Em meio aos inúmeros compromissos que assumimos, você já percebeu que existem momentos em que tudo parece estar prestes a explodir? E que o único desejo é o de parar um pouco ou, até mesmo, sumir do mapa? Enquanto vamos assumindo diversas atividades, não percebemos que muitas acabam roubando o tempo que deveria ser dedicado a outras.
É preciso, por exemplo, ter um tempo para cuidar da saúde do corpo físico. Na prática, essa é a primeira atividade que cortamos em favor de outras, principalmente as profissionais e sociais. Dedicar um tempo, mesmo que pequeno, para parar e ficar em casa pensando em absolutamente nada, reorganizando a mente, é algo essencial.
A mesma necessidade de ?parar? um pouco durante a semana também deveria ser aplicada na nossa vida, pensando-a como um todo. Essa é a hora de ?podarmos? algumas atividades, analisando se com isso elas ganharão força ou se tornarão irrelevantes. Essa poda não apenas fortalece o que estamos realizando de forma acertada, como também ajuda a eliminar ?galhos? que cresceram tortos, desordenados.
Nestas épocas de poda também percebemos que algumas companhias são melhores e mais saudáveis para termos sempre ao nosso lado, ao contrário de outras. O ?diga-me com quem andas, que direi quem és? é uma grande verdade. Nos nossos relacionamentos devemos buscar a política do ganha-ganha. Se alguém sai perdendo nessa brincadeira, algo não deve estar indo muito bem.
Na ?poda? também é importante termos humildade, para analisar friamente aquilo que é possível melhorar nas nossas atividades pessoais, profissionais, familiares e também sociais. É importante darmo-nos a chance de experimentar a ?sensação do recomeço? ou, como definiu o escritor César Romão, a ?energia do primeiro dia?.
Você se lembra da energia do seu primeiro dia de trabalho? E o primeiro dia de um namoro? O primeiro dia de uma viagem que você tanto sonhou? O primeiro dia de vida do seu filho? São dias que possuem uma energia diferente. O resgate dessa energia é o que devemos buscar nas ?épocas de poda?, quando paramos para pensar sobre como andam nossas relações, tanto a que mantemos com a nossa vida, como também a que devemos manter com a nossa consciência. [Webinsider]
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Eduardo Zugaib
Eduardo Zugaib (falecom at eduardozugaib.com.br) é profissional de comunicação, escritor e palestrante motivacional. Sócio-diretor da Z/Training - Treinamento e Desenvolvimento.
4 respostas
Esqueci de completar:
E esse tempo que vcconseguiu tirar do trabalho agora é dedicado a voce mesmo e sua família, reflete em descanso, prazer no trabalho, ideías novas, etc…
Devemos dar prioridae a nossa FAMILIA, sempre. Não devemos tirar horas dela para o trabalho. Claro que as vezes é necessário e interessante, mas não deve ser uma constante e muito menos o normal de acontecer.
Lá na frente vem a recompensa ou o prejuízo (desacertos familiares, divórcios, filhos que não respeitam os pais, saúde, etc…)
PRESENTE: Essa palavra já é por si só o PRESENTE em tempo real; Sempre vivemos para o amanhã!
Jogamos sempre para o futuro nossas alegrias e ansiedades, sem dar chance ao PRESENTE de nos presentear… Com uma pessoa amiga ou amada, um bate papo sem a seriedade dos negócios.
Esquecendo a importância do PRESENTE agora onde não o vivemos por nossas vidas serem tão ocupadas com as tarefas dos homens.
A vida muitas vezes é como a montanha mais alta do mundo, onde lutamos muito para chegar, e quando chegamos ao olhar para o céu para contemplar nossa conquista, DEUS ou qualquer entidade em que acreditamos deixa descer das nuvens uma aranhazinha com seu fio de teia e pousar suavemente em nosso nariz, como que dizendo que sempre há algo além de nós e isso é bom, por que nos estimula a continuar.
Aprendemos, também, que a descida da montanha é mais difícil que a subida (não menos nobre), pois precisa músculos mais fortes e resistentes para descer com toda bagagem que trazemos e não podemos nem deixá-la para trás ou deixar cair no abismo de nosso ser.
Sendo assim, peço que reflitam em três coisas ?PAZ, HARMONIA E ADMINISTRAR A ANCIEDADE, com esses três pilares poderemos montar um cavalete e alcançar a felicidade que é tão efêmera e volátil, mas é bom que a seja, por que daremos mais valor a ela quando ela chegar sutilmente, sem percebermos e nos sentirmos em ?Estado de Felicidade?.
Jorge Braga
jorgelbraga@gmail.com
Eu estou passando por isso agora mesmo Eduardo, acho bacana o que escreveu nesse artigo. Estou passando pela fase quero sumir do mapa como você descreveu.
No primeiro semestre de 2008 acabei pegando muitos freelas pra fazer e acabei me sobrecarregando até praticamente ficar doente; os preços que passei foram muito baixos, o prazo ultrapassaram em muito a expectativa, e acabei numa pior até mesmo de saúde, pois não pude dividir o trabalho com ninguém.
Talvez meu mérito seja que nunca deixei de freqüentar as aulas de dança – q adoro.
Agora que estou sem freelar estou aproveitando cada momento com minha família, saindo com amigos, lendo livros pra espairecer, etc.
Sem compromissos com o trabalho na agência nos tempos livres. Só fazendo coisas pra curtir mesmo, e como isso é importante!
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Rúbia