A Cisco divulga durante o Ciab Febraban 2013 os resultados do Brasil de estudo sobre a experiência e expectativas dos clientes dos bancos de varejo quanto ao uso da tecnologia. O relatório global Cisco Customer Experience Report revela o desejo dos consumidores por uma experiência bancária mais personalizada para ajudar a simplificar a gestão de suas finanças em múltiplos canais, incluindo Internet, telefones celulares, telefones fixos, videoconferências e agências bancárias. O relatório também analisou as opiniões a respeito da privacidade de suas informações pessoais e o valor das ferramentas de gestão financeira que eles usam diariamente.
Os consumidores identificaram os atributos mais importantes ao interagirem com sua instituição ou assessor financeiro, tais como:
- Disponibilidade (63% no mundo e 70% no Brasil);
- Competência (65% no mundo e 66% no Brasil);
- Eficiência (68% globalmente e 69% no Brasil).
Os consumidores indicaram estar dispostos a fornecer mais detalhes sobre seus hábitos financeiros e utilizar os bancos como assessores mais ativos em troca de maior proteção contra roubo de identidade (83% no mundo, sendo que no Brasil este percentual chega a 92%), maior economia (para 80% no mundo e 91% no Brasil), serviços personalizados (78% no mundo e 92% no Brasil) e maior simplicidade (56% no mundo e 77% no Brasil) na gestão de suas finanças.
No Brasil, 85% dos consumidores expressaram o desejo por sistemas automatizados de assessoria ou recomendações financeiras, enquanto 87% indicaram que se sentiriam confortáveis em receber recomendações sensíveis à localização em seus dispositivos móveis. A maioria (71% no mundo e 79% no Brasil) indicou sentir-se confortável com o crescente uso de comunicações virtuais, além das conversas financeiras feitas pessoalmente.
No geral, o relatório demonstra o interesse dos consumidores por conexões mais relevantes e de maior valor nos bancos de varejo, facilitadas pela Internet of Everything (IoE) (Internet de Todas as Coisas). A Cisco recentemente publicou os resultados da análise econômica, que identificaram os setores bancários e de seguros como sendo os segmentos posicionados para capturar até 9% dos US$ 14,4 trilhões dos resultados gerados ao longo da próxima década à medida que empresas do setor privado nesses segmentos aproveitam as vantagens de inovações possibilitadas pela Internet de Todas as Coisas.
Destaques
O relatório global, realizado no começo de 2013, inclui respostas de 1.514 consumidores e 405 profissionais bancários, em 10 países: Alemanha, Brasil, Canadá, China, Estados Unidos, França, Índia, Japão, Reino Unido, Rússia. O relatório analisou as opiniões sobre como e quando os consumidores desejam interagir com seus bancos, em diversos canais, em atividades que vão do monitoramento de contas à aquisição de aconselhamento financeiro.
A maioria (92%) dos consumidores brasileiros deseja obter serviços financeiros pessoais simplificados
- Serviços personalizados que os consumidores desejam que seus bancos ofereçam: 92% indicaram um desejo por maior segurança contra roubo de identidade, 91% desejavam receber aconselhamento sobre como aumentar suas economias, 93% requisitaram mais educação financeira, e 70% queriam uma avaliação de sua situação financeira em comparação a outros clientes.
- Habilidade dos bancos em fornecer serviços financeiros pessoais: somente 52% dos consumidores brasileiros acham que seus bancos têm informações suficientes para oferecer serviços pessoais, enquanto 90% dos bancários creem ter informações pessoais suficientes sobre seus clientes.
- Impressões digitais para maior segurança: 78% dos clientes brasileiros prefeririam fornecer a seus bancos suas digitais ou outras informações biométricas para autenticar transações financeiras para proteção contra perigos, tais como roubo de identidade. Globalmente, 61% dos consumidores prefeririam compartilhar dados biométricos, sendo que os consumidores japoneses e os chineses são os menos e mais propensos, com 33% e 94%, respectivamente.
- Gestão financeira simplificada: 77% dos consumidores brasileiros forneceriam informações pessoais adicionais para que a gestão de suas finanças fosse mais simplificada. No entanto, 70% dos consumidores brasileiros não desejariam que seu banco compartilhasse suas informações pessoais fora do banco, mesmo que isso melhorasse a qualidade dos serviços em outras áreas.
Predisposição dos consumidores brasileiros para compartilhar informações pessoais com bancos
Maioria dos consumidores brasileiros está virtualmente conectada ao seu banco
- Predisposição a reuniões virtuais: 79% dos consumidores brasileiros sentem-se confortáveis ao se comunicarem com seus fornecedores financeiros através de tecnologia, como SMS, e-mails ou vídeo, em vez de encontrá-los pessoalmente. Globalmente, 7 em cada 10 consumidores e 92% dos profissionais bancários sentem-se confortáveis para se comunicarem via tecnologia virtual.
- Até mesmo hipotecas e empréstimos poderiam ser gerenciados virtualmente: mais de dois terços dos consumidores brasileiros (86%) se sentiriam totalmente confortáveis ao fecharem um empréstimo ou hipoteca através de recursos tecnológicos, como vídeo, para se comunicar com seu banco.
- Computadores são preferidos em vez de smartphones para comunicação por vídeo: somente 39% dos consumidores brasileiros prefeririam uma conversa por smartphone a uma conversa por vídeo com os profissionais bancários, enquanto a maioria (61%) preferiria fazê-lo por meio de um laptop ou desktop.
- A presença física ainda é importante, especialmente para captar novos clientes: 76% dos consumidores brasileiros abririam uma conta com um banco totalmente virtual, caso ele oferecesse serviços melhores e mais seguros – enquanto que 60% dos consumidores globais abririam contas em bancos virtuais.
Para conhecer os dados globais do estudo, acesse: http://newsroom.cisco.com/documents/10157/1142732/CiscoCustomerExperienceReport_for_Retail_Banking_Global.pdf
[Webinsider]
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Vicente Tardin
Vicente Tardin (vtardin@webinsider.com.br) é jornalista e criador do Webinsider. É editor experiente, consultor de conteúdo e especialista em gestão de conteúdo para portais e projetos online.