Meu pai, de quem sempre tive um grande orgulho, costumava me dizer que é importante parar um pouco a nossa vida, para fazer uma introspecção sobre o que passamos, e depois ver se tiramos lições para o que ainda vem por aí. Foi este conselho, em última análise, que na minha fase pós-adolescência me permitiu amadurecer em questões ligadas à minha profissão e à minha vida pessoal. É inevitável, até por conta disso, que com a aproximação de cada fim de ano, eu instintivamente não me proponha a repetir tudo novo, de preferência de uma forma um pouco mais profunda.
Parece incrível que chegamos ao fim de 2010, e aparentemente nenhum esforço maior foi feito, no sentido de unificar e padronizar os formatos de alta definição em vídeo e áudio, principalmente na área de broadcasting!
Há bem pouco tempo atrás, o mundo era dominado por três sistemas de transmissão de alta definição. Não que não tivesse havido tentativas de unificar em um único sistema, diga-se de passagem. E aí, como se não bastasse esta desunião de padrões, aparecem os senhores doutores brasileiros e criam mais um, com o adendo de ter incorporado um padrão de áudio incompatível com qualquer A/V receiver ou processador de áudio multicanal do mercado!
Os caminhos da alta definição de imagem seguiram à risca os desencontros anteriormente existentes nos padrões de televisão analógica: PAL, Secam e NTSC, três sistemas incompatíveis, aos quais se justaram as várias vertentes do PAL-1, como o PAL-M e o PAL-N, e aí novamente o Brasil se coloca como o único país do mundo a adotar um sistema que não serviu nem para o mercado de videocassetes.
Parece que não, mas a perda de dinheiro com essas aventuras é enorme! Do lado profissional, com a aquisição de equipamentos diversos, para a conversão de sinais, e que depois são jogados no lixo, literalmente. Do lado do consumidor, que acaba pagando a conta dentro de casa, e muitas vezes adquirindo equipamentos cuja obsolescência se dará em relativo curto espaço de tempo.
A passagem do vídeo de resolução standard para alta definição foi árdua
A alta definição em vídeo foi estabelecida, sem fins práticos, na década de 1980. O objetivo era conseguir em vídeo uma resolução semelhante ao filme 35 mm usado no cinema. Esta história é longa e eu não pretendo conta-la aqui. Basta dizer que uma década depois, as primeiras tentativas de se estabelecer o que viria a ser chamado “High Definition TeleVision”, ou “HDTV” chegaram a termo. O que tornou isso possível foi o virtual abandono dos padrões analógicos de geração e transmissão de sinal.
E na mídia doméstica, foi mais ou menos a mesma coisa: do videodisco e do videocassete, ambos analógicos, a evolução seguiu para o DVD, já com imagem e som digitais, e depois para o DVD de alta definição, que teve curta duração no mercado, mas que abriu caminho para o que veio depois.
Eu hoje perdi a conta de quantos formatos de alta definição, a maioria 720p, em DVD, apareceram e depois sumiram. As principais iniciativas foram chinesas, e alguns leitores vendidos por pequenas empresas, as quais eram primariamente dedicadas à fabricação de leitores de DVD sem bloqueio de região e com upscaling na saída de vídeo, uma novidade naquela época. Uma delas, a NeuNeo (depois Neodigits) chegou a fabricar um modelo capaz de tocar um formato chinês denominado HVD. Nada de muito importante foi lançado neste formato, e fora da China o interesse por ele foi restrito. Outro formato parecido foi o EVD, tendo dito mais ou menos o mesmo destino.
A briga pelo disco de alta definição
Não é preciso mais contar nem fazer o recordatório do que foi aquela briga infame da parceria Toshiba e Microsoft contra o resto do mundo civilizado, na disputa pelo espaço de mercado para o disco de alta definição que iria substituir o DVD.
Alguns problemas na evolução deste formato eram mais ou menos previsíveis: há alguns anos atrás a reprodução de vídeos em alta definição exigia processadores de desempenho muito alto. A maioria de nós que tentávamos estudar o assunto acabou por montar um computador capaz deste tipo de tarefa. E no meu caso em particular, foi lá pela terceira montagem que eu consegui reproduzir alta definição em 1080p sem fazer o processador de vídeo engasgar ou parar completamente a reprodução.
