Para a pequena empresa interessada no marketing online

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Não é difícil encontrar empresas que investem em propaganda fora da internet ? em impressos ou anúncios em jornais, por exemplo ? e desejam testar a publicidade online.

A falta de cultura e a quantidade de opções ajuda a confundir. Se o seu cliente está nesse ponto, veja algumas coisas que pode mostrar a ele.

Mais do que na mídia offline, no marketing online a busca é por objetivos concretos. Tudo funciona melhor quando há definição de metas que possam ser mensuradas para avaliar se, de fato, o investimento foi bem escolhido e o trabalho bem sucedido.

Por exemplo, pode-se definir por quanto tempo se deseja que o usuário interaja com um determinado jogo inserido em um hotsite. Ou se inscreva para realizar um test-drive de um novo modelo de automóvel nas revendas.

Portanto, a primeira coisa a se ter em mente são as metas e as métricas. O que se deseja alcançar, em quanto tempo e por quanto. Se a relação for positiva, podemos ir em frente.

Vantagens

Custos. Uma importante vantagem para o anunciante é o custo, que pode ser mais reduzido em relação às outras mídias, como TV e impressos.

Contextualização. Dependendo do objetivo da campanha, anunciar em sites especializados pode trazer maior retorno ao investimento. Por exemplo, automóveis e acessórios em sites especializados competem com bons resultados obtidos em classificados de jornais e anúncios de televisão.

Target. A internet está ?roubando? público das revistas, jornais e TV. Mesmo as novelas na televisão perdem audiência para Orkut, MSN e DVDs piratas, declarou o autor Aguinaldo Silva.

Para atingir sua audiência, é preciso entender onde ela está.

Quais as possibilidades de navegação do target de sua campanha? Muitas pessoas não assistem o Jornal Nacional ou lêem revistas semanais, mas visitam diariamente portais e sites de notícias e artigos.

Nesse sentido, uma campanha que contemple também ambientes online permite mais proximidade da audiência desejada, pois os consumidores cada vez ficam mais tempo online e integram a internet à suas rotinas.

Segmentação e métricas. Justamente um grande benefício da publicidade na web é a segmentação, junto com a mensuração de resultados, que permitem acompanhar o comportamento do consumidor do momento da exposição à campanha até o clique final da transação.

Métricas ajudam a mudar o que não está dando certo. Ferramentas essenciais como adservers (fazem as métricas dos cliques em anúncios e número de impressões) e web analytics (métricas para o acesso ao site e movimentos dos visitantes) podem avaliar se uma determinada peça ou veículo está gerando o resultado desejado durante o processo.

Diante de resultados pouco satisfatórios talvez seja o caso de mudar durante a própria campanha o que for preciso para alcançar o objetivo estabelecido.

Com o uso de uma ferramenta de web analytics é possível avaliar a navegação dos usuários e identificar o ponto exato de perda deles. Isso significa economia de tempo ao perceber exatamente onde é preciso promover ajustes.

Em resumo, a mídia online permite ao anunciante realizar testes e providenciar ajustes e mudanças de rumo caso a campanha não esteja indo bem.

Links patrocinados. Anunciar em links patrocinados é uma das maneiras interessantes de alcançar o público na internet.

Os fatos dos dia-a-dia influenciam diretamente o comportamento das pessoas e a internet possibilita o acompanhamento rápido desse comportamento.

Por exemplo, em época de férias, a busca por pacotes de viagem aumenta. Nas semanas anteriores ao dia das mães há maior interesse por presentes. Para o comércio, é importante acompanhar estes eventos e manter uma presença relevante nos sites de busca.

Dificuldades

Alcance fragmentado. Apesar do aumento significativo de usuários acessando a internet atualmente, ainda há um número importante de consumidores fora do ambiente online.

Apesar dos números expressivos, a tendência de campanhas funcionarem melhor quando contextualizadas esbarram na dificuldade de atingir públicos dispersos em números e diferentes destinos, com pouca padronização para exibir propaganda.

Agências ainda em adaptação. As verbas para campanhas online, apesar do crescimento de acessos e da mídia, continuam pequenas em comparação com as de outras mídias.

Este quadro tende a ser alterado, no entanto. Os grandes grupos de comunicação (as agências multinacionais) têm no ambiente digital o espaço para crescer.

Além disso, devido a pouca cultura da mídia online, gasta-se mais tempo na produção das peças e na estratégia publicitária para TV, jornais e revistas e o ambiente online fica em segundo plano, com peças apenas adaptadas.

Muitas vezes resultados abaixo do desejado não estão nos cliques, mas na conversão, devido a problemas na navegação, no desempenho da página destino ou sua acessibilidade. O usuário clica, chega ao site, mas não consegue chegar ao objetivo desejado.

Produzir páginas destino especialmente adequadas para uma ação publicitária depende de planejamento na comunicação visual e da parte técnica.

