Quando é a hora da manutenção evolutiva?

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Quem está envolvido no dia-a-dia com o desenvolvimento ou administração de portais, sabe. Os projetos já nascem velhos. Isso porque, ao longo das diversas fases, da concepção ao lançamento, vão surgindo novas idéias, novas sugestões e também novos problemas e ajustes emergenciais. E, uma hora, é preciso fazer um corte e decidir: a partir daqui entra na versão 1.0 e o resto fica para as próximas etapas.

E então, com o tempo, vão surgindo mil ajustes, centenas de alterações emergenciais inadiáveis que impedem a famosa manutenção evolutiva do site. Como saber, então, a hora de deixar de lado os pequenos ajustes e lançar uma nova versão? Essa é uma pergunta difícil de responder.

Definitivamente, não é logo após o seu lançamento. O site precisa antes ser avaliado e utilizado pelo usuário. E o gestor necessita ter ao menos alguns meses de relatórios de visitação para entender os principais gargalos, caminhos utilizados, páginas de saída, palavras-chave utilizadas nos buscadores e seções mais e menos visitadas. Mas, também não pode ser tarde demais, a ponto das pessoas já terem desistido de utilizar o canal.

Com aproximadamente um ano de estatísticas avaliadas, é possível ter métricas confiáveis para estudar o comportamento do visitante. Nesse momento, é interessante fazer a leitura analítica da visitação e planejar um teste de usabilidade, especialmente em pontos críticos apontados pelo relatório, com amostras do público-alvo da página. Este tipo de trabalho, muito eficiente para captar dificuldades de entendimento da própria arquitetura da informação, pode ser muito útil para orientar os próximos passos.

Outro ponto interessante é fazer (ou refazer, se tiver sido feito no planejamento do site) o card sorting – técnica onde o arquiteto da informação escreve em papéis os vários rótulos utilizados nos menus e submenus do site e pede que o usuário ordene hierarquicamente. Acompanhando essa dinâmica, é possível perceber onde estão as dificuldades de entendimento por parte do internauta.

Uma prática utilíssima é pedir que diferentes designers e profissionais de web façam uma avaliação heurística do site, detectando, a partir de sua experiência, dificuldades óbvias na navegação e usabilidade como um todo. Nesse trabalho, é bem possível que surjam novas oportunidades de conteúdo.

É o momento de avaliar também a interatividade do canal. Se, conjuntamente, for realizado um estudo analítico da concorrência, com possibilidade de benchmarking de suas qualidades e aprendizado com o erro dos outros, podem surgir idéias e soluções criativas e eficazes para reformular e criar novas ações que nunca haviam sido planejadas.

Com base nesse material, é possível planejar uma versão 2.0 do site, resolvendo os problemas mais críticos para o usuário e modernizando o canal como um todo. O importante é nunca tirar da cabeça que um projeto de site perene nunca fica pronto. Ele é lançado e entra em um ciclo permanente de avaliação e evolução, até o dia em que sai do ar. [Webinsider]

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Avatar de Beatriz Lins

Bia Lins (bialins@gmail.com) é jornalista com MBA em comunicação corporativa. Atua em comunicação digital, portais, redes sociais, marketing, planejamento, tecnologia e inovação. Mais no Linkedin.

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7 respostas

  1. Olá pra todos,

    Bom, sempre que posso, mostro ao cliente as ideais das datas em velho do calendário a eles ou eles vem buscar essa ajuda de forma bruta sem saber onde esta a luz da sua atualização do seu website.

    Digo sempre, obrigada por contatar o suporte da Digietal. Compreendemos a sua preocupação com o seu website. Por favor, providencie-nos com mais detalhes sobre o seu problema para que possamos lhe ajudar. Se houver alguma outra dúvida, não hesite em nos comunicar. Você terá sua resposta o mais rápido possível. Fui…

    Cordialmente, Carlos Martins.

  2. Beatriz, você tocou num assunto importante. A manutenção evolutiva é fundamental para qualquer estratégia do mundo digital. Acredito que você poderia ter falado um pouco mais sobre o planejamento evolutivo, que todos os websites necessitam ter. Quem sabe, aí tá uma sugestão de um novo post. O que acha?

  3. Olá Boa Tarde Beatriz,

    Olha pessoal eu adorei o post e como trabalho com Marketing Digital entendo que a Beatriz tenha toda a razão, uma das maiores dificuldades hoje é saber a hora de fazer uma atualização de um projeto web, ate por que não é simplesmente acorda um dia qualquer e determinar, hoje vou fazer reformular o projeto tal, o cliente e dono do projeto tem que antes de tudo entender o por que e pra que esta mudança coisa que nem sempre é fácil, então eu adorei o post e veio a dar uma boa dica aos profissionais da área eu já utilizo técnica parecida com esta a algum tempo e posso garantir que vem dando certo e em média o sucesso de um projeto administrado por profissionais que pensam além das vontades do chefe tem maior espaço neste mercado que cresce a cada dia.
    Beatriz parabéns pelo post … podemos marca para sair um dia destes ?
    (brincadeira a última parte)

  4. O ideal é fazer isso todos os dias, acompanhando o potêncial do usuário diante da arquitetura e design proposto.

    O portal da globo.com é uma metamorfose ambulante, mas não são mudanças drasticas, são mudanças relevantes.

  5. Oi Emerson. Acho que você não entendeu bem o que eu quis dizer. Estou falando do ponto de vista do cliente (que para você é o chefe). Como ele pode avaliar a hora de demandar um novo ciclo de melhorias no site? Não tem nada a ver com erros críticos, que precisam ser resolvidos na hora mesmo, ou urgências. Estou falando de planejamento e melhorias, para não estagnar e estar em constante evolução. E, sinceramente, não acho que seja nem um pouco simples esse processo.

  6. Artigo fraco, conseguiu ter exatamente a postura que todo usuário odeia.

    Genérica demais, coloca um monte de parâmetros, sendo muitos deles inatingíveis para a maioria dos casos.

    Para o desenvolvedor existe apenas 1 argumento que justifica uma nova versão.

    Quando o chefe manda ou o cliente resolve que vai pagar por ela.

    Na informática existem 3 níveis para a urgência de implementação de soluções:

    1: Erro crítico que causa prejuízo de tempo e/ou de $$$.

    2: Erro intermediário que também podem causar prejuízos, mas todos o conhecem e sabem como proceder para que não ocorra.

    3: Erro de desing ou melhorias para utilização do software.

    Os problemas do nível 1 não podem jamais esperar nova versão.

    Os problemas do nivel 2/3 podem esperar o quanto for necessário pela vontade do chefe.

    Portanto …

    Caso vc seja desenvolvedor apenas ouça seu chefe, mas se vc é chefe ouça seus clientes e divida as solicitações nestes 3 grupos que apresentei.

    Quando vc tiver recursos humanos e financeiros para avançar então o faça baseado no que vc percebeu que seus clientes esperam de vc !

    Neste ponto o artigo é útil, pois ele subentende que vc tenha mecanismos para juntar as informações relevantes para sua tomada de decisão.

    É simples para caramba.

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