Segundo o Poynter, no texto The New York Times of the future is beginning to take shape, o editor-executivo Dean Baquet soltou um memorando onde relacionou vários passos de um projeto que visa reformular a redação para atingir “dominância jornalística”.
Algumas das medidas:
- Deixar de fazer da cobertura jornalística uma “commodity”. O mercado digital oferece infinitas opções para o leitor e o jornal deve se focalizar na cobertura exclusiva, jornalismo e informações que os leitores podem usar para melhorar suas vidas.
- Textos menos formais e mais reportagens visuais. Os editores de capa estão se reunindo com diretores de departamentos e outros chefes, organizando ideias para criar uma redação que produza menos matérias rotineiras e perfunctórias, e aumente a oferta de formatos – com mais ênfase no visual e textos mais coloquiais.
- Reformulação do copydesk. A editora Susan Wessling lidera uma equipe que busca atualizar a função de copydesk, em uma era onde as reportagens não se movem mais no ritmo do impresso.
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- Os editores não vão priorizar a edição impressa. No futuro próximo, os editores não vão se preocupar mais em preencher páginas do impresso. Um “hub” dedicado à edição impressa vai criar o jornal a partir das melhores matérias produzidas pela redação.
- Mudança do foco de “editorias” para “clusters” de cobertura. Temas importantes como mudanças climáticas, educação e saúde pública terão mais autonomia dentro do jornal.
- Os editores não vão priorizar a edição impressa. No futuro próximo, os editores não vão se preocupar mais em preencher páginas do impresso. Um “hub” dedicado à edição impressa vai criar o jornal a partir das melhores matérias produzidas pela redação.
[Webinsider]
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