Gostemos ou não, o nosso mundo se tornou hiperconectado. Pessoas e negócios dependem do meio online para quase tudo. A internet se enraizou tão fortemente na sociedade que de interface passou a fazer parte das nossas vidas.
Distinguir o real do virtual nem sempre é tarefa fácil para algumas pessoas.
Precisa de uma informação sobre uma empresa? Busca o site dela.
Precisa de datas de eventos? Vai ao Facebook.
Quer falar algum assunto particular com alguém? DM no Twitter.
O sucesso ou o fracasso são baseados na quantidade de likes e compartilhamentos. Ou na capacidade de gerar discussões.
Hoje a preocupação está nos volumes, nas multidões (o que é muito diferente do pensamento no coletivo), e quase nunca no indivíduo.
Creio que esse movimento é inevitável e não questiono se é bom ou ruim: cada pessoa deve buscar aquilo que lhe faz bem. Ponto final.
Contudo, acho que vivemos um momento perigoso: o da superficialidade dos relacionamentos.
Quando números se tornam mais relevantes que a interação individual
Quando postamos algo nas redes sociais, ficamos ansiosos e afoitos pelos resultados. A mãozinha fazendo um “joia” se torna mais importante que qualquer outro parâmetro, quando na verdade, o foco deveria ser a experiência exclusiva de cada indivíduo.
O que sentiu?
O que absorveu?
Qual foi o impacto da mensagem?
Quais ideias surgiram?
Enfim, como o humano atrás da tela experimentou o conteúdo apresentado.
Sabe, acho que sou um pouco saudosista, sempre prefiro o bom bate-papo ao frio mundo das estatísticas virtuais. Gráficos são métricas, mas mensurar a vida é simplificar demais.
E você, o que me diz?
Até mais! [Webinsider]
Leia também:
- A hora da internet, finalmente
- A TV em queda. E como fica a publicidade?
- Vamos aos negócios
- Feliz internet nova
Eduardo Kasse
Eduardo Massami Kasse (@edkasse) é escritor, palestrante e analista de conteúdo. Subeditor do Webinsider. Mais em onlineplanets.com.br e eduardokasse.com.br.