Quando o HD-DVD saiu, a primeira coisa que todo mundo notou era que havia um enorme ventilador na traseira, e aí nós todos ficamos nos indagando se aquilo não era um computador dedicado. E era! A confirmação veio quando um belo dia um cidadão colocou um vídeo na Internet mostrando tudo. Tratava-se de um Pentium IV. E não foram poucos os que se sentiram ludibriados com isso!
Por volta de 2003 a Sony apresentava no congresso da Sociedade de Engenharia de Transmissão (SET), aqui no Rio de Janeiro, as câmeras em alta definição, com gravação portátil e embutida, em disco ótico. Os produtos eram da linha XDCAM, destinados ao mercado profissional. Os discos podiam ser levados a uma ilha de edição, ou então o sinal seria transmitido para o estúdio, através de um uplink dedicado.
O que possibilitou o desenvolvimento posterior deste tipo de formato de gravação em disco foi a invenção do diodo de laser na faixa de comprimento de onda da luz azul (360 a 480 nm), e depois o disco de alta capacidade de memória.
O primeiro diodo com raio laser azul foi inventado no Japão em 1996, pelo cientista Shuji Nakamura. Sony e Philips desenvolveram o disco de alta capacidade de memória: o Ultra Density Optical ou UDO. Juntos com a Pioneer desenvolveu-se um produto semelhante: o DVR-Blue.
A combinação desses trabalhos levou ao eventual aparecimento do Blu-Ray, com os auspícios da Blu-Ray Disc Association, ou BDA, que reuniu um enorme grupo de fabricantes diversos e estúdios de cinema, em torno do produto. O nome “Blue” teve o “e” retirado, para fins de obtenção de patente.
Há alguns anos atrás, as pessoas tinham a tendência de ver o nome “Sony” associado ao Blu-Ray, mas esta noção era completamente equivocada e o é até hoje. Este fato singular empurrou várias brigas e discussões pelos diversos fóruns da Internet, durante a guerra entre o HD-DVD e o Blu-Ray, como se fosse uma disputa entre Toshiba e Sony. Na realidade, uma das partes interessadas no fracasso do Blu-Ray era a Microsoft, cujos funcionários apareciam como porta-vozes do HD-DVD em vários fóruns norte-americanos sem se identificarem. Esta coisa desagradável aconteceu inclusive no Home Theater Talk, que eu freqüentei, a ponto de causar espécie entre os outros membros, que não tinham nada a ver com isso. Não sei se por causa desta postura corporativista, o fato é que até hoje o Windows não tem suporte direto à reprodução de Blu-Ray, o que é uma enorme tolice.
A Microsoft comercializou um disco de alta definição em DVD, para promover o seu codec derivado do Windows Media Video, versão 9: o VC-1. O disco, batizado de HMV-HD, exigia um computador potente para reprodução (Pentium 4 rodando a 2.4 GHz ou equivalente), e na época nenhum reprodutor de mesa poderia ser usado. A mídia vinha amplamente protegida pelo infame DRM, e talvez por conta da ausência de um leitor dedicado, provocou pouco interesse por parte do público.
O número de títulos para o HMV-HD ficou restrito a uns vinte discos, mais ou menos. O catálogo foi amparado em filmes IMAX, produzidos pela MacGillivray Freeman Films. A maioria desses filmes teve mais recentemente o relançamento em Blu-Ray.
Há uns dias atrás, eu recebi uma cópia de um deles: “Coral Reef Adventures”, lançado aqui mesmo no Brasil, pela FlashStar. Para quem não se lembra, esta foi a empresa que primeiro lançou um DVD brasileiro em 1998, quando o formato não existia oficialmente no país. Agora, a empresa laça títulos em Blu-Ray com preço de custo no varejo abaixo das demais, uma competição de mercado bastante sadia. O disco, a propósito, é bastante agradável de se assistir, e recomendável para quem gosta de apreciar imagens de alta resolução filmadas em IMAX.
Ironicamente, a “Aventura Pelos Recifes de Corais” é masterizado não em VC-1, mas em MPEG-4 AVC. Este codec é resultado de uma cooperação de entidades internacionais como a ITU e a ISO/IEC. A despeito das tentativas de rasteira da Microsoft no Blu-Ray, ambos VC-1 e MPEG-4 estão presentes na maioria dos grandes lançamentos, quer dizer, no final sobrou espaço para todo mundo!
