Empreendedorismo: siga o dinheiro do mercado

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Por muito tempo acreditei que a minha startup seria um sucesso quando conseguisse conquistar algum investimento (Fundos de Venture Capital). Por este motivo, dediquei-me a criar pitches e apresentações que pudessem agradar aos investidores. Trabalhei respostas que eu pensava que eles gostariam de ouvir. Assistia a inúmeros vídeos, entrevistas, lia artigos, de várias fontes. Acordar e falar com um fundo ou fazer algo que estivesse relacionado a isso, era praticamente um mantra que eu seguia fielmente.

O que eu percebi, entretanto, e que há muito tempo vem sendo dito, mas que, por alguma teimosia não queria ouvir é: os fundos só irão investir na sua startup quando você não precisar mais deles.

É uma lista tão grande do que “não querem” que as exigências ficam próximas à perfeição, tudo pela mitigação do risco.  Não querem equipes amadoras, times incompletos, negócios em formação, negócios sem validação do mercado, negócios que sejam tradicionais demais, negócios que sejam inovadores demais, negócios que ninguém tenha investido antes (mesmo que você tenha!), negócios sem mentores, negócios com um founder.

As regras do jogo

O sonho de consumo de investimento de um fundo é uma startup formada por equipes saídas de empresas grandes ou de pessoas com experiência no mercado. Ok, isso exclui muita gente com idade até 25 anos, considerando que estejam formados até os 22.

Contudo, quando muita gente poderia estar empreendendo em seus próprios negócios, acabam empreendendo em grandes empresas. Mas você pode pensar: empreender é empreender, certo? Errado! Uma coisa é você aprender com os seus erros e outra bem diferente é ver outras pessoas errando sem saber quais decisões estavam por trás dessas falhas.

Todos os fundos sabem que decisões incertas acarretam perda de dinheiro e que, enquanto você tenta e erra, você não está apenas eliminando hipóteses, você está eliminando capital. Não estou dizendo aqui que fundos de Venture Capital deveriam começar a financiar chutes, estou dizendo é que muita coisa boa é perdida graças aos critérios de seleção das empresas.

É preciso colocar as energias nos pontos certos

A grande sacada, e que na realidade é bem clara, é que deveríamos investir no mercado e esquecer os fundos. O tempo que se perde tentando convencer um fundo, passando pelos inúmeros comitês, pelas incontáveis reformulações de apresentações, deveria ser gasto em estudo de mercado, do seu comportamento, na estruturação da sua equipe, mesmo que só você faça parte dela.

Tentar convencer qualquer pessoa ou fundo a investir na sua empresa sem que você tenha investido antes, é um grande erro. Na verdade não importa se as pessoas não acreditam no que você está fazendo. Apenas uma pessoa precisa existir para fazer as coisas acontecerem: você, o resto é meramente ilustrativo no ponto 0.  Sócios e equipe, com o tempo aparecem, e com certeza são muito mais relevantes do que encontrar investimento.

Pense bem: um sócio que complemente as suas habilidades pode ser muito mais valioso do que um aporte. Você não compra comprometimento, você não compra uma equipe trabalhando 12 horas por dia durante meses. O que movia os devs da Apple não era o dinheiro, e sim o fazer parte de algo maior. Hoje sinceramente acredito que não é um fundo quem irá determinar a vida ou morte do meu negócio, mas sim as pessoas que estão ao meu redor: clientes, potenciais clientes, colaboradores, sócios.

E o incrível é que, muitas vezes, você não precisa de um centavo para colocar essas pessoas no lugar que você gostaria que elas estivessem, elas irão para lá naturalmente, desde que esteja seguindo o caminho certo.

E como saber se está no caminho certo?

O mercado responderá isso rápido para você. A velha tática de perguntar para amigos e familiares se eles comprariam os seus produtos, pode ser muito mais interessante do que um feedback de um fundo. O motivo disso é claro: os fundos são gestores de capital e não especialistas do mercado.

Siga o dinheiro do mercado. Sobre o aporte dos fundos… Deixe que ele siga a sua empresa! [Webinsider]

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Patrícia Guedes é graduada em Física (UFSCAR) e fundadora da plataforma de compartilhamento de conhecimento Sabixão.

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Uma resposta

  1. Aprender com os erros é algo muito importante como foi dito no post, essa mentalidade deve ser compartilhada e exercitada por todos!
    Belo Post!

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