Dá para construir relacionamentos amorosos na web?

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É crescente o número de pessoas, de todas as classes sociais, que acessam sites à procura de um namorado. E muitos momentos fazem lembrar o esquecido romantismo que existia outrora.

O homem hoje é levado de forma automática a procurar um amor através da internet. Aconteceu uma mudança comportamental grande, que afetou todas as faixas etárias. Para trás ficou a sensação da antiga paquera, o piscar de olhos, a troca de olhares, as cartas perfumadas. Romantismo era mais focado.

A reunião informal na casa de amigos comuns permitia conhecer alguém e trazia a oportunidade de vivenciar as emoções de uma paixão.

Sem dúvida a web deu lugar à possibilidade nada romanesca das pessoas se relacionarem, pois nada mais é que uma máquina, frieza de sentimentos. E também não importa o estado civil do pretendente, pois existem muitos que são casados a procura de amigos e é aí que sinto uma grande falta dos ?velhos tempos?. Por que uma pessoa casada é levada a tal comportamento?

O amor é gratuito e inanalisável; é tão fácil e ao mesmo tempo tão difícil.

Jamais poderia um sentimento tão nobre ser procurado através da web, pois contribui para que o homem se isole cada vez mais das sensações e emoções de realmente encontrar alguém.

Este tipo de relação só faz aumentar a solidão, a insegurança e o medo. Sim, o medo, porque no primeiro encontro muitos vão acompanhados sem que o (a) pretendente perceba.

Um brinde ao amor dos velhos tempos. Este sim vale a pena viver cada segundo, inutilizando os teclados desta máquina fria de sentimentos. [Webinsider]

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Avatar de Marcia Castro

<strong>Marcia Castro</strong> (mmc.39@hotmail.com) é profissional de turismo e professora.

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11 respostas

  1. Márcia, é muito legal. Eu sou timido, e aí a net caiu no céu….Já fui muito bem, mas algumas vezes deram erradas. Um bom humor é a farramento preverível.

    Abraços

  2. Márcia,

    o seu artigo é um tema muito abordado, mas sempre atual. Você se sentiria em solidão? Como reage diante de um bate papo interessante, que possa lhe provocar um clima agradável?
    Eu já me senti solitário e encontrei boas companhias na internet, desde o ICQ e as salas de bate papo.
    Há momentos para tudo, mas são fases que passam.
    Quando surge realmente um sentimento forte, o olho no olho, pele na pele, mucosa na mucosa (rss), são muito mais fortes e procurados.

  3. Oi, Márcia,
    Gostei de seu artigo. Foi pragmático e abordou o que é de conhecimento da maioria. Realmente, a internet alimenta a solidão. No meu caso, que sou tímido, a internet me ajudou muito a falar com as pessoas, ser bem humorado, fazer boas amizades, e até conheci pessoas muito interessantes que me ajudaram bastante em confidências profundas. Eu também procurei retribuir o que recebi de bom.
    Por outro lado, passei maus momentos: a solidão que voce fala é amiga ou irmã gêmea da depressão e outras patologias mentais. E daí, algumas pessoas confundiram, apelaram e causaram constrangimentos.
    Hoje, posso lhe garantir, superei essa fase de solidão e procuro fazer amizades, mas sem maiores vínculos. O melhor mesmo, como você mesma diz, é o contato pessoal.
    Que bom que você provocou ou promoveu esses comentários contraditórios, mas que levaram, de certa forma, aos leitores refletirem sobre o comportamento pessoal diante da internet, do namoro virtual.

  4. Descordo totalmente do artigo,
    Eu não namoraria virtualmente pois acho o contato necessário, mas não sou contra começar ou conhecer alguem pela internet e esse é o ponto que muitos confundem, acham que um relacionamento que começa pela internet necessáriamente se mantem pela internet.
    A internet é um meio da pessoa conhecer mais gente de acordo com interesses e gostos do que se manter no pequeno circulo de amigos e amigos de amigos.

  5. Não consigo achar um adjetivo pouco ofensivo para esse artigo.

    Essa frieza a que você se refere é bem relativa e depende dos contatos que são conseguidos; conheço pessoas com namoros extremamente duradouros começados a partir da internet. Já fui ao casamento de um amigo que conheceu a noiva em um jogo on-line, e estão lá, morando juntos, trabalhando, vivendo.

    Procure argumentos melhores. :/

  6. Olá Marcia, li com muita atenção e achei o seu artigo primeiramente muito pessimista.
    Talvez para a minha geração(mais de 30 anos) relacionar pela internet pareça um pouco estranho e um distanciador de contato humano de início.
    Mas o mundo mudou…
    A internet hoje não é mais uma rede de computadores é uma rede de pessoas.
    As gerações que já estam vindo nunca se relacionaram tanto como hoje.
    Eu discordo quando se diz que isso contribui para que o homem se isole cada vez mais das sensações e emoções de realmente encontrar alguém.
    Pelo contrário, acho que isso nunca aproximou tantas pessoas com gostos em comum e numa dimensão global.
    E por último, como já disse Milton Nascimento, qualquer maneira de amor vale a pena
    Abraço,
    Flavio

  7. Esse saudosismo idealista é o mesmo que seu pai teve pelos tempos de indicação paterna de parceiro.

    Acontece na troca de gerações.

    Achei o post ridículo, sem fundamento algum.

    Abraço!

  8. Saudosismo desnecessário. Não generalize.

    Os tempos são outros, as necessidades são outras, agora afirmar que só do jeito antigo é bom, pra mim é demais. Tá fazendo o que trabalhando com internet então? 😛

    Esse é tipo de texto é o que se lê em revistas, não em um site como a Webinder, sinceramente. Achei muito fraco.

    []s

  9. ha 2 lados nessa historia.
    o lado ruim, muita gente utiliza esse namoro virtual como passatempo e isso é suficiente para essas pessoas que nao querem lidar com toda aquela coisa chata que um relacionamento traz.
    o lado bom, voce pode conhecer uma pessoa REALMENTE interessante ou ate mesmo sua alma gemea (meu caso) nao importa onde ela esteja. voce nao fica restrito a sua monotona cidadezinha.

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