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Hoje, todo mundo pode produzir e divulgar conteúdo multimídia via internet. Não é à toa que muita gente está vivendo feliz a fase do podcasting.

Facilidade para produzir + baixo custo + facilidade para divulgar + facilidade para o público-alvo carregar e ouvir quando quiser = vamos ver o que dá.

Eu mesma encaixo um ou outro na minha rotina diária, usando ?espaço e tempo? antes só disponível para outras atividades. Mas nem todo mundo é assim e a popularização dos podcasts deixa a desejar. O que não significa que a mídia não tenha potencial para se desenvolver.

Segundo dados da empresa de pesquisa americana Emarketer, os investimentos em propaganda dentro dos arquivos de podcast nos EUA só tendem a crescer. Só para 2008, estão previstos gastos de US$ 240 milhões. É um valor impressionante perante os US$ 80 milhões efetivamente registrados em 2006.

Para 2010, estima-se que o público de podcasts será de 15 milhões de ouvintes naquele país. Mesmo no Brasil, formas de incentivo e ganhos com podcasts começam a acontecer. Caso do Digestivo Cultural, que depois de testar versões beta promete lançar uma novidade musical com apoio da Livraria Cultura.

Hoje, podcast é quase uma obrigatoriedade para meios de comunicação variados, uma expansão natural da oferta das emissoras tradicionais de rádio, espaço para experimentação ou conteúdo extra oferecido por blogueiros.

A mídia é tudo isso e muito mais. Ela promete e exige adaptação de profissionais de comunicação. Afinal, a exemplo do que aconteceu e acontece com os blogs, vai muito além da compreensão tradicional de mídia de muitos jornalistas e publicitários.

Exemplos? A empresa de educação a distância Educartis tem usado podcasts não só para disseminar notícias, mas, também, como ferramenta de interatividade. Ela incentiva participações ao vivo do público em programas sobre o seu prêmio em educação. Aliás, educação tem se mostrado um setor sensível ao uso dos podcasts. Não só como recurso pedagógico, mas na exploração de novos modelos de negócios.

Em relação ao primeiro quesito, basta saber que universidades de primeira linha nos EUA, como a UC Berkeley e Stanford já oferecem cursos completos via podcast.

E não são as únicas. No Brasil, a discussão sobre as melhores formas de utilizar os podcasts segue firme. Coisa possível de constatar em uma pesquisa rápida por ?podcast e educação? no Google.

Novos modelos de negócios também surgem com facilidade no setor, especialmente relacionados ao estudo de línguas. Caso dos empreendedores Jeff McQuillan e Lucy Tse, professores americanos de inglês que viram no podcast um grande filão.

Criadores do English as a Second Language Podcast para estudantes estrangeiros e do TOEFL Podcast para o exame de proficiência, eles oferecem arquivos gratuitos de conversação que dão uma perfeita noção da cultura e da pronúncia local. Para os interessados em aprofundar a lição, são vendidos programas de estudo e serviços extras. Também não estão sozinhos. Outras línguas chegam via podcast.

E por que não usar podcast para ir além do entretenimento, informação e ensino de línguas? Há oportunidades como treinamentos para funcionários ou ações de endomarketing, por exemplo.

Aliás, o segmento corporativo segue carente da oferta de conteúdo neste e em outros formatos. Fato relembrado por muitos geradores de conteúdo (veja opinião do blogueiro Cardoso.

Atenta à demanda nos Estados Unidos, a Forrester Research já vende estudos para estas novas empresas com informações sobre como desenvolver produtos adequados para cada audiência. E você já preparou o seu podcast de hoje? [Webinsider]

Avatar de Gabriela Simionato Klein

<strong>Gabriela Simionato Klein</strong> (gaby@mindsell.com) é jornalista, radicada nos Estados Unidos e também escreve no blog <strong><a href="http://www.debaixodaminhapele.blogspot.com" rel="externo">Debaixo da minha pele</a></strong>

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7 respostas

  1. Bem vindos ao novo mundo, onde o que era velho se recicla, onde o que era impossível se concretiza e o que era medido apenas em fracoes de tempo, passam a ser também medidos em bits.

    Viva a tecnologia!

  2. Interessante como antigas práticas podem ganhar com novas tecnologias e hábitos. Parace que voltaremos a ver aquelas cenas de pessoas falando sozinhas em outro idioma, ou isso é coisa de filme?

    Io non parlo molto bene Italiano
    Arrivederci!

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