Estamos cercados de alguns mitos complicados devido à nossa eterna arrogância de animais mais complexos do planeta que querem a cada geração ser especial entre outras e achar que agora há algo muito diferente no ar.
Sempre há algo especial, mas nunca de um jeito completamente novo, que já não tenha ocorrido em diversos outros momentos na história dos humanos no planeta.
Assim, me parece que:
Não somos a sociedade do conhecimento
Somos mais uma, menos equilibrada que muitas outras anteriores, que já foram mais pacifistas, ecológicas, integradas e humanas.
Não somos a sociedade de informação
A quantidade deve ser sempre feita em proporção ao número da população do planeta. Nunca fomos tantos (quase 7 bilhões) e é natural que cada vez tenhamos mais e mais dados para transformar em informação, conhecimento.
Portanto, somos mais uma geração nessa eterna produção contínua e cada vez maior de conhecimento. (Lembro que quando surgiu o livro, os iluministas também se consideravam na sociedade do conhecimento.)
Talvez seja melhor gravar um CD e de tempos em tempos, colocar para tocar a cada geração, uma espécie de hino à falta de humildade:
Somos nós a sociedade do conhecimento e da informação!
Não estamos evoluindo
Tecnologias e tudo que está em torno não significa evolução. São respostas às demandas básicas ou supérfluas da nossa sociedade.
Evoluir me parece que se trata de ganhar mais equilíbrio com o meio, com os outros, com nós mesmos e nesse quesito, me parece, que estamos levando nota baixa.
Note que país mais rico (materialmente) do planeta é o mais pobre em exemplos de humanidade (ou você é perdedor ou vencedor) para com eles e para com os outros.
Será este o exemplo a ser seguido?
O planeta está morrendo?
Não, não está. O planeta já passou por crises muito piores, quando recebeu um meteoro enorme pela proa, na qual morreram todos os dinossauros e só sobraram aqueles dos filmes do Spielberg.
Quem está ameaçada é a espécie humana, que, se desaparecer, a Terra saberá trazer de volta novos animais e espécies menos agressivas que a nossa.
Por fim, ninguém é dono da verdade
Não existe realidade, mas apenas aproximações desta, a partir, sempre, de comparações do que vemos agora com muitas fontes, do que ocorreu no passado, de como se desdobrou lá e como pode ser que ocorra aqui.
Qualquer outra tentativa é procurar um submarino único em jogo de batalha naval.
Ou seja, me parece, que muito mais do que sociedade do conhecimento, ou sociedade da informação, vivemos em mais uma sociedade da arrogância, uma característica, aliás, da verdadeira falta de informação e de conhecimento do que realmente somos.
E contra ela, me desculpem, não há tecnologia que dê jeito! É uma questão de resgatar a gestão da sabedoria, algo cada vez mais fundamental, mas, infelizmente, ainda não valorizada no dito mercado. Concordas? [Webinsider]
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Carlos Nepomuceno
Carlos Nepomuceno: Entender para agir, capacitar para inovar! Pesquisa, conteúdo, capacitação, futuro, inovação, estratégia.
32 respostas
Desde quando Informação significou Conhecimento?
Desde de nunca! Tenho um uma Barsa na estante que só fica lá, parada…
Tenho 35 anos e aos 14 fazia meus próprios brinquedos manualmente, fiz um simulador de carrinho de corrida mecânico, fiz um fliperama em tamanho real de madeira, assim como outras milhares de coisas incriveis que o cérebro de um garoto do interior consegue gerar!
Hoje fico assustado quando vejo o meu irmão mais novo apodrecendo na frente do computador assimilando aqueles milhares de conhecimento pronto
e na hora de conversar balbúcia meia dúzia de palavras…
Além de Fotógrafo sou DJ tambem, e faço festas pra adolecentes em apartamentos de luxo e condomínios fechados da minha região, ou seja classe média e alta.O que eu e minha turma ouvia-mos era Paralamas, legião,Engenheiros,Plebe Rude, e milhares de bandas que sonhavam em mudar o mundo! Sabem o que 99% desta geração ouve?