A evolução indefectível do disco de alta definição
Se em finais da década de 1990 a realização de um disco de alta definição em vídeo era impraticável, principalmente ao nível do consumidor não profissional, o tempo se encarregou de mostrar que este processo evolutivo garantiu a qualidade do disco que temos em casa. No Blu-Ray, cujo protótipo era resguardado por um “caddy” (espécie de caixa plástica), uma camada de proteção diferente e de alta resistência foi incorporada ao disco. Quem já sofreu com a deterioração de videodiscos e DVDs de dupla camada sabe a importância que isto tem para o consumidor.
No Blu-Ray a fonte de programação é o BD-Java, e com ela é possível usar uma linguagem dedicada, que possibilita recursos avançados e interatividade que antes não eram factíveis com outras mídias. Com o BD-Java o uso de menus sofisticados e a interação com a Internet são garantidos com total retro compatibilidade com modelos de leitores anteriores. E na medida em que os leitores avançam em características, estes recursos podem ser aproveitados em sua plenitude.
Um dos tormentos que o usuário avançado vinha enfrentando e que o advento do Blu-Ray deu fim foi a atualização de firmware. Em tempos remotos, fabricantes de leitores de mesa criavam todo o tipo de empecilho (e no caso do Brasil ainda criam) para se atualizar firmware de qualquer equipamento.
Esta atualização é importante, para corrigir erros de programação dos chipsets usados no design de qualquer equipamento que trabalha com microchips dedicados. No Blu-Ray a atualização imperativa se fez necessária frente ao aparecimento de discos com programação BD-Java avançada.
Neste aspecto, um problema que dá para se notar é que empresas que tem representação fora do seu país de origem não tem capacidade técnica e/ou autorização de reescrever firmwares. E aí, das duas uma: ou elas disponibilizam os arquivos para atualização nos seus sites ou indicam de onde eles podem ser baixados.
Nos atuais leitores, aqueles dotados de conexão com a Internet, esta atualização é feita diretamente no site de origem. Para o consumidor brasileiro, isto significa não ter que deixar o equipamento na mão de alguma autorizada com a qual ele não tem uma relação de confiança.
A qualidade insuperável da imagem
A decisão de adotar a codificação de filme em vídeo na cadência de 24 quadros por segundo mostrou-se igualmente um avanço significativo. Com a entrada de telas para reprodução de 96 Hz (plasma) e 120 Hz (LCD) para cima, foi possível demonstrar o que isto significa na prática.
Eu continuo absolutamente convencido que o Blu-Ray é uma mídia de transporte com os melhores recursos de reprodução e com chances de evoluir para aquilo que os estúdios desejarem.
Eu até entendo e não tiro a razão daqueles que advogam a reprodução de vídeo de alta definição em mídia sólida (memória flash) e por download. Entretanto, só a presença de um processador dedicado de alta performance e a relativo baixo custo, em todos os leitores de mesa Blu-Ray, o torna um produto sem qualquer chance de competição no mercado high end e mesmo no mercado de massa.
Lamento dizer que não é qualquer media player que vai chegar neste nível. Com a adição de recursos widget em modelos mais novos, o Blu-Ray player transforma-se num media player completo, com a facilidade de reproduzir mídia em Blu-Ray e AVCHD, que o usuário faz em casa. Justiça seja feita, foi a Sony quem primeiro vislumbrou esta possibilidade, no lançamento do PS3, mas agora os concorrentes correm atrás do prejuízo, o que é normal neste tipo de mercado.
Os melhoramentos em áudio no Blu-Ray não têm similares
O audiófilo, em particular, sofreu com a concorrência e a briga de dois formatos de áudio que acabaram no ostracismo: DVD-Audio e SACD. Todos os melhoramentos feitos e reproduzidos com essas mídias acabaram diluídos pelo desinteresse e pela inércia das grandes gravadoras. Sem discos, não é possível se estabelecer um mercado, e hoje em dia o número de lançamentos com essas mídias é abaixo da crítica, ficando restrito a um nicho, não importa o valor técnico que elas têm.
