Uma série de aplicativos novos, simples e focados, tem como cerne principal quase um slogan: “O usuário final é o único que importa”. Acreditam que o usuário final quer propostas claras e focadas, em sistemas simples e altamente funcionais. E vem dando certo.
A evolução não é surpresa. Até bem pouco tempo as aplicações eram direcionadas predominantemente para atrair usuários pela oferta da maior gama de serviços possível.
Os grandes sites foram se tornando portais multifuncionais. Portais de todos os setores oferecendo notícias, e-mails gratuitos, centros de entretenimento, discussão, compra e venda. Essa prática foi e ainda é amplamente utilizada, também porque sempre esteve associada à grandeza da organização. Mas quem oferece tudo, não oferece nada.
Nasceram também pequenos projetos, com equipes enxutas desenvolvendo aplicações com filosofia contrária e uma proposta bem definida. O contato com os usuários nesses sites era constante, o aprendizado também. A regra era oferecer um serviço específico com qualidade, considerando que aplicações focadas podem ser melhores no que fazem do que os serviços mais generalistas de um portal. Mais uma vez: quem oferece tudo, não oferece nada.
Já está passando o tempo em que as aplicações deveriam aportar o maior número de funcionalidades para atrair mais usuários, pois os grandes portais não necessariamente prestam o melhor serviço em tudo a que se propõem. Pelo contrário, usuários confundem-se para decifrar o real serviço prestado pela aplicação e a reconhecerá apenas por um dos serviços. Portais que fazem de tudo perdem a força, enquanto serviços simples e com uma única proposta ganham adeptos. Um reflexo direto é a ascenção dos blogs em uma época em que o padrão era erguer um mega portal de informações.
Predominantemente a web 2.0 é formada por aplicações extremamente simples. Writely, Basecamphq, Google, Gmail, Youtube, Orkut, ou Syxt.com.br. Todos com conceitos bem claros. Ninguém quer oferecer tudo. E nem deveria. (Nota do editor: o autor é um dos fundadores da Syxt).
Menos é mais
A proposta agora é colocar menos funcionalidades. “Menos é mais”, dizem por aí. A explicação é simples: quando se oferece muitas funcionalidades temos duas consequências negativas – a dificuldade do usuário perceber a real proposta do site e dificuldade do desenvolvedor de manter o foco do serviço. A qualidade cai e se perde usuários.
Apresentação é tudo
O usuário final deve conseguir perceber a proposta do site rapidamente. Esse é o primeiro passo. Sem isso, uma boa idéia passa desapercebida. Não entender a proposta é tão ruim quanto não gostar ou não precisar dela. Não preste atenção nos detalhes de sua aplicação, mas na proposta.
Design é importante
O design é parte imprescindível na composição da aplicação. Deve ter altíssima usabilidade e, principalmente, deve ser desenhado antes da programação. O que importa é o que o usuário final vai ver. [Webinsider]
Renato Shirakashi
<strong>Renato Shirakashi</strong> é um dos criadores do <strong><a href="http://www.via6.com" rel="externo">Via6</a></strong>.
13 respostas
Adorei o Via Syxt
Eu especialmente acho incrível o trabalho realizado pela Syxt no Brasil. Desenvolvimento rápido, sério e de qualidade, bem a moda Web2.0 . O rec6 citado aí em cima é demais. Começou com a filosofia correta e vem evoluindo de forma impressionante. A comunidade virtual tem conteúdo sério e relevante. Muito diferente do Orkut e similares. Considero que não há equívoco algum em citar a Syxt no artigo, já que no Brasil com certeza é uma das melhores empresas Web2.0
Não conhecia o rec6 e achei incrível, pela qualidade do conteúdo
VOu dar uma olhada melhor!
Galera, eu aconselho vocês a conhecerem o serviço REC6 da Syxt:
http://www.syxt.com.br/rec6
Para quem não sabe, é como um digg brasileiro… Por sinal, o melhor na minha opinião. Eu ja acesso ha algum tempo e aconselho!
Não sabe o q é digg?
é um site onde as notícias são promovidas pelos próprios leitores.
a galera também pega no pé de todo mundo hein? q mal tem o editor deixar as pessoas curiosas parar conhecer o syxt.
vender o peixe? poxa.. até os editores do webinsider tem que comer neh? rsrsrs
vamos pegar menos no pé das pessoas.
Pois eu entrei no Syxt e até agora não consegui engatar… não quero ser injusta, pois pode ser por culpa minha. Mas fiquei meio perdidona… sei lá… vou tentar novamente e depois dou uma opinião mais concreta.
Esse tipo de aplicação que torna a internet mais rica e funcional.
É isso ai… muito legal… leia quando puder…
Ótimo artigo, só um porém: Syxt?????
Webinsider: sempre um colunista tentando vender seu peixe!
… aplicações extremamente simples. Writely, Basecamphq, Google, Gmail, Youtube, Orkut, ou Syxt.com.br. Syxt? O que é Syxt? Uma aplicação do porte do Google, Gmail e Youtube? Ainda bem que o editor deixou uma nota explicando o porque desta aplicação aparecer na lista. O autor poderia ser um pouco mais imparcial na matéria, não?
Concordo plenamente em tudo o que foi dito.
para se estabelecer um foco definido, o oferecer tudo realmente é uma escolha catastrófica.
Isso se aplica no geral em comunicação. Para manter-se um posicionamento é necessário um foco sobre um atributo da empresa.
Uma empresa que mantém firme divulgações por ser uma empresa que oferece QUALIDADE, com certeza tem um posicionamento mais definído, e até mesmo, digamos… confiável em relação a uma segunda que se apresenta como de MAIS QUALIDADE, MAIS BARATA, A MAIS RÁPIDA, A MAIS SEGURA, e de MELHOR ATENDIMENTO.
Por que? Porque não foi estabelecido um foco, uma característica da empresa… overdose qualidades resume-se a NADA. Em época de política ainda, se percebe claramente o que eu estou dizendo.
Você confia em um político que promete acabar com a fome, gerar empregos, acabar com a violência, criar mais escolas, eliminar a corrupção e alavancar a economia brasileira, tudo isso em um mandato?
Eu não!
Uau. Syxt. Tenho certeza que esse site ainda vai arrebentar a boca do balão.
Ok, pelo menos o cara disfarçou um pouco mais do que aquela mina do site de imobiliária web 2.0.
Artigo fantástico. A essência da Web2.0 é o foco das aplicações
É bom ver que no Brasil também tem gente que entende do assunto