Pasmen, só ouvem Funk e de péssima qualidade,
sim ,por que existe sim funk de boa qualidade também!
O que a minha geração de 80 fez? O que a geração paz e amor de 70 fez? O que esperar de um geração que canta cada um no seu quadrado?
Tecnologias não significam evolução. ?Decifra-me ou te devoro?
Eu diria: ?conheça a ti mesmo ? ou te devoro.
Razão pela qual mergulhamos na ignorância.Nós na verdade não somo evoluidos e sim arrogantes! Sem mais
Tecnologias não significam evolução. São respostas às demandas básicas ou supérfluas da nossa sociedade. Evoluir se trata de ganhar mais equilíbrio com o meio e com os outros. Nesse quesito estamos levando nota baixa.
?Decifra-me ou te devoro?
Eu diria: ?conheça a ti mesmo ? ou te devoro.
Razão pela qual mergulhamos na ignorãncia.
O número de pessoas preocupadas e que tem acesso a esta discursão representam muito pouco o pensamento humano.
Marcos Aurelio
Eu gostei muito do que eu li!
E concordo com tudo isso.
Nós na verdade não somo evoluidos e sim arrogantes!E é essa arrogância que nus inpede de evoluir de verdade!
Parabems a quem criou essa matéria.
O que é certo hoje, é que , ter uma tecnologia nas mãos é apenas vaidade e produto de uma mídia interessada em cada vez mais alienar. Se somos a sociedade da informação não sei se é lícito afirmar, ou somos a sociedade que busca a informação, mas pra que? se toda esta é tranformada em produto comercial.
A necessidade do homem moderno não é uma necessidade de fato e sim consequencia de um produto que extrapola o moralismo e a ética em busca de resultados e resultados começam por cifras para eles.
O que estamos vivendo é apenas a episteme do nosso tempo como afirmava Michel Foucault, o poder discursivo da mídia é tanto que não há como se refugiar do avanço Tecnológico, assim como esse avanço que se deu a partir da 2ª guerra mundial, temos também a guerra da miséria travada entre os poderosos do mundo.
Olá Nepomuceno:
De fato, olhando o mundo como se estivéssemos do lado de fora, numa visão mais filosófica do que participativa, penso que o ser humano nunca esteve tão perdido!
Parece que a Humanidade, talvez por enfrentar o grande mistério de si mesma, essência e existência, se perdeu pelo caminho, e por ora vejo que é necessário um movimento de resgate para o que nos é óbvio!
Por exemplo: respirar é óbvio, não ingerir venenos é óbvio, paz é óbvio, amor é óbvio, olhar o outro é óbvio…porém, o ser humano é um paradoxo interminável…esquece da sua finitude, da sua efêmera existência e ao ir atrás do que não é esencial, disperdiça a vida, e destrói o que há de mais sagrado!
Que pena!
Excelêntes reflexões, tanto do autor quanto dos leitores. Ajuraram-me bastante minha Monografia.
Cordialmente,
Stelma
Muito me honra poder emitir minha opinião em um assunto sobre o qual reflito muito.
O homem evoluiu, mas se distanciou de suas ligações com a natureza. Qualquer religião a que os companheiros façam parte ou sigam, convenhamos que a raça humana não pode estar mais distante dos ciclos naturais que são perfeitos.
De que adianta ter a tecnologia, se desprezamos a vida animal e vegetal (sem falar da vida humana)?
Por que somos tão evoluidos, se tudo que desejamos é ter muito dinheiro (e na maioria dos casos nunca é o bastante)?
Por que estaríamos sozinhos no universo, se este é inimaginavelmente grande?
São perguntas que remetem a um conflito que se faz muito claro no dia a dia: inteligência x instinto. Já ouvi falar que somos um acidente da natureza. Para mim é bem provável…assim que descobrimos que a pedra destrói aquilo que nos incomoda…que o fogo afugenta os predadores…nunca mais paramos. Pedra lascada, polida, trabalho em metais, pólvora, combustão, foguetes, energia nuclear, massive ordinance air blast (MOAB)…A evolução tecnológica veio, em grande parte, da demanda militar e isso não é segredo para ninguém.