O Blu-Ray já começou com áudio de alta resolução, tanto em PCM, Dolby e DTS, quando nos codecs legacy desses últimos, o que foi conseguido pela diminuição dos respectivos bitrates. A reprodução dos discos prevê a utilização de um “core” em todos os codecs avançados, de tal forma que o reprodutor de Blu-Ray pode ser ligado a qualquer equipamento de reprodução. Só isto garantiu total retro compatibilidade em áudio, e garantindo que a atualização do equipamento do usuário fosse acompanhada pelo aumento da performance no áudio.
Como o Blu-Ray é uma mídia primariamente de vídeo, o potencial desinteresse ou inércia das gravadoras de música por codecs de alta resolução acabou não tendo efeito algum!
A situação no Brasil, passado todo este tempo, ainda é incerta
A situação do mercado brasileiro neste segmento para mim ainda é uma incógnita. Somente agora vem sendo possível ver discos prensados pela Sony DADC ou pela Microservice nas caixas brasileiras. Anteriormente, até mesmo os pequenos estúdios tinham que prensar lá fora, o que, convenhamos, é um vexame!
Tudo isso tem conserto, mas vamos esperar para ver se 2011 nos trará mídia e leitores mais acessíveis. [Webinsider]
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Paulo Roberto Elias
Paulo Roberto Elias é professor e pesquisador em ciências da saúde, Mestre em Ciência (M.Sc.) pelo Departamento de Bioquímica, do Instituto de Química da UFRJ, e Ph.D. em Bioquímica, pela Cardiff University, no Reino Unido.
7 respostas
Oi Paulo,
Entrando nessa boa celeuma aí em cima, informo que tenho recebido aqui na minha máquina muitas ofertas de empresas grandes de home vídeo com preços de discos blu-ray bem acessíveis. Não tenho comprado pois ainda não possuo o player, mas, muitos filmes já tem valores de R$ 29,90. Então, creio que a nova mídia vai expandindo seu mercado,emparelhando com o DVD, coisa que há pouco tempo não ocorria. E os tocadores em HD também vem caindo virtiginosamente de preço.
Abraço.
Nolan,
Um amigo meu de São Paulo me conta esses dias que havia comprado um Blu-Ray player e quando foi à locadora do bairro encontrou por lá mais de trezentos títulos.
Mas, não foi a mesma coisa com o DVD e com o VHS? Quantas pessoas você conhece que tem interesse em empatar dinheiro na compra de material de vídeo?
Não sei quanto a você, mas décadas atrás, eu cheguei a torrar 50 dólares por uma fita VHS de um filme que me interessava. E tinha uma locadora ali em Botafogo, se não me engano, que alugava fitas de filmes difíceis de conseguir, e gente que eu conheço tinha dois VCRs para poder fazer cópia.
Tudo isso está errado. O mercado de vídeo é desnecessariamente caro. No caso do Blu-Ray só no Brasil existem hoje duas fábricas operando, com uma terceira a caminho. Não há mais desculpas para os estúdios cobrarem preços extorsivos.
E eu acho que a maioria do mercado de massa vai investir em um Blu-Ray player, para alugar filmes, como de hábito!
Olá Paulo:
Concordo com você sobre a praticidade do bluray mesmo que seja por enquanto,mas estranhamente na Saraiva perto aqui de casa as prateleiras bluray,que tinham crescido bastante,voltaram a encolher…é o preço,na certa.
E é justamente este preço alto,inclusive lá nos USA que vai acaber “danificando” seriamente o mercado de discos bluray.Lá eles transmitem regularmente HD pela internet,com cada vez mais público a um custo irrisório.Você assina um serviço destes até em super-mercado onde se vendem muitos formatos,inclusive o da Apple…
A turma(e as vezes inté eu) sequer liga o “som pra valer” quando uma boa imagem faz parte de um filme espetacular.Pura preguiça,pois afinal o audio stereo não teve peso nenhum no aumento da audiência.O que mais eu quero fora imagem espetacular e audio idem? Claro,o 3D,que vi a esmo em qualquer loja Orlando a fora…A ESPN está transmitindo continuamente em 3D ,faz enorme propaganda disto e tem uma audiência em expansão.
