Negócios

É o fim. Do ano

Esta é a última semana completa de trabalho do ano e ao contrário da maioria das pessoas eu tenho memória.

Ano passado eu escrevi um artigo no Webinsider fazendo um balanço de 2008.

Lendo o artigo e olhando para trás acredito que pouca coisa tenha mudado em 2009.

O destaque do ano foi sem dúvida a explosão do Twitter, mas as redes sociais continuam lutando para tornar suas grandes audiências negócios altamente rentáveis: apesar dos números positivos de Facebook e YouTube, as cifras ainda são tímidas comparadas com a audiência.

O mobile marketing continua sendo uma promessa, mas a notícia positiva é a união de forças da Mobile Marketing Association com a Associação de Mobile Marketing do Brasil. Não faz sentido duas entidades em um mercado incipiente como esse.

Minha aposta para 2010 é o crescimento dos negócios via Redes de Publicidade e Ad Exchanges. Apesar do mercado publicitário brasileiro ser altamente concentrado na mão de poucos portais, o fato é que eles ainda possuem inventário a ser monetizado.

Acredito que com um trabalho de educação as agências vão entender melhor como realizar uma compra mais eficiente, afinal uma coisa não exclui a outra. Inclusive convido você a ler o material que a Pubmatic preparou para o evento AdRevenue 2009.

Estive lá e saí bastante impressionado com o conceito de “Primeiro Canal” (inventário garantido, com preços/espaços premium, vendido pela equipe do próprio portal) e “Segundo Canal” (inventário de posicionamento não-garantido, vendido através de intermediários e que ajudam os veículos a rentabilizar seus espaços publicitários).

Além disso, como o Google já mostrou, há espaço enorme a ser ocupado por pequenos sites que juntos podem constituir uma audiência muito interessante a grandes anunciantes.

E entre as principais prioridades do Google em 2010 é fazer acontecer a DoubleClick Exchange Network. Basta ver a apresentação feita em recente conferência para imprensa e investidores.

Outra discussão que deve aquecer nosso mercado é o debate entre CPM e CPC, já que o segundo vem dominando mercados mais evoluídos, como EUA e Reino Unido, onde mais da metade das campanhas são vendidas no modelo de performance.

Um artigo muito interessante já despertou esse debate recentemente, ao declarar a morte do CPM.

Enfim, o mais importante é que o mercado continua crescendo, por isso que venha 2010!

Boas Festas para todos! [Webinsider]

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