A social media pode mudar a educação?

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Na minha opinião, sim. Com todos os movimentos, discussões e oportunidades que já existem no exterior no que se refere à educação (em todas as suas formas) num mundo conectado, na chamada ?social media?, ou rede social na web, presente em sites como Orkut, Facebook, Linkedin, YouTube, o microblog Twitter, o mundo virtual do Second Life e em muitos outros que, certamente, aparecerão poderá estar o grande diferencial de uma estratégia de aprendizado via e-learning a partir deste ano. E vai ser preciso estar preparado para acompanhar.

Claro, não digo que serão usados exatamente esses sites que mencionei, por questões de privacidade e segurança nos meios virtuais (um pouco de criatividade e inovação não fariam mal, heim?), mas ferramentas gratuitas como Plone ou Dolphin, por exemplo, podem cumprir o mesmo papel.

Além disto, é preciso pensar até que ponto seria interessante para uma empresa, uma universidade, um curso, enfim, criar sua própria comunidade online em vez de usar essas ?grandes marcas?, já reconhecidas, em suas estratégias. É algo a ser analisado com critérios. Seja como for, o fato é que o mundo educacional, em empresas ou escolas e universidades, ainda não se deu conta da revolução que acontece no mundo lá fora – o virtual.

Entretanto, eu, particularmente, adoraria poder ver uma dessas conhecidas redes sociais numa experiência completa em e-learning, com comunidades agregadas a cursos, compartilhamento de conhecimento em tempo real e colaboração feita de forma ágil e dinâmica (isto é, sem e-mails), além da própria interação social que tais serviços permitem. Você pode imaginar a diferença que tal fato faria no seu aprendizado?

Pois bem, 2008 pode ser o ponto de mutação neste tema, tão em evidência no exterior neste momento.

Minha razão para acreditar? Simples, pois tem a ver com a própria maneira como nós, indivíduos neste mundo moderno, nos reunimos e convivemos atualmente. E, outra coisa bem importante, hoje qualquer um pode ser seu próprio autor, seu próprio “produtor de conhecimento? ou informação e isso pode ser visto como um imenso avanço na forma como as pessoas aprendem!

Ou, para ser mais claro, basta pensar em quem você conhece: talvez você possa chegar a contar nos própros dedos quais, dentre seus amigos, colegas de trabalho e conhecidos não fazem parte dos serviços de Web 2.0 mencionados neste post. Bem provável que sejam poucos (ou que tenha menos), não é verdade? Ademais, com a disponibilidade de blogs, wikis, ?sites-software sociais? de fácil uso etc, um número cada vez maior de pessoas interage suficientemente bem com a internet.

Por outro lado, acredito que o e-learning precisa ser facilitado, adaptado e tornado mais atraente aos participantes de uma forma geral. Sejam treinamentos no horário de trabalho, na empresa, sejam cursos independentes, de formação complementar.

Afinal, se já está mudando a forma como as ações de marketing acontecem no mundo real, além da maneira de se fazer negócios, é bem possível que em breve a educação e a nossa maneira de desenvolver e compartilhar o conhecimento passe, sem nenhuma dúvida, pelas mudanças que começaram a ser provocadas por essa tão falada e interessantíssima “social media”. [Webinsider]

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Avatar de Alexandre Bobeda

Alexandre Bobeda (@dezbloqueio) é redator, professor, designer instrucional, autor publicado. Criou o dezbloqueio conteúdo & ideias.

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2 respostas

  1. Olá Alexandre, obviamente como uma aficcionada por social media, já inscrevi seu blog em meu Google Reader.
    Sobre o e-learning e social media juntos, acredito que possam ser duas ferramentas complementares para o aprendizado 2.0 que hoje vemos.
    Imagine aulas em sala e o professor disponibilizar discussões em sua comunidade, é algo interessante, mesmo para o mal, pois críticas seriam muito benéficas, por exemplo, para melhorar o conteúdo das aulas (se for possível tal alteração).

    Eu realmente defendo que hoje o aprendizado converge para esse sentido. Se utilizamos os depoimentos de pessoas em alguma comunidade de viagens, para definirmos o nosso, porque não discutir sobre pontos muito mais complexos?

    Salve esse teu texto, quem sabe daqui a pouco tempo você terá que colocá-lo no pretérito…

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