Presença em games online é opção para marcas

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Em nanopublicidade, as mídias não têm formato pré estabelecido: X segundos, X pixels por Y, ou página dupla. O nanomeio se adapta ao perfil de cada nano anúncio e os formatos são portanto completamente variáveis e customizados on demand, dependendo do comportamento de cada nano nicho.

O nano anúncio, dependendo da resposta do público, pode ser parte inteligente de campanha. Por exemplo, através da troca de imagens em tempo real, dependendo da resposta dos consumidores.

Um exemplo interessante do nano anúncio é a publicidade dentro de games. Os games online MMGO (iniciais de “massively multiplayer online game”, ou jogos online massivos para múltiplos jogadores) faturaram em 2009 no mundo US$ 9,4 bilhões.

Se somarmos os consoles, o faturamento é o maior do mundo do entretenimento, algo em torno de US$ 55 bilhões no ano passado. Para traçar um comparativo, a Copa Fifa gerou uma receita de US$ 4 bilhões e o cinema de Hollywood faturou US$ 29 bilhões, segundo dados da Motion Pictures Association of America.

Considerando que 90% dos games online são gratuitos, a maior receita dos produtores de game vem da publicidade nos sites e uma menor parte da publicidade in game, ou seja, exibida dentro do jogo.

O segundo modelo é muito mais interativo e portanto provoca uma maior lembrança da marca. O estoque de publicidade in game cresce a cada dia através de novos títulos que são lançados no mercado.

É claro que o anunciante, a marca, deve avaliar o game onde vai anunciar e fugir, por exemplo, de títulos que inspirem a violência.

Como calcular o custo

A melhor forma de avaliar o custo de um nano-meio é através do CTP (custo por target), onde avalia-se a quantidade e a qualidade do nano meio em relação aos nano nichos. Quanto maior a sinergia, maior o valor. O nível da interatividade permitida também interfere.

Outra possibilidade interessante é a criação personalizada de games com patrocínio exclusivo de uma marca.

Na nanopublicidade, o papel do mídia é muito mais ativo do que na publicidade clássica. O nano mídia tem a responsabilidade de buscar novas oportunidades de comunicação em nano meios cada vez mais interativos. [Webinsider]

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Conde Roberto Guarniei (roberto.guarnieri@a1.com.br) é o Global Chairman do A1 Group.

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11 respostas

  1. Gostei do texto e acho que exemplifica bem uma maneira eficaz de atingir o target, reduzindo esforços de mídia e investimento.
    Fernando, pelo o que entendi, o conceito de cauda longa é algo mais generalizado e voltado ao marketing. Como se fosse a identificação de diferentes nichos.
    Ja a nanopublicidade é o “como chegar” a esses pequenos nichos corretamente. Formas diferenciadas de atingir a quem a marca/produto busca.
    São conceitos diferentes e ambos aplicáveis.

  2. Achei interessante a questão de anúncios em games. É uma forma inteligente de chegar a um determinado tipo de consumidor e um grande nicho de mercado.
    Mas o conceito de nanopublicidade, como a Patricia falou, ja não é aplicado como o cauda longa?

  3. Acho o conceito Nanopublicidade a frente de nosso tempo, acho que nem todos estarão preparados para compreender mas isso é normal. Li o livro Nanopublicidade e já estou aplicando.

  4. Esse cara acha que descobriu a roda?? Nanopublicidade é só um modo diferente de explicar um conceito que já existe.
    Esse Guarnieri precisa acordar para a vida e se tocar, né?

  5. Está demorando muito para o mercado de publicidade acordar de verdade para o Advertainment. A chegada da Gpotato, Galanet, Dentsu e até de titãs como Blizzard e Ubisoft no Brasil torna óbvio o potencial desse ramo da publicidade. É um holofote apagado num quarto escuro; ou você acende ou vai acabar tropeçando nele.

    Os games já deixaram de ser um ninho há muito tempo, se tornando o que eu considero uma arte autêntica, um novo jeito de contar histórias. Entretanto, fazer propaganda num game específico exige entender seu contexto, gênero, apelo, origem e, mais do que isso, seu público. A nanpublicidade é a ferramenta fundamental para fazer isso. É o eixo de decolagem da publicidade dentro dos games, assim como de qualquer outra forma de comunicação baseada em segmentação de público.

  6. É bastante interessante esse conceito novo de “nanopublicidade”. Apesar do artigo já se iniciar falando nisso, não conhecia muito sobre assunto e fui pesquisar. Gostei.

  7. Realmente o número de games cresce a cada dia principalmente no Brasil. Acho que as marcas deveriam dedicar mais verbas para essa midia in game como o Roberto Guarnieri escreveu

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