Quando você convida pessoas para um banquete em sua casa, qual o objetivo?
Provavelmente você deseja que os convidados desfrutem de momentos agradáveis e que cresça na cabeça deles uma relação entre momentos prazerosos e você, como o anfitrião.
Em um espaço de festas e confraternização, novas amizades nascem e assuntos interessantes surgem. Em todos estes momentos, o anfitrião estará presente.
– Conheci fulano na festa de ciclano (anfitrião).
– Lembra da festa do ciclano (anfitrião)? Foi lá que ouvi falar sobre aquele assunto.
Quem é convidado para uma festa e vive bons momentos torna-se favorável à imagem do anfitrião.
Transportando este cenário para a comunicação empresarial, como uma empresa pode, através da comunicação, atuar como um bom anfitrião?
Seria criar eventos para todos seus clientes? Interessante, mas o custo é inviável. Imagine uma empresa de atuação nacional tentar realizar algo parecido.
Usa a comunicação tradicional? Há anos este modelo “empurra” mensagens, gritando no ouvido e interrompendo os clientes. Gerar diálogos? Criar momentos agradáveis? Bom, esta é uma limitação deste tipo de comunicação.
Na sua base, ele vem de “um” e é despejado em “todos”.
O banquete da comunicação tradicional está mais para aquelas TVs de cachorro. Estamos falando do forno de assar frango da padaria, do ponto de vista do cachorro.
Um banquete que você pode ver a cor dos frangos dourando, ouvir o bichinho tostando, mas sem experimentar, interagir, entender e participar.
Pior que ainda tem gente que acredita que assim está criando “desejo”, onde passar vontade nos pobres mortais é um jeito “sacana” de criar este tal de “desejo”.
Mas voltando ao banquete. Como oferecer uma refeição farta de informações para seus clientes, com um custo baixo? Interatividade é a resposta.
Abra canais, com portas e janelas largas para todos entrarem e deixe-os criarem a informação. O impulso para a compra não virá da própria empresa, mas das conversas e dos momentos agradáveis que você como anfitrião está oferecendo.
Médias e grandes empresas que não estão investindo pelo menos 10% de sua verba em ações interativas perdem a cada segundo clientes e oportunidades. [Webinsider]
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Raphael Lacerda
Raphael Lacerda (raphael@mercadobinario.com.br) é sócio na empresa Mercado Binário, agência de automação e leads de venda
9 respostas
Exemplos práticos? Ah que nada, vamos só meter o pau, agir como se fosse a última coca-cola do deserto e liderar uma pseudo-revolução atrás de uma cadeira!!!! Somos nerds ou não somos?
Vamos lá pessoal, levantem seus mouses!
Não precisamos mostrar o que somos capazes de fazer. Cases são só para universitários e clientes burros. Montem umas páginas em flash e partimos para a próxima. Bem ao estilo de Henry Ford.
O artigo acima me deixou intrigada com essa analogia com a tv de cachorro! Achei o máximo! Mas, no final do texto acabei ficando um pouco decepcionada porque ficou sem um final.
Mas, de qualquer maneira, gostaria de parabenizar o Webinsider pelo propósito e conteúdo sempre atualizado! Parabéns a todos os colunistas!
Flávio, o que existe de campanhas focadas em criação de contéudo pelo usuário é conhecido.
Nescau já fez e teve muitos resultados
Natura já fez
Obama boa parte dos votos vieram, porque fez
Pepsi já fez
Coca só faz
Não precisa ser só redes sociais, abrir para experiência também.
Doritos já fez
Sony
Chevrolet
E por aí vai. Como o Raphael falou( virei seu fã). Pega só 10% e cria um canal aberto, para experimentação e trocar idéias.
Oi Flávio,
do comentário acima que me tocou.
Você tem faro.
Nem sempre as respostas vêm nos textos. Mas pelo menos os títulos são instigantes, que bom que você aprecia.
[]s do
Vicente Tardin
Concordo com o Leonardo Picciani, esse artigo vendeu tanto o frango da TV de cachorro ? aliás bela analogia ? mas não ofereceu nenhuma imagem da fabulosa fábrica de chocolates.
Aliás, vejo muitos artigos nesse site com essa característica superficial.
Talvez vocês devessem rever o manual de redação do site, vocês criam títulos instigantes, sempre abordando algum problema, mas acabam focando tanto no problema e sempre faltam exemplos de soluções, cases, etc.
Escrevi algumas palvras erradas no comentário acima, desculpa. Meu email está no post, adoro discutir interatividade, pode enviar que respondo todos.
Agradeço os e-mails e comentários que recebi neste primeiro artigo no site.
Meu objetivo é justamente continuar escrevendo sobre interatividade, com exemplos e propostas de como quebrar de vez com conceitos antigos da propaganda.
A comunicação mudou.(ponto)
Não está faltando criatividade na propaganda, nem são as verbas que estão menores.
E a propaganda mesmo, que não se renova desde seus primódios no modelos de grandes agências.
Agora é pensar diferente e propor novas soluções.
Mas isto é assunto para outro texto.
Um dado para constar: No Reino Unido, a midia digital já corresponde a 26% de todo o mercado publicitário. Espantosamente os mesmos 26% da TV.
Isso ainda é um pouco distante da nossa realidade, mas é para onde estamos indo. Não importa quando chegaremos lá, desde que comecemos a nos preparar já.
Raphael,
O tópico é interessante e bem atual. Mas acho que ficou um pouco parecido com o forno de padaria que você citou. Você consegue citar uns exemplos práticos de como fazer isso de forma eficiente? Quem está fazendo? Como está fazendo? Até o como não se deve fazer seria interessante.
Um abraço.