Onde está o maior problema? O maior problema para anunciantes e agências é lidar com o público em um ambiente fragmentado, avesso à interrupção e ainda pouco compreendido e mapeado.

É ainda um grande desafio para os anunciantes entender por onde o público impactado pela sua campanha navegou, o que o fez clicar naquele determinado momento e qual foi o seu comportamento em contato com a sua marca.

Avise a ele que tem…

Pressão por inovação. Na relação entre anunciantes e agências, muitas vezes a urgência pela mudança vem do cliente, que acompanha as tendências do mercado e os resultados de suas promoções, e pressiona a agência para que busque soluções novas e alternativas.

No ambiente atual, os clientes têm sido mais insistentes nas cobranças por campanhas diferenciadas.

Mídias sociais. Com as redes sociais em constante crescimento, os usuários conversam mais entre si e trocam informações que envolvem a avaliação de produtos e serviços.

Uma tendência hoje é um produto ser recomendado (ou reprovado) pelos próprios usuários por meio dessas redes. Com isso, a figura do vendedor tradicional começa a mudar e os produtos terão que realmente ?se vender?, ou seja, passar pelo crivo dos consumidores que passam a conversar entre eles.

Dispositivos móveis. Outra possibilidade está no crescimento de campanhas de mobile marketing, aproveitando a penetração de celulares.

A mobilidade é uma oportunidade ainda não explorada. O marketing promocional tem espaço para avançar devido aos novos recursos que chegam aos celulares. Essencial é respeitar, não invadir e sempre obter a permissão do público para receber mensagens.

O seu cliente talvez ainda não esteja no ponto de avaliar ações de mobile marketing. Mas nunca se sabe, pensando bem… [Webinsider]

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Avatar de Viviane Danin

Viviane Danin (@bibidanin) é jornalista, consultora do Sebrae e articulista do Webinsider.

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12 respostas

  1. Tomei conhecimento do seu zite através da internet.

    Aproveitando a oportunidade, estou enviando-lhe este e-mail para perguntar o que segue:

    > Sou professor de matemática e montei uma sala de aula no meu bairro(Penha-SP).

    > Necessito divulgar meu produto – Matemática Financeira – Preciso de divulgação de impacto.

    > Preciso de qualidade na criação da peça. Acho que é sua especialidade!

    > Os senhores, poderão me ajudar?

    Aguardo retorno

    Grato

    Hamilton

  2. Realmente o Marketing Online oferce muito aos grandes e aos pequenos. Basta apenas estar antenado a novidades e informações na web. Existem muitos blogs divulgando técnicas de análise de dados e otimização de seu negócio na web de forma simples e de baixo custo. basta apenas procurar.

  3. Viviane,

    Fiquei muito feliz! Obrigado pelo comentário!
    Há alguns dias encontrei seu post sobre pequenas empresas interessadas em midia interativa e resolvi postar um cometário.

    voltei para ver da sua atenção e zelo pelo tema e tive a grata supresa de ler sua resposta. Obrigado!

    Farei uso, desse espaço, para lhe passar uma ótima noticia: Estamos selecionando pessoas interessadas em trabalhar conosco. Essas pessoas atuarão como representante franqueada em cada cidade do Brasil, e farão contatos com lojistas e pequenos empresários interessados em participar da implçantação do primeiro mobile marketing que oferece recarga de celular para o consumidor. Isso só vai ajudar as milhares de pessoas que ainda hoje são obrigadas a conviver com o desemprego que é fruto das cargas inaceitáveis de impostos que os empresários pagam para gerar renda e divisa para o país.

    Espero que essa notícia beneficie os leitores desse seu belo trabalho.

    Obrigado

    Sucessos
    MSN: paulozambroza@gmail.com ou (21) 8783-0215

  4. Viviane, Gostei dessa parte:

    Dispositivos móveis. Outra possibilidade está no crescimento de campanhas de mobile marketing, aproveitando a penetração de celulares.

    A mobilidade é uma oportunidade ainda não explorada. O marketing promocional tem espaço para avançar devido aos novos recursos que chegam aos celulares. Essencial é respeitar, não invadir e sempre obter a permissão do público para receber mensagens.

    O seu cliente talvez ainda não esteja no ponto de avaliar ações de mobile marketing. Mas nunca se sabe, pensando bem?

    Já existe no Brasil uma empresa que está com mais de 18.000 afiliados no sistema de mobile marketing. E ela, está usando uma estratégia simples: Fidelizando usuários, que indicam outros, e partilha com eles parte do negócio, na forma de bônus (até R$0,16 centavos) por cada mensagem lida na rede. Esses bônus são trocados mensalmente por recarga de celular (todas as oepradoras) para uso em seus celulares (pré-pagos).

