O que esperar da internet diante de tantas transformações?
Podemos esperar várias formas de acesso em único meio, com os serviços que normalmente precisamos, como banda larga, TV e telefonia, por exemplo. Convergência é palavra chave para uma nova fase de integração, interatividade e mobilidade.
Investimentos na estrutura da internet estão ampliando uma plataforma global que dá suporte à mobilidade e banda larga, sem restrições de tecnologias, provedores ou equipamentos. Pense em aplicações multimídia, baseadas no uso de protocolo orientado a pacotes de dados, compatíveis com a internet.
Operadoras de telecomunicação estão investindo alto nesse modelo de negócio, em busca de maior participação de mercado e novas receitas com otimização do custo operacional e integração de vários serviços em uma única rede.
Essa convergência trará uma nova forma de acesso à rede. Como poderemos ter interatividade com ela, pense que nesse plano a rede conectará pessoas, muito mais do que dispositivos.
Alguns indicadores importantes podem ajudar a entender as ações em busca deste objetivo. A receita de sistemas puramente IP em 2005, segundo o Gartner, alcançou US$ 903 milhões, 32% acima dos US$ 686 milhões movimentados em 2004. Por outro lado, as vendas de sistemas tradicionais de comutação por circuito caíram 32%, de US$ 1,4 bilhão em 2004 para US$ 999 milhões em 2005.
Os sistemas híbridos deverão atingir 30% de crescimento e alcançar US$ 2.8 bilhões em 2006.
Hoje as operadoras de telecom suportam serviços de voz (comutação de circuito) e dados (internet) em plataformas/redes diferentes. A maior parte da receita (85%) vem do serviço de voz, porém estudos projetam um crescimento dos serviços de banda larga (dados), quem podem chegar a responder por até 65% de toda receita, enquanto serviço de voz ficaria em apenas 35%.
Isto faz da internet (IP) cada vez mais um modelo de negócio sustentável às aplicações convergentes, com muito mais eficiência do que uma rede de serviços baseados em circuitos. Em resposta a essa necessidade de convergência e para unificar “dados, voz e imagem” em uma única rede, encontramos as “Redes de Próxima Geração” ou NGN/IP (Next Generation Network), ou ainda uma rede uniforme e independente onde qualquer serviço tem integração com mobilidade e interatividade.
A NGN permite que serviços de escolha sejam entregues aos usuários de forma simples. Ou seja, através de uma única rede e de um único acesso (não importa o dispositivo), os usuários poderão ter serviços de voz, dados e imagem como telefonia IP, IPTV (TV a cabo), VoipCel e vídeo sob demanda, além de uma gama de novos serviços de interatividade.
Implementar uma infra–estrutura única de rede convergente para fornecer serviços de voz, dados e imagem – em contraste com as atuais plataformas independentes que existem – representa redução do custo operacional e de manutenção.
Em uma NGN encontramos essa vantagem de redução operacional no caso do VoIP trunking ou IP Trunking. Redes NGN de diferentes operadoras podem trocar tráfego entre si através de uma simples interconexão, independente de suas localidades. A rede IP age como uma ponte de comunicação entre as duas NGNs, para o envio ou recebimento de tráfego.
O coração da NGN, o que controla toda essa estrutura, desde suas aplicações, roteadores convergentes, servidores e gateways é o que chamamos de plataforma “SoftSwitch”, ou rede de serviço inteligente. Ela é responsável pela interoperabilidade de todos os elementos da rede, como a comunicação dos protocolos e serviços (Proxy/Sip, H323, Proxy/RTP, IP centrex e Billing). Esta plataforma gerencia e determina o funcionamento da rede NGN e suas aplicações e gera o serviço de rede multimídia onde trafegam serviços inteligentes.
Na prática, as redes NGN vão entregar ao usuário várias formas de acesso em único meio. Ou seja, você não mais precisará de vários fornecedores. Um único fornecedor poderá dar acesso a todos os serviços que você necessite, como banda larga, TV a cabo, telefonia e até mesmo TV aberta.
Esses serviços já existem alguns países, bem além do que conhecemos hoje no Brasil como o VoIP. No Japão, por exemplo, o usuário já pode assistir TV pelo celular e baixar MP3. Pode também ver em tempo real na tela do telefone a pessoa com quem conversa. Tudo isso com alta qualidade e desempenho da conexão.
A primeira operadora a oferecer um serviço de total convergência, dentro de que chamamos triple play, poderá se a Telefônica, pois tem investido e testado novas aplicações para a transmissão de TV por ADSL. As estratégias das operadoras não são declaradas e consideram o fato de que este mercado ainda não está regulamentado pela Anatel.
