Entender comportamentos sempre foi o grande objetivo das agências de marketing e publicidade.
No entanto, apesar de um avanço tecnológico monstruoso e incontrolável, está cada vez mais difícil estudar justamente quem consome o mercado de tecnologia.
A conhecida Geração Y (jovens que nasceram nas décadas de 1980 e 1990) vive um mundo completamente virtual, seja através de um gadget que tenha às mãos, seja através dos mais de 170 milhões de celulares habilitados até o fim deste ano, segundo dados da consultoria Tendências.
Digitando o termo Geração Y, entre aspas, restringindo a pesquisa no Google, o site irá fornecer “aproximadamente 506.000 resultados”. É muita coisa para um grupo que representa apenas 26,2% da população brasileira, de acordo com a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE.
O que mais se tem discutido é o perfil de consumo dessa geração, afinal, eles são totalmente diferentes: pesquisa da Bridge Research, empresa especializada no público jovem, mostra que o grupo preza pela velocidade e tecnologia, é multitarefada e individualista.
Também se preocupa com o meio ambiente e o desenvolvimento social. Quer tudo à mão e ter a oportunidade de responder logo.
O mobile marketing é a cara dos Y’s: é rápido, seletivo, com capacidade alta (talvez singular) de segmentar e atingir o público-alvo, e ainda, de baixo investimento e de rápida capacidade de ser ajustada, quando necessário, além do quase inexistente impacto ambiental que essa tecnologia causa.
Dados do IBOPE Mídia, consultoria Gouveia de Souza e grupo Ebeltoft mostram que 42% dos brasileiros aceitam esse novo tipo de propaganda, principalmente por ter a opção de receber ou não aquela informação, ou seja, não é intrusiva.
Sabendo dessa demanda, não à toa que o mercado de mobile marketing atingiu um investimento de R$ 80 milhões em 2009 no Brasil, segundo a Mobile Marketing Association (MMA); para 2010, o número deverá chegar a R$ 200 milhões. É a publicidade que fica em regime de 24/7 com o público.
E as empresas que não notarem essa migração podem perder mercado. De acordo com consultoria Gartner, as empresas estão tendendo a direcionar seus custos de marketing para canais como o mobile marketing.
É uma forma de encantar quem já não se espanta com nada: o lema “tudo é possível” embala a revolução. O mobile marketing está alinhado com a velocidade, liberdade, consumo, individualidade e tecnologia que os jovens Y querem, exijem e buscam.
Eles conversam ao vivo, pelo celular, e-mail, MSN, Twitter ou qualquer outra ferramenta de comunicação que venha a surgir no mundo. Isso torna esses jovens exigentes e certos nas decisões tomadas, pois é uma geração informada, que questiona muito e exige rapidez e precisão.
Mas não pense que parou por aí: para quem acha que tudo aconteceu, vem aí a Geração Z… [Webinsider]
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Rodrigo Rosa
Rodrigo Rosa (rodrigo.rosa@2call.com.br) é diretor-sócio e responsável pela área comercial da 2Call, empresa especializada em Mobile Marketing.
Uma resposta
Muito interessante e esclarecedor esse artigo. Digo mais: é possível explorar outros campos com o celular. Em um trabalho de conclusão semestral (projetos de finalização de semestre- PI) realizado na universidade, meu grupo propôs à organização com a qual executariamos o projeto, uma prática similar ao do mobile marketing. Aproveitamos a aproximação da empresa ao ramo de tecnologia e propomos, junto ao foco do trabalho que foi um mural eletrônico, um boletim diário a ser enviado aos celulares/smartphones dos gestores e todos os colaboradores que tivessem tal acesso. O leitor seria convidado a aceitar ou não o boletim, mas isso criaria um hábito de se saber mais da organização e do setor na qual ela atua. Afinal, a praticidade do celular permite utilizá-lo em qualquer ocasião.
A ideia foi um sucesso e foi entregue à direção de comunicação da organização.