Uma das características notáveis nos novos serviços que vem pipocando pelo mundo é a busca pela simplicidade. Em tudo. No nome, na url, no logotipo, na home page, nos textos, no cadastro inicial e principalmente na utilização dos próprios serviços.
Acredito estar nesse poder de síntese um dos segredos da nova forma de se pensar serviços na web. Saber fazer muito, em pouco, ou pelo menos aos poucos.
A oferta destes aplicativos está conseguindo virar padrões estabelecidos de cabeça para baixo e começa a sintetizar de forma ágil e eficiente a real necessidade dos usuários frente as suas atividades do dia-a-dia.
Na área de software corporativo para colaboração de informações e documentos, onde os pacotes costumam ser mais caros e complexos, essa revolução tende a ser ainda mais notável. Processadores de texto, planilhas, apresentações, organizadores, contabilidade, e-mail marketing, blogs, wikis e outras ferramentas podem ser implementadas em minutos e operadas por cidadãos comuns, sem poderes especiais de TI.
Com toda essa facilidade online, e principalmente com preços geralmente bem reduzidos ou até mesmo gratuitos, aos poucos as pessoas vão notando que alguns pacotes de software clássicos no mercado e seus modelos de negócio (instalação, upgrade anual, preço por usuário, acesso somente em um local, etc) nem sempre são a melhor opção funcional e muito menos econômica.
Começa a surgir então a categoria dos ?lightweight collaboration tools?, ou serviços colaborativos peso-leve, onde as características principais são:
– oferecidos como SaaS (de Software as a Service): baixo custo e facilidade de implementação. Muitas vezes não será preciso servidores nem funcionários de TI para administrar ou atualizar a ferramenta.
– acesso universal, em qualquer lugar, com qualquer aparelho conectado, não dependendo de instalação de software especiais.
– curva de aprendizado rápida. Sistemas com interface simples e objetiva.
Alguns exemplos de programas para trabalho individual e colaborativo peso leve: o Google Docs, com editor de texto, planilha e apresentações, o Basecamp para gerenciar projetos, o Campfire para chat em grupos de trabalho e o Aprex, para escritório online, apresentações e e-mail marketing. [Webinsider]
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Guilherme Coelho
<strong>Guilherme Coelho</strong> (coelho@zeroum.com.br) é sócio da <a href="http://www.zeroum.com.br" rel="externo">ZeroUm Digital</a> e CEO do <a href="http://www.aprex.com.br" rel="externo">Aprex</a>.
6 respostas
Escrevi um artigo sobre SaaS = Software as a Service = http://www.techguide.com.br/2007/12/06/tudo-sobre-saas/
Agradeço os comentários.
Também acho o Picnik simples e eficiente, e o melhor é que ele pode ler arquivos do Picasa ou Flickr.
Existe um editor de fotos ainda mais simples http://snipshot.com/
E realmente concordo: é importante deixar claro que essas categoria peso leve não briga com outras similares mais avançadas e com mais recursos, sejam desktop ou também online. Elas têm o papel claro de promover uma forma de inclusão digital a milhares de pessoas que não podem ter ou não teriam capacidade de trabalhar com ferramentas mais sofisticadas.
É mesmo interessante esta nova categoria de softwares que está ai.
Só faltou ressaltar que essa categoria de softwares não concorre de forma alguma com os sistemas tradicionais, pois, rapidamente um sistema lightweight deixa de atender os requisitos de algumas tarefas (até mesmo tarefas elementares).
Saudações,
Mark Costa
pois é, estou passando por este drama. Tenho um projeto para colocar na web, servidor ok, colunistas e… não tenho um gerenciador de conteudo bacana!
Na verdade eu precisava estudar programação para botar tudo para rodar, até os mais simples… mas pq ninguém inventa uma coisa mega facild e instalar?
hehehe
tá uma boa dica
Como publicitário, sempre gostei de coisas simples… pequenas frases ou imagens que representassem um significado imenso. Na internet está acontecendo o mesmo. Mas eu acho que não há segredo no porquê disso. Como na publicidade as coisas se tornam mais simples para atingir um maior número de pessoas. Quanto mais você especifica algo, menos pessoas se identificam com aquilo. No caso da internet é por causa da acessibilidade. Não só dos usuários, mas também daquele que desenvolve ou alimenta o site (pois antigamente era um webmaster quem alimentava o site. Hoje em dia pode ser qualquer um).
E Fernando. Conheço o Picnik, é bem legal para uso BEM SIMPLES, pois nada se compara ao Photoshop e às ferramentas e funções dele.
Muito boa a matéria!
Eu uso muito o Picnik ( http://www.picnik.com/ ) que é um software de edição de imagens excelente. Desde que eu descobri o site nunca mais usei softwares offline de edição de imagens.