Requisitos básicos para uma carreira no exterior

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Fazer carreira no exterior é o sonho de muitos, independente da área de atuação. Porém, devido a uma série de fatores (culturais, econômicos e mercadológicos) esse sonho é colocado em um prateleira, bem no alto, e como uma criança que admira o pote de biscoitos ficamos a observá-lo esperando alguém que nos ajude a alcançá-lo, sem imaginar que às vezes precisamos apenas subir em uma cadeira.

Tudo começa com uma ideia ou oportunidade. Uma, invariavelmente, levará a outra, porém ambas compartilham de pré-requisitos para serem aproveitadas ao máximo. Esses requisitos é que começam a fazer diferença entre fulano, ciclano e você. Listemos alguns requisitos genéricos:

  • Área de atuação: você tem interesse em uma área de atuação e além de conhecê-la você é bom no que faz (não precisa ser o melhor, pois sempre existe alguém melhor que você). Sabe onde estão as melhores empresas e que tipo de profissionais elas contratam?
  • Língua estrangeira: saber outras línguas é fundamental (todo mundo sabe disso) e as línguas que você deve aprender depende da sua área de atuação e da região do globo que estão as melhores empresas ou onde você deseja atuar. Para começar eu sugiro o inglês, não é a língua mais falada do mundo (nem todos sabem disso) mas é a língua falada por algumas potências econômicas (EUA, Reino Unido, Austrália). Como terceira língua o espanhol vem muito a calhar em nosso caso, pois ganhamos acesso a todos os países ibero-americanos.
  • Língua nativa: saber português é o mínimo que se espera de um brasileiro. Isso não é brincadeira, o uso excessivo da internet (chat, redes sociais, etc.) nos deixa mal acostumados com as boas práticas da nossa língua.
  • Formação profissional: se você não tem interesse em ser o melhor chapeiro do MacDonalds em Nova York, ou o melhor lavador de pratos em Londres é melhor ter uma formação sólida, isso quer dizer que além de frequentar uma boa universidade você deve ser um bom aluno, afinal de contas, porque uma empresa teria interesse em alguém que não se comprometeu com a própria educação?
  • Experiência: a famosa experiência que as empresas procuram em recém formados (e que pode ser adquirida na forma de estágios) também é de interesse das empresas estrangeiras. Elas querem saber o que você já fez de relevante (você não precisa ter ganho um prêmio Nobel, apenas trabalhado ou participado de algo que tenha dado bons resultados).
  • Conhecimentos gerais: todos sabemos que os EUA são uma potência econômica, mas sabemos quais são os países do BRIC? Que no Japão é comum não ter férias remuneradas? Que a Itália possui mais de 20 dialetos e a Índia mais de 40 línguas? Cultura geral é bom e ajuda a expandir os horizontes, assim como suas perspectivas.
  • Habilidades extras: saber utilizar um computador de forma eficiente, conhecendo programas básicos como o pacote office, browsers, e-mails, MSN. Conhecer outras áreas ou mesmo passatempos que não estejam relacionados a trabalho, futebol, jardinagem, montanhismo ou qualquer outra coisa que lhe faça relaxar.

Esse foi um apanhado geral dos requisitos para quem tem interesse em fazer carreira no exterior. Eles não são obrigatórios mas ajudam muito quando a ideia ou a oportunidade aparecerem. Caso você ainda não tenha visto a diferença entre ambas, aqui vai um exemplo:

Ideia: você acompanha o mercado, faz avaliações constantes do seu trabalho, chegando a conclusão de que seus conhecimentos e habilidades são iguais ou maiores do que os necessários para tentar algo em uma empresa no exterior e que isso seria uma grande oportunidade de aprendizado e desenvolvimento. Quem sabe não está na hora de procurar algo?

Oportunidade: você acompanha o mercado, faz avaliações constantes do seu trabalho, chegando a conclusão de que seus conhecimentos e habilidades estão sendo desenvolvidos de forma satisfatória e que não há do que reclamar, até que recebe um telefonema, e-email, SMS ou scrap de um ex-colega/professor dizendo que tem uma vaga em aberto na empresa em que ele trabalha no exterior e para a qual pensou em você. Por que não?

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Leia também: Carreira no exterior: língua estrangeira

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Avatar de Diego Homem

<strong>Diego Homem</strong> (diegohomem@gmail.com) é designer gráfico e atua como gerente de conteúdo web junto à <strong><a href="http://www.flipcorp.com/en/" rel="externo">Flip Media</a></strong> em Dubai. Participa do blog <strong><a href="http://www.minhacarreira.com" rel="externo">Minha Carreira</a></strong>.

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3 respostas

  1. Bom dia.

    Concordo com o Diego. Existem muitas pessoas que não fazem nem idéia de como solucionar questões simples de informática. Não são qualificadas para cargos básicos aqui no BR, imagina lá fora…

    Bom, o mundo está repleto de aberrações. E está ficando pior. Já acredito que carreira no exterior pode não ser uma boa alternativa. A não ser em casos específicos. Trabalhar no Japão em fábrias está totalmente fora de cogitação. Para brasileiro entrar na Espanha, está super difícil. Itália, Portugal, Alemanha, Islândia, França estão quebrados (até que se prove o contrário).

    Só nos sobra o Brasil? Bem, eu não me incomodo de morar na Serra Gaúcha ^_^ (afinal, sou do sul mesmo).

    Um abraço a todos e bola pra frente!

  2. Olá Lien,

    Sei que a primeira vista a afirmação parece um absurdo, especialmente para quem trabalha com estas ferramentas diarimente.
    Mas posso lhe dizer com segurança que é muito comum as pessoas não estarem familiarizadas com a utilização eficiente delas. Por exemplo, a organização eficiente dos emails de acordo com prioridade, e arquivamento próprio, ou a montagem de uma apresentação de forma coerente e inteligível no Power Point, uma simples tabela no Excel pode ser algo novo.
    Nem todos desenvolvemos nossa carreria em torno dos computadores, ainda lembro a 5 anos atrás, na faculdade de Design, de uma menina que foi aprender na segunda fase do curso a mexer no computador. Em meu primeiro estágio no setor público minhas chefes não era capazes de utilizar dois softwares simultaneamente, fechavam um para abrir outro porque não entendiam o conceito de minimizar.
    Desculpe se não fui muito claro, mas algo que aprendi é que cada um tem um background diferente e nem sempre ele envolve tecnologia.

    Abraços.

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