    A vantagem: A pessoa que participa vai receber mensagens (com ofertas) das empresas (do comércio/prestação de serviços), que já é um grande atrativo, e ainda, vai ganhar recarga ao ler essas mensagens! Um negócio certo! Bom para todos: anunciantes, usuários e para o emio ambiente que vai gerar renda para muitos que ainda estão desempregados ou insatisfeitos com seus salários.

    A empresa lançada em janeiro (2008), e já começa a dar seus primeiros passos. Eu estava desempregado, e hoje já sou um lider na empresa, sou um executivo representante da empresa para todo o Brasil!

    Sucessos

    paulo zambroza

  5. Prezada Marcia, às vésperas do lançamento de meu primeiro romance, não sei como lidar como alcançar o público da internet. gostaria de algumas dicas ou até contratar os serviços de algum profissinonal. o lançamento está previsto para dezembro.
    Um abraço, Olympio Ramos

  6. Fernando,
    No artigo cito uma entrevista do Aguinaldo Silva que diz que a internet está roubando público das novelas. Além do mais parto da leitura pessoal e de várias pessoas que convivo que deixaram de ver TV ou ler jornais impressos para se informar ou se divertir pela internet. Isso é fato. Meu filho de 12 anos não vê TV (pelo menos não aberta), acessa o you tube. Eu não leio mais jornais impressos ou vejo o Jornal Nacional, me informo pela internet. E essa é uma tendência, como vc mesmo citou.

    Mas atenção, em nenhum momento digo que essas mídias deixarão de existir ou que são menos importantes. Apenas que a mídia online passa a competir mais profissionalmente pelo bolo publicitário. E o fará cada vez mais com mais pessoas passando a acessá-la.

    Artigos que falam da tendência de crescimento da mídia online existem muitos, inclusive aqui no Webinsider. Esse não era o foco do meu artigo. Eu simplemente discuti do meu ponto de vista, os pontos fortes e fracos da publicidade online. O que é diferente.

    Lembre-se também Fernando de que esse não é um artigo científico, mas de pensamentos, reflexões, dicas. E não tem a ambição de dar todas as respostas.

    No entanto, o webinsider é um site colaborativo. Por isso, convido você a também escrever um artigo mais detalhado falando desses números. Eu, Vicente e os leitores do Webinsider vamos adorar, tenho certeza.

    Aguardo ansiosamente.

    Um abraço,

    Viviane

  7. Com certeza como foi falado no artigo e pelo Thiago, o baixo custo frente as mídias tradicionais é o que faz o diferencial deste mercado que esta em total expansão. O contra são as agências que ainda não se adaptaram e a enxurrada de pessoas que se dizem profissionais sem ter formação nessa área que vêm invadindo o mercado.

  8. Viviane,

    Gostei muito do teu artigo, ele fala e dá perspectivas futuras da mídia on-line.

    Entretanto, gostaria de maiores informações sobre números, como você mensurou a tua pesquisa de que muitas pessoas não assistem ao Jornal Nacional?

    Pergunto isso pois o horário nobre (das 20h às 22h) é o mais caro da publicidade brasileira.
    E por quê é o mais caro?

    Outra, qual você tem o número de internautas no Brasil x números de televisores nas casas brasileiras?

    Acho que seu artigo tem muito a acrescentar, principalmente se estiver pautado em números que mostre a tendência de crescimento da mídia on-line.

    Quando trabalhamos com mídias on-line, muitas vezes achamos que todo mundo está na internet, infelizmente isso ainda não é verdade, mas é uma tendência.

    O Ministério da Educação, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e a Casa Cível, têm dado importantes passos neste sentido. Um deles é a o acordo com as telecons no subsídio a conexão com a internet, o governo está bancando quase 50% do acesso até 1Mega. Outro é a redução nas alíquotas de impostos sobre produtos de informática, atualmente é possível as classes menos favorecidas de adiquirirem o tão sonhado computador a valores inferiores a R$ 700,00.

    Grande abraço,

    Fernando

    Hoje em dia é possível

  9. Viviane, com certeza a mídia online é atrativa para pequenas empresas, por causa do seu custo e flexibilidade.

    Agora, você comentou do grande problema dessa mídia, a segmentação do público. Realmente é difícil atingir certos públicos utilizando apenas mídia online. A única saída pra isso é utilizar diversas mídia (se o público for muito amplo), com campanhas diferentes pra atingir cada parte do público, com a mídia certa.

    Não dá pra tentar convencer alguém que as donas-de-casa de 40 a 60 anos são uma parte bastante significante de usuários na internet (nada contra esse público, e sei que está presente no meio digital, apenas é muito pequena a parcela pra se justificar um investimento por parte da pequena empresa).

    Em todos os casos, diversificar ainda é uma saída boa.
    E, em se tratando de pequena empresa, o custo é sempre fator a ser considerado.

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