Facebook, Twitter, LinkedIn, e-mails… Tão variadas ferramentas, tantas possibilidades de comunicação e interação, mas tão pouca pessoalidade!

A internet quebrou barreiras geográficas e aproximou pessoas e realidades. Facilitou as pesquisas, o aprendizado e o acesso a conteúdos antes restritos.

Tanto poder… Tão pouco aproveitamento.

A criatividade, a inovação e o relacionamento são substituídos por respostas automáticas, mecânicas, imediatas, sem o critério da análise, do diferencial.

É o periquito tirando a sorte das pessoas. Ou as mensagens dentro dos biscoitinhos que vêm junto com a comida chinesa. Há algo escrito lá, mas de tamanha superficialidade desinteressante.

A riqueza da comunicação está na sua capacidade de “tocar” as pessoas, de promover debates, opiniões de gerar aprovação ou discussões e, acima de tudo, o perfil de criar mais comunicação interativa.

Um conceito simples, mas relegado ao segundo plano por muitos.

Seja por “dar mais trabalho” ou pela falta de tempo, as desculpas são profusas quando, na verdade, dois fatores são os principais empecilhos, mas ninguém os admite: a falta de capacidade e a falta de preocupação com a excelência.

Enfim, cada um escolhe seus caminhos, mas a prática do espelho pode ajudar a direcionar as ações: quando eu me comunico com alguém ou alguma empresa, o que eu gosto de receber?

Assim, vamos dar o real valor à palavra interação e não deixá-la se tornar “carne de vaca” ou mais um conceito distorcido e mal aplicado.

Óbvio: cada caso, cada profissional e empresa têm suas realidades e perspectivas, mas a comunicação de valor é essencial. É uma boa-prática de ouro.

E da minha parte, eu prefiro as nuances humanas, com toda a sua inexatidão, mas ao mesmo tempo riqueza criativa à termos mecânicos e pré-programados ao toque de uma tecla.

Até mais!

[Webinsider]

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Eduardo Kasse

Eduardo Massami Kasse (@edkