Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

fim_do_mundoA maturidade do digital com uso massivo e melhores tecnologias de mídia. A conclusão do processo sucessório em diversas agências emblemáticas. A crise de 2015. É o fim do mercado publicitário como nós conhecemos. E o surgimento de um novo.

No dia em que se anunciou a esperada saída de Marcello Serpa e José Luiz Madeira da extraordinária AlmapBBDO, no café que tomava com um amigo pela manhã falávamos disso. Todos os sinais que pude notar o mercado emitir nos últimos três anos à frente da Pereira & O’Dell, desembocam num mesmo lugar: a falada mudança e transformação do mercado publicitário brasileiro está agora finalmente e efetivamente acontecendo.

É o fim do mercado de publicidade brasileiro as we knew it. E é um caminho sem volta.

Há três anos Sergio Valente deixava o Grupo abc, para assumir a comunicação da TV Globo. A chegada da CP+B, Erh e Gal abrindo a BETC, desembarque da AQKA, o próprio lançamento da Pereira & O’Dell.

A ascenção da Wieden + Kennedy, a compra da Cubo.cc, a fusão da DPZ e da Taterka, os rumores de IPO e/ou venda do Grupo abc, o desenho do processo sucessório na DM9, a saída de Celso da Loducca. Monica de Carvalho passando da Dm9 para o Google. A mudança de nome da emblemática AgênciaClick para se transformar em Isobar.

A migração de verbas para meios mais mensuráveis, a explosão do Facebook e do Google e o enfraquecimento dos portais brasileiros, a saída de Enor Paiano depois de 20 anos de UOL. A dança das contas da Ambev, a pulverização das verbas, distribuídas, encolhidas, desaparecidas.

Um número incontável de mudanças impossível de se acompanhar e de se listar aqui. Mas uma certeza: o mercado publicitário brasileiro deixou o formato que durou pelos últimos 20 anos, seja por suas pessoas, seus modelos de negócio, ou por suas verbas e está agora em franca e tremenda transformação.

Na esteira do que aconteceu com os mercados de música, vídeo, mídia impressa, agora estamos vendo a real e inevitável “disrupção” (perdão pelo anglicismo) do modelo do mercado publicitário.

Como será o mercado daqui a cinco anos? Impossível dizer. Mas certamente será completamente diferente do que temos hoje e qualquer certeza além dessa vai se desmanchar no ar.

Uma ameaça? Certamente. Uma oportunidade? Sim. Extraordinária.

Avante!

O post It’s the end of the world, as we know it — na publicidade brasileira apareceu primeiro em ViuIsso?. [Webinsider]

Leia também:

Avatar de Michel Lent Schwartzman

Michel Lent Schwartzman (michel@lent.com.br) é um empreendedor serial e especialista em marcas e negócios digitais, com sólida experiência em acompanhar carreiras e aconselhar empresas. Pioneiro na indústria digital, é formado em Desenho Industrial pela PUC-Rio e mestre pela New York University. Ao longo de quase 30 anos, fundou e dirigiu agências e atuou como CMO em grandes fintechs, além de prestar consultoria para diversas empresas globais

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

Uma resposta

  1. Então, tudo continua focando em ganhar pela compra de mídia. Não vejo mudança alguma. Aliás, se fosse diferente, o senhor ainda estaria na Pereira.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *