O Brasil é um dos países que mais sofrem com os crimes virtuais

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

Apesar da maioria dos brasileiros acreditar que está imune às ameaças digitais, o Brasil encontra-se entre os países que mais sofrem com os crimes virtuais. Segundo pesquisa realizada pela Kaspersky Lab com a B2B Internacional, apenas 28% dos internautas do país acreditam que podem se tornar vítimas de ataques desse tipo, enquanto 17% não acredita que esses ataques sejam reais.

Foi-se o tempo em que os criminosos virtuais buscavam apenas reconhecimento online, fazendo o computador da vítima ficar lento, hoje o que eles buscam, em grande parte das vezes, é a recompensa financeira. A mesma pesquisa apontou que 21% dos entrevistados sofreram perdas monetárias por conta de alguma infecção virtual. Enquanto isso, 56% dos usuários brasileiros utilizam redes públicas e 6% afirma colocar informações pessoais, enquanto navega por esse tipo de rede.

Nem o governo está imune a ataques cibernéticos: Segundo um estudo realizado pela empresa ADTSys, 72,5% dos sites brasileiros são vulneráveis e entre os portais analisados estavam páginas do governo, sites de times de futebol e de comércio. Dentre os sites analisados, 10% apresentaram vulnerabilidade justamente em transações utilizando cartões de crédito e nenhum se apresentava completamente seguro, conforme estabelece a Open Web Application Security Project (OWASP), órgão voltado para segurança contra ataques virtuais.

Mais acessos, mais riscos

Com o hábito crescente de utilizar smartphones e tablets, muitos acreditam estar imunes contra ameaças virtuais, já que a maioria dos documentos pessoais ficam no PC, mas como explica Nelson Barbosa, especialista em segurança da Symantec, é aí que os usuários se tornam mais suscetíveis ainda, já que o que mais importa para o criminoso virtual hoje é o comportamento online do usuário. Segundo ele, esse tipo de crime já movimenta mais dinheiro que o narcotráfico.

Um exemplo desse tipo de ameaça é o chamado Ransomware, muito comum em desktops, mas que já chegou aos smartphones e tablets recentemente. Em ataques do tipo, o equipamento fica bloqueado até que o usuário ceda à alguma exigência para conquistar o desbloqueio. Geralmente, o vírus exige o pagamento de um resgate para liberar o smartphone da vítima, enviando-a para uma página de conteúdo pornográfico até que o acordo seja feito. Para piorar, em alguns casos o vírus exibe um aviso referente a legislação do país com relação a difusão de conteúdo pornográfico, acusando a vítima e incitando que, caso ela leve às autoridades e não faça o pagamento exigido, as consequências penais poderão ser ainda piores.

Por mais que achemos que estamos imunes e que esse tipo de coisa acontece apenas com os outros, ameaças digitais podem atingir qualquer um a qualquer momento e é preciso estar bem prevenido para proteger seus dados pessoais e sua conta bancária. O especialista Barbosa dá algumas dicas do que pode ser feito como prevenção: “Use sempre uma senha no seu dispositivo (…) e eu posso ser vítima de um crime digital tendo, por exemplo, o meu smartphone perdido ou furtado. Nós fizemos um estudo há alguns dias perdendo propositalmente alguns smartphones no Brasil. Desses 30 smartphones que nós perdemos, oito apenas foram devolvidos. (…) Tendo uma senha eu já impeço que a pessoa que encontre de acessar minhas informações pessoais com facilidade”.

Além disso, é possível se proteger utilizando aplicativos especializados na segurança do smartphone, como é o caso de um antivírus para android que identifica qualquer arquivo ou ação maliciosa que possa estar tentando ameaçá-lo, e proteção para smartphones e tablets, que além de evitar a infecção por vírus, também ajuda na questão da privacidade, bloqueando acesso a mensagens, fotos e aplicativos com uma senha extra. [Webinsider]

…………………………

Leia também:

…………………………

Conte com o Webinsider para seu projeto de comunicação e conteúdo

>>> Veja como atuamos.

Avatar de Henrique Vieira

Henrique Viera, 22 anos, estudante de Comunicação Social na Belas Artes de São Paulo.

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

2 respostas

  1. É bizarro como essas pessoas usam a inteligência para criar coisas horríveis! Por que não criam aplicativos para ajudar os outros ao invés de roubar coisas?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *