Quem vive e respira o mundo da economia digital, de startups e inovação muito provavelmente já ouviu falar sobre InsurTech. É um termo bem novo aqui no Brasil e já muito explorado lá fora, mas convenhamos que somos uma minoria neste e-cossistema e por isso é importante atuar como agentes neste processo de catequização.
InsurTech é um tema que já cresceu muito e conta com publicações, estudos, sites, consultorias especializadas e eventos dedicados, como o InsureTech Connect e a InsurTech Conference. Infelizmente todos gringos!
Fintechs
Mas antes de falar sobre InsurTech temos que entender o que são as Fintechs.
Fintechs são compostas por empresas que utilizam novas tecnologias e inovações para alavancar os recursos disponíveis, a fim de competir no mercado financeiro tradicional e na prestação de serviços financeiros diferenciados.
Acompanhando este mesmo caminho, diversas iniciativas para o mercado segurador começaram a pipocar. Milhares de startups foram surgindo pelo mundo inteiro, focadas em desenvolver e mudar a mentalidade de um mercado conservador.
Foi daí que surgiu a necessidade desta indústria passar a usar o termo InsurTech para estas iniciativas, se descolando das Fintechs.
Mas o que é uma InsurTech?
InsurTech é a junção do termo insurance (seguro em inglês) + technology (tecnologia). De forma clara e resumida podemos pegar emprestada a definição de uma Fintech e ajustá-la para o mercado segurador, ficando assim:
InsurTechs são compostas por empresas e iniciativas que utilizam novas tecnologias e inovações que estão em constante evolução visando alavancar a eficiência do atual modelo da indústria de seguros.
A InsurTech News criou um mapa:
A digitalização no mercado financeiro
Por se tratar de um mercado dos mais antigos e regulamentados do planeta, as movimentações ainda são lentas na implementação quando tratadas dentro das seguradoras tradicionais e dos órgãos competentes.
Essa relação entre as startups, as seguradoras tradicionais e quem regulamenta é o grande desafio que precisa, em algum momento, evoluir.
Especificamente no Brasil trabalhar políticas públicas e regulatórias, com a inserção dos agentes que atuam neste ecossistema pode ser uma excelente solução.
A Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, que é a principal entidade multissetorial da América Latina e entidade brasileira de maior representatividade da Economia Digital, se antecipou a este movimento e trabalha estas questões dentro de um comitê exclusivo, o Comitê de Seguros, do qual faço parte.
O futuro do mercado segurador é muito promissor. O mercado vem se adaptando, de alguma forma e do jeito de cada um, à avalanche de tecnologias disruptivas que está transformando práticas tradicionais e cria novas maneiras das pessoas terem acesso aos seguros de forma muito mais amigável e acessível.
Para termos uma ideia do peso dessa revolução, temos o exemplo da Metromile que ilustra muito bem.
Metromile é uma startup americana que começou em 2009 vendendo seguros de automóvel com a tecnologia de telematics (veja o vídeo abaixo), em parceria com uma companhia de seguros, que desempenhou o papel de subscritor.
Depois de ter recebido um investimento de cerca de 200 milhões de dólares agora se movimenta para comprar uma companhia de seguros tradicional. É o rabo abanando o cachorro!
https://youtu.be/LwzHl6T3eLY
No Brasil a Youse surge como a primeira InsurTech tupiniquim. Uma iniciativa da Caixa Seguradora, 100% online e nativa digital que tem como desafio ajudar nesta transformação que a indústria mundial dos seguros está passando.
É um movimento que precisava acontecer… e está acontecendo! [Webinsider]
http://br74.teste.website/~webins22/2017/01/21/os-atributos-de-uma-marca-engajadora/
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