Os cinemas ajudam a espalhar a idéia.Na Universal existe um IMAX e mais uns seis super-cinemas normais,todos exibindo em 3D…O 3D,sim,vai ser elemento de venda na televisão,pois até a “minha” Globo está com projetos a respeito.
Ah,e a imagem da Record em filmes também está excelente.A Band é que sacaneia,colocando baixa definição em 16:9.Bem brazuca.
Oi, Nolan,
Eu concordo totalmente contigo de que continua havendo abuso na prática de preços do mercado do Blu-Ray, e acho que foi mais ou menos assim que empurraram SACD e DVD-Audio para um nicho do mercado, onde estão até hoje.
Eu percebo que o futuro excluirá os discos, mas naõ me sinto seguro em dizer que este futuro é agora. Existem fatores extra-mercado que ditam o futuro dessas coisas.
No momento atual, eu tenho uma confessa incapacidade de enxergar mídia de transporte melhor que o Blu-Ray.
Quando o DVD saiu, você lembra que o principal avanço era na parte de vídeo e não na de áudio. Em áudio, nós já tinhamos PCM estéreo, Dolby ProLogic, Dolby Digital e DTS em videodisc. No caso do DTS em particular, em 1500 kbps, ou seja, barrava o DVD.
No Blu-Ray, o avanço maior é justamente no áudio. Passa fácil SACD ou DVD-Audio, apesar de usar fontes de mesma amostragem e bit depth. Aliando isso a uma imagem exemplar, que mais você quer?
Eu tenho um temor maior com a banalização. Você já reparou que a “sua” querida Globo não fica o tempo todo em 16:9, mas quando entra em HDTV não se compara a nenhuma outra?
É muito fácil ficar vendo HDTV o dia todo, mas o risco é a perda de impacto quando a gente vê coisa melhor!
Prezado Paulo:
Com respeito ao armazenamento em HiDef,mais especificamente o BluRay,cheguei recentemente de fora e lá me deparei com absurdos.Os players bons de marcas conhecidas,estão na faixa de U$150,os “desconhecidos” custam U$90,
Já os discos custam;lançamentos entre 26 e,pasme,35 dolares para por exemplo a edição especial do Avadar.Os famosos antigos estão custando U$20,com promoções raras e as vezes baratas.Eu comprei,por exemplo “Os caça fantasmas em BluRay por 5 dólares na BestBuy.Mas isto é raro.Ou seja,os preços continuam altos(quatro sucessos em BluRay equivalem a um player)
NOTA1-São preços em LOJAS,de shoppings e parques!
NOTA2-Existe,mesmo lá,uma oferta muuuito maior de players comuns e discos DVD do que BluRays.
E raridades,como um mix de todos os videos já feitos por Michael Jackson(em 4 discos) só em DVD.
Nos parques discos com especiais sobre cada um deles(as atrações e fatos para turistas)só em DVDs.E pior,a Disney ousa cobrar pela história do Walt-Idem em DVD,a nobre quantia de U$24,95.
Isto em nada ajuda a decolagem do Bluray por aqui.E creio firmemente que lá,a Apple TV está minando as bases do BluRay.A pergunta é:será que novas tecnologias vão desbancar o BluRay antes que este se firme a nivel do DVD? Interessante é que vi alguns jogos para PC fornecidos em…pen drives! Algum sinal nisto?
Abraços
Oi, Tresse,
E é bom que este seu comentário venha de alguém como você, que vivenciou isto. Naquele evento da SET de 2003, eu ouvi vários engenheiros e desenvolvedores de sistema comentarem sobre a morte do PAL-M e do prejuízo que isto foi para as emissoras.
Neste momento, o consumidor paga mais caro para ter em seu TV um recodificador de AAC, componente este que poderia ter sido abolido, caso houvesse respeito ao padrão Dolby Digital, sobejamente conhecido e facilmente transportado, principalmente no ambiente doméstico.
Paulo,
mais uma vez parabéns pelo texto. Foi muito difícil,na época, convencer as Autoridades que o PAL sóera bom para transmissão.Para se produzir em NTSC, melhor que o PAL tanto em Tecnologia quanto em Mercado, foi preciso criarmos a SET (que era neutra e apoiada por todas as Redes)que hoje tem respeitabilidade internacional.
Abs
Tresse
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