Agora termino esse comentário incutindo na mente de vocês um apontamento bem simples: depois de tudo que vemos no jornal, violência, ignorância, intolerância, corrupção, ganância (também há questões positivas, embora poucas), do que estamos tão orgulhosos? Por que arrogância, se somos incompreensivelmente instáveis e auto-destrutivos?
Saudações
Se é para falar de frases e pensamento dos outros eu fico com essa:
Fomos criados pela televisão para acreditar que um dia seríamos ricos, estrelas de cinema e do rock. Mas não seremos.
E estamos aos poucos aprendendo isso.
?Primeiro é preciso se entregar, saber não temer, saber que um dia você vai morrer?.
Só depois de perdermos tudo é que estamos livres pra fazer qualquer coisa. Colar penas na bunda não vai ter fazer uma galinha EU QUERIA ABRIR AS VALVULAS DE DESPEJO DOS PETROLEIROS E POLUIR TODAS AQUELAS BELAS PRAIAS
FRANCESAS QUE JAMAIS VISITAREI. AS COISAS QUE VOCE POSSUI ACABAM TE POSSUINDO.
Eu vejo todo esse potencial, e vejo desperdiçado. Maldição, uma geração inteira trabalhando em postos de gasolina… servindo mesas… escravos de colarinho branco.
A publicidade tem nos empurrado carros e roupas, empregos que odiamos para que possamos comprar merdas que não precisamos. Nós somos os filhos do meio da história, cara. Nenhum propósito ou lugar. Nós não temos nenhuma Grande Guerra. Nenhuma Grande Depressão. Nossa Grande Guerra é uma guerra espiritual… nossa grande depressão é as nossas vidas…. Nós temos todos sidos criados em frente da televisão para acreditar que um dia todos seríamos milionários, e deuses de filmes, e
estrelas de rock. Mas não vamos. E nós estamos lentamente aprendendo esse fato. E nós estamos muito, muito zangados.
Tyler Durden – Clube da Luta
As pessoas não estão preocupadas com isso, elas estão preocupadas no carro do ano, na copa, na cerveja, na tela de 100 polegadas, no iphone, no big brother, na gama de produtos de consumo que essa sociedade dita a mais avançada inventou, e tomou conta das nossas vidas.
Quem vai ser o primeiro a deixar tudo isso de lado?
Simplificar é a chave!
As mensagens hoje são subjetivas, aguçar os sentidos, discernimento, perspicácia e bom censo vão fazer a diferença entre sobreviventes e mortos, quem irá sobreviver a essa guerra silenciosa que vivemos?
Salomão, o homem mais rico de todos os tempos disse:
?…Tudo é vaidade, esforço para alcançar o vento…?
Abraço
Caro Nepomuceno,
embora nos comportemos como guinus de vez em quando, a saga humana na Terra já acumula 100 mil anos, cujos capítulos não nos empurra para retrocessos, nem tampouco para epílogos.
Leva-nos, indubitavelmente, para cenários cognitivos que vão muito além de nossa mera percepção de homo sapiens…
Onde está a prova disso? Na velocidade que transformamos informação em conhecimento prático. Tudo que está na redação onde trabalha é fruto de tecnologias criadas nos últimos 250 anos.
Aí, eu que te pergunto: – Em relação aos 100 mil anos da saga humana na Terra, não seria muito pouco tempo de sonho acordado para quem viveu boa parte dele nas sombras do próprio medo?
http://blogdonewsgames.blogspot.com/
Pessoal,
Dando continuidade, pode parecer meio auto-ajuda, mas se cada um começar pelos seus defeitos, minhas responsabilidades, meus condicionamentos….
E ir diminuindo a violência que causamos ao mundo por termos ligado o piloto automático há muito tempo, podemos começar a procurar quem está no mesmo barco…
E daí por diante,
O problema que todo mundo começa a criticar o outro, já que é o caminho mais curto…
valeram os os comentários, Renato, Marcelo, Suzana, Sérgio, Fábio, Badah….
enquanto o ser humano continuar a querer
ter para ser, vai ficar difícil de se conviver uns com os outros, quando perceber que devemos aprender a nos conhecer para ser pessoas melhores umas com as outras e com o planeta a coisa vai começar a melhorar.
