Os números para a Black Friday 2017 são animadores, apesar do ritmo lento da recuperação econômica nacional – o evento, bem-sucedida tropicalização de um ícone da cultura de consumo dos Estados Unidos, costuma concentrar, em apenas 24 horas, mais de 4% do faturamento de todo o ano.
O movimento é 16 vezes maior do que o de um dia comum. Ou seja, é algo a ser aproveitado em todo o seu potencial, especialmente em um mercado ainda hesitante.
O resultado das vendas do e-commerce nesta Black Friday, que acontecerá no dia 24 de novembro, deve crescer cerca de 17% em relação ao montante registrado no ano passado, segundo estimativa do Google. Em 2016, com faturamento de R$ 1,91 bilhão, já se observara incremento também de 17% na comparação com 2015, de acordo com informações da consultoria E-Bit.
Bom para captar e fidelizar clientes
Conforme demonstram todos os indicativos de crescimento, a ocasião é ideal não apenas para a captação como para a fidelização de clientes, gerando assim melhores resultados para as lojas virtuais nos meses sucessivos à Black Friday.
No entanto, para que todas essas projeções positivas convertam-se em retornos concretos, é necessário adotar alguns cuidados e providências, garantindo investimentos em infraestrutura, logística e marketing, por exemplo.
Prepare-se
Assim, é crucial que os e-commerces comecem os preparativos meses antes da Black Friday para suportar o alto número de acessos, que tendem a dobrar no grande dia.
É importante, ainda, criar formas que permitam ao cliente tirar dúvidas imediatas, desenvolvendo um processo de comunicação ágil e transparente desde o primeiro momento em que o consumidor estabelece contato com as ofertas dos produtos desejados.
Otimizar o site para mobile é outra medida que pode contribuir para o aumento das vendas. A participação dos smartphones no momento da pesquisa de ofertas online já supera o volume de pesquisas em desktops. E mais que isso: há uma projeção de 32% de participação dos acessos via smartphones e tablets no faturamento da Black Friday.
Um erro que desanima o consumidor, gera desconfiança e pode representar um rompimento definitivo é a divergência dos valores cobrados.
Também podem ser letais os sites que apresentam muita complexidade para a operação de compra e, pior, que estejam fora do ar ou com muita dificuldade de acesso na esperada sexta-feira. Esses problemas devem ser evitados a todo custo, pois acabam impedindo o retorno do cliente.
Finalização e entrega
Deve-se ter bastante cuidado, ainda, com o processo de finalização das vendas. Nesse quesito, o checkout lento é um dos vilões mais recorrentes nas reclamações dos consumidores. Por isso, os responsáveis pelos e-commerces devem avaliar o uso de meios de pagamento com retentativa multiadquirente nativa.
Existem ferramentas mais amigáveis para o comprador e que garantem ao comerciante uma otimização do fluxo de dados, de modo que, no caso de o servidor do site apresentar algum problema, vendedor e cliente sejam informados pelo status da transação.
Finalmente, é decisivo cuidar da logística – a entrega pontual dos produtos em perfeita condição, assim como o acompanhamento atencioso de todo o processo de pós-vendas, são imprescindíveis para garantir a melhor experiência possível ao cliente; que se sentirá conectado com a marca e retornará, satisfeito e mais vezes, à loja virtual. [Webinsider.com.br]
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Alessandra Giner
Alessandra Giner é CEO do Pagar.me, empresa de tecnologia provedora de serviços de pagamentos.