Quantas vezes você já se deparou com aquele gerente de projeto que elabora toda uma estratégia de gestão de forma tal que nenhum membro da equipe permaneça ocioso por muito tempo?
Ou ainda, com aquele analista de negócio que define meticulosamente como a informação deve ser serializada em um produto? Esses são, na verdade, apenas dois dos atores que se repetem aos milhares no cenário de desenvolvimento de software como o conhecemos.
Agora pense quantas vezes esses perfis profissionais o motivaram a se envolver com o projeto no qual você estava ali, na linha de frente, trabalhando feito louco para fazer cumprir o famigerado prazo de entrega versus satisfação do cliente.
Será que todo o seu esforço, no final das contas, realmente valeu a pena? Ou será que, por alguma razão, não valeu sequer para quem encabeçou o plano?
É justamente essa razão que Michel Goldenberg investiga em sua palestra “Técnicas de Motivação de Times em Projetos Agile”, na edição 2011 do LinguÁgil, evento que mistura metodologias ágeis e linguagens, ocorrido em Salvador no sábado 17/09.
Michel é um experiente Agile Coach, co-fundador do Grupo de Usuários Scrum de Montreal, um dos maiores do Canadá, aonde ele presta consultorias para grandes empresas.
O caos
E como coach é também um excelente provocador: seu método para combater a inércia e a falta de motivação nas pessoas em um ambiente de trabalho, por exemplo, sugere simplesmente a implantação do caos na equipe.
Mas de uma forma que incomode e faça-as refletir sobre o papel que cada uma desempenha no todo, a fim de “reordená-lo”. Ou, tanto melhor, redefinir a maturidade da equipe. Dessa forma, teoriza Michel, “ensina-se ao time que as pessoas têm que tomar decisões e que elas serão responsáveis pelas decisões que tomarem”.
Você quer saber qual o papel do Scrum Master e do Product Owner nessa história, e como fazer com que a sua equipe atinja o potencial máximo, na somatória das habilidades específicas de cada membro?
Então não deixe de assistir ao vídeo com a íntegra da palestra de Michel Goldenberg no LinguÁgil 2011:
Link relacionado: Go To Agile
[Webinsider]
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Uma resposta
Palavras duras pra um GP que cresceu profissionalmente imerso no modelo em cascata e hoje sente na pele as armadilhas dele, mas devo concordar com nosso amigo Michel 😉
O maior problema que vejo hoje, e acho que foi bem frisado na palestra, é a tal maldita zona de conforto. E ela é pior ainda, quando o próprio GP se encontra nela e quando a cultura da empresa não fomenta a mudança.
Sinceramente, não acredito que Agile resolva todos os problemas (como muitos defendem por aí), mas há algum tempo venho, e cada vez mais, tentando empregá-lo, ou pelo menos partes dele, integrando com outros modelos, com o intuito de motivar e maturar a equipe, dando cada vez mais autonomia a ela, deixando com que se torne colaborativa naturalmente.