A Roma antiga continua viva agora. Ainda existe intolerância religiosa e estados (democráticos ?) na base do poder militar e nunca antes foi fácil matar o semelhante quanto na atual Roma moderna. No fundo nada mudou, somente o poder maior de acabar com as coisas inclusive a natureza.
E se amanhã sai a notícia: meteoro gigante se aproxima. Talvez Giordano Bruno tenha a resposta: Os seres de outro universo é que vão herdar a Terra.
Rodrigo, a frase do Pearl Jam
foi para minha coleção de frases,
http://nepo.com.br/frases/
abraços, grato pelo comentário.
Concordo, Nepomucemo. E acrescento que todo conhecimento que não incrementa a lógica sob a qual vivemos é considerado supérfluo e, até, indesejável.
E aí, não adianta conhecer a si mesmo sem conhecer também o contexto que criamos, de modo a transgredi-lo e ultrapassá-lo.
A idéia é conhecer para sair do quadrado :)))
abraço
Carlos,
Espetacular.
Uma artigo que valeu por uma aula e que traz à tona o real pensamento crítico sobre nossa sociedade.
Como diz a música Garden do Pearl Jam, não questiono nossa existência. Apenas questiono nossas necessidades modernas.
Abraços!
Exato. Num mundo onde o que queremos é ditado por comerciais milionários, onde o cabelo é sempre liso, onde o sorriso é sempre Colgate, sempre nos achamos pouco e por isto precisamos de mais. Criamos máquinas para multiplicar supérfluos e não vemos o básico, pois este fica por baixo de tudo.
É triste…mas seu artigo é muito coerente. A cada dia mais coisas absurdas e irracionais acontecem ao nosso lado, na cidade ao lado, no outro lado da rua, num outro país, na escola do seu filho, do outro lado do mundo. E os absurdos se tornam apenas fatos genércios que acontecem hora longe, hora perto. É um surto coletivo de negação de realidade do qual ninguém consegue sair e acordar os outros. O mito da Caverna nunca esteve tão real. Triste isso!
Excelente reflexão! Principalmente pelo contexto em que está inserida, em uma publicação que eu adoro, mas que infelizmente muitas vezes apresenta certa miopia na visão de alguns colaboradores que têm dificuldade de enxergar a tecnologia fora do mundo do marketing. Parabéns ao autor e à editoria do site por trazer o assunto de forma menos entusiasta e mais crítica.
Se levarmos em conta que a cada minuto é gerado mais informação do que somos capazes de processar estamo sim na era da ignorância e não da infomação.
Além disto, muito bom lembrar que nós, seres humanos dos séculos xx e xxi, não somos a última bolacha do pacote, como muito bem nos lemba o Nepomuceno.
Pra imprimir e colar na mesa de inspiração!
Vamos aos comentários…
Cristina…
Falta-lhes coragem para evoluir. Além da arrogância, prezado professor, são também fracos.
Sim, há muitos que querem o professor como um professor antigo que escreve no quadro e um aluno que copia….
Há que haver uma sabedoria para sair dessa relação, é algo difícil, mas não concordo que eles são fracos, mas condicionados…
Vencer o condicionamento é o desafio de quem ensina, concordas?
Geferson, pesquei a frase para a minha coleção:
http://nepo.com.br/frases/
Suzana, gostei da frase Tudo muda para nada mudar?, mas acho que basicamente é a maneira que pensamos que pensamos que precisa ser vista de outra forma.
O processo começa com o ser humano e o seu auto-conhecimento, quando essa procura for a nossa meta, tudo que vier para nós, fará parte do processo e seremos menos egoístas.
Hoje, o auto-conhecimento é súperfluo no mundo da susperficialidade…concordas?
Thomas,
Evoluimos intelectualmente mas não moralmente.
