A recém criada rede social do Bambu* é um ponto de encontro de pessoas e comunidades de prática e rede de informações, relacionamentos e divulgação para agricultores, pesquisadores, botânicos, arquitetos, engenheiros, artistas, construtores, designers, decoradores, ecologistas, artesãos, gastrônomos, músicos, médicos, educadores e todos os interessados no cultivo e produção, no manejo sustentável, no consumo consciente ou na utilização variada, profissional ou amadora, do bambu, milenar planta multiuso que tem mais de 1.200 variedades e mais de 4.500 utilizações catalogadas em todo o mundo.
O bambu tem surgido como alternativa viável para iniciativas no campo da geração de renda e do empreendedorismo social no desenvolvimento local por conta de seu crescimento rápido em todas as regiões do Brasil aliado a uma multiplicidade de usos que vão desde o artesanato caseiro até a utilização na construção civil.
Um dos exemplos dessas iniciativas é o programa Desenvolvimento do Ciclo do Bambu no Brasil, criado em Minas Gerais com apoio da Fundação Avina em parceria com a Vale do Rio Doce.
Outro exemplo é a criação de uma rede nacional de pesquisas do bambu no CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, que aportou recursos de R$ 1 milhão e 800 mil para apoiar projetos de pesquisa e desenvolvimento que busquem a inovação e a difusão de conhecimento ambiental e de tecnologias de utilização dos bambus nos setores da construção civil, da indústria de móveis e de outros artefatos.
Em apenas 30 dias de existência a rede social do Bambu já congrega mais de 180 integrantes entre pesquisadores e professores com doutorado e mestrado no assunto, além de arquitetos, paisagistas, plantadores de bambu, músicos, artesãos e designers, de países como Colômbia, Equador, México, EUA e Inglaterra.
A rede social do Bambu se expande rapidamente pelo perfil multidisciplinar, informal e colaborativo, conta com representantes de toda a cadeia produtiva e também atrai interessados dos mais variados como estudantes, guias de turismo ecológico, ambientalistas e ativistas do desenvolvimento sustentável.
Como em outras redes, cada membro pode manter um blog, incluir fotos (já foram incluídas mais de 500), vídeos e criar suas próprias comunidades e fóruns de discussão, sempre como tema aquele que, segundo o professor Khosrow Ghavami, será o material do século 21.
A rede social do bambu remanescente
Nota do editor: a rede social mencionada acima não está mais ativa, mas atualmente há o grupo Rede Social do Bambu, no Facebook.
[Webinsider]
http://br74.teste.website/~webins22/2017/03/22/kpis-de-redes-sociais-em-3-passos/
http://br74.teste.website/~webins22/2017/04/12/os-taxis-perderam-capacidade-de-serem-regulados-pelo-consumidor/
3 respostas
Peço o favor de indicar o local mais próximo de angra dos reis que venda mudas de bambu cana da índia o similar . agradeço essa informação com urgência obrigado
Caro Ejídio,
Estão integrados na Rede uma parcela considerável de ambientalistas e permacultores.
De outra parte, mais de uma centena de trabalhos acadêmicos sobre bambu foram produzidos nos últimos anos. Todos apontam para uma perspectiva de preservação ambiental na sua utilização.
Não se deve colocar no mesmo saco, no entanto, com os trabalhos sobre a fibra de bambu que é um engodo de marketing. Em poucas palavras: o nome correto é viscose (e portanto pode ser feito com qualquer celulose) e é altamente poluente. Querendo saber mais leia aqui:
http://bamboo.ning.com/profiles/blogs/a-fraude-das-falsas-fibras
Um abraço!
Egeu Laus
Achei muito interessante este projeto. E quanto ao meio ambiente?