Imagine você preso em um congestionamento e o jogo que você está louco para assistir na TV prestes a começar. Você simplesmente conecta, através do seu celular, a sua conta de acesso e seleciona o canal onde vai passar o jogo. Pronto, você já está assistindo. Não é tão bom como na tela grande da televisão, mas é o melhor que se pode ter naquele momento.
A maioria das operadoras já desenvolve produtos para esse mercado e implementa suas redes NGN. O ROI agressivo, ou seja, retorno rápido de capital de investimento, permite alcançar e alavancar uma gama maior de clientes. O VoIP é apenas o começo de toda essa convergência e o melhor ainda está por vir. [Webinsider]
Fernando Canuto
<strong>Fernando Canuto</strong> (fcanuto@tmais.com.br) é gerente de rede NGN da <strong><a href="http://www.tmais.com.br/" rel="externo">Tmais SA</a></strong>
4 respostas
G3 Telecom
bio chips associação dos hospedeiros involuntarios.sintomas de um hospedeiro provocado por quadrilha de pernambuco atraves da radio frequencia. na cabeça coluna e pescoço aquecem e endurecem .nos olhos fazem piscar,ressecam dando sono,dão choque e acordam.voce so dorme 4 horas por dia isso ja ha cinco anos .nariz fazem espirrar,fecham como se fosse adenoide.preciso de ajuda qualquer tipo de colaboração .que seja investigado isso em pernambuco.ajuda financeira e tecnologica.visite google groups,pesquisem carlos rodrigues bio chips temos mais materias ao assunto precisamos de um mundo com mais liberdade igualdade e fraternidade.
precisamos da vossa colaboração nos seguintes aspectos:1- como bloquear a radio frequencia??
temiquipamento no brasil??
preço e comercial??que tipo de orientações poderiam fornecer??precisamos de uma sociedade com mais liberdade igualdade e fraternidade.
Primeiramente para que as operadoras possam oferecer novos serviços integrados a uma unica via de acesso para o usuário, fica claro que deve-se realizar investimentos de infra-estrutura interna, substituindo os atuais equipamentos PSTN, baseados em Switching, para equipamentos baseados na plataforma IP,
Hoje há disponível no mercado, vários fornecedores com soluções prontas, IPTV, Voip, etc.., cujos equipamentos já encontram-se preparados para interagir com esta nova tecnologia, porém são implementados com limitações devido a conversão para o sistema atual,
A partir de 2007, prevejo que teremos inumeros investimentos das operadoras atuais (Telefonica, Telemar, BrT) na modernização da infra-estrutura interna, a fim de oferecer ao cliente uma vasta gama de serviços e assim aumentar e concentrar as receitas em diversas áreas.
A diversidade de novos serviços e produtos de valor agregado propiciada pela evolução das telecomunicações em todo o mundo levou as empresas a se equiparem com soluções tecnológicas robustas e eficientes, capazes de suportar a cobrança de seus serviços, tornando-as mais competitivas, sem riscos de perdas de receitas. Porém, não podemos deixar de observar que a qualidade da conexão de Internet no Brasil ainda deixa muito a desejar para que o projeto possa seguir a passos largos. Ainda observo que mesmo as novas tecnoligias por mais exelentes que sejam, não são aproveitadas totalmente devido a baixa qualidade de banda na nossa rede de Internet. Isso faz com que as soluções lançadas ao mercado não sejam totalmente absorvidas pelas classes que mais deveriam ser beneficiados. Se aproximadamente 65% das conexões de Internet nacional são adquiridas pelo sistema ADSL das operadoras. E esse sistema tem uma taxa alte de latência que em certas regiões chega a ser absurdas. Certamente não será possível atualizar as forma de comunicação até que esta base de trafego seja ajustada. Na minha opnião pessoal antes de se desenvolver uam nova solução de serviços, é preciso assumir que a qualidade de banda é totalmente fora do aceitavel. Sendo assim, primeiro atualizamos a via de tráfego ( Internet) e depois colocamos novas soluções de serviços a circular por ele. Veja de seguinte forma: Uma conexão de banda onde se adquire XX valor de conexão e na verdade recebe-se 20% a 35% no máximo, não poderá jamais sustentar novas soluções. Obrigando a quem bem puder migrar para novas fontes de conexão mais seguras e justas sobre o contratado. Ai sim, poderemos usar as tecnologias de ponta como se deve.