O que seria intelectualmente? E o que seria moralmente?
Acredito que evoluímos tecnologicamente, com os mesmos problemas antigos….não vejo evolução intelectual, nem uma queda moral…
O descondicionamento, volto a falar, aquilo que a sociedade nos acultura e nós repetimos sem pestanejar é que é o processo sábio que nos levaria a viver em um mundo mais livre..concordas?
Geraldo, você fala no pós-humano, e eu fico a me perguntar se não seria o pré-humano, a nossa procura constante pelo que realmente somos, que nunca vai chegar a lugar nenhum, mas nos coloca alerta para a eterna descoberta..que dizes?
grato pelos comentários, Nepomuceno.
Yes, I do! Eu concordo, mas com alguns poréns: Nos 200 anos da Teoria da Evolução de Charles Darwin e James Watson, ainda temos muito que evoluir. A começar pela nossa desumanidade…
Contudo, Einstein (autor da Teoria da Relatividade, e Lim Ding Wen (menino de 9 anos criador de programa de desenho para o iPhone)são mostras de que o homem pós-humano já está entre nós.
Creio que com alguns ajustes toda a humanidade poderá ostentar este status que ainda acomete poucos de nós…
E mais: assim como a aprendizagem, o desenvolvimento cognitivo acontece de forma individual. Portanto, a humanidade pode levar um bom tempo até atingir a saga do homem pós-humano.
http://blogdonewsgamesnews.blogspot.com/
Muito bom ponto de vista, ótima reflexão ……. Realmente algo a nos questionar-mos …
No fundo apesar de todo esse verniz de modernidade, e dessas ditas conquistas cientificas, o ser humano por dentro continua o mesmo da idade média…
Evoluimos intelectualmente mas não moralmente.
As guerras continuam em quase todos os continentes. Se não sao nações que se alinham uniformizadas frente a frente como mandava o figurino, é a propria sociedade que se mata de todas as formas possiveis.
Quando surgem as crises entao é que isso fica evidente. Cadê o mundo-sem-fronteiras, a globalização ? Já estao todos fechando suas fronteiras e erguendo muros, procurando salvar as suas peles e jogar a responsabilidade e o ônus da crise nos ombros dos vizinhos! O PROBLEMA SAO OS IMIGRANTES! dizem eles agora…
A tecnologia mudou, evoluiu, ela sempre evoluiu, cada geração pôde se orgulhar de deter uma tecnologia maior que a anterior, mas o ser humano não mudou como eu disse. Então realmente não somos em nada melhores que nossos antepassados…
Olá!
Penso que, neste processo, se quisermos realmente alguma transformação da realidade temos de inclusive reavaliar a tecnologia e o progresso em si mesmos.
Eu concordo com o Meszaros que o aparato tecnológico pode acorrentar à forma do pensamento passado e, assim, a tecnologia adquire, por meio da inserção social, a inércia de um fator trans-histórico.
Tudo muda para nada mudar…
abraço!
Suzana
Concordo plenamente com isso:…vivemos em mais uma sociedade da arrogância, uma característica, aliás, da verdadeira falta de informação e de conhecimento do que realmente somos.
Como diz Waldo Vieira em seu livro ?Homo Sapiens Pacíficos? Ed. Editares:
?Infelizmente, nas religiões atuais, na Terra, ainda existem legiões de consciências humanas iguais as traças: conseguem devorar enciclopédia e, mesmo assim, nada aprendem?.
Concordo com suas reflexões. Gosto de levar minhas experiências – que nao são poucas – para a sala de aula; deixo meus alunos livres, apenas procuro lhes dar repertório e abri-lhes caminhos que conduzam ao amadurecimento necessário, aquele que nos permite nossa humanização. Mas sou quase sempre incompreendida. Eles preferem ações cartesianas e previsíveis, ao sabor das descobertas e da aventura do conhecimento. Falta-lhes coragem para evoluir. Além da arrogância, prezado professor, são também fracos.
Muito bom o artigo. Bem escrito, objetivo. Nunca havia pensado nisso, mas concordo plenamente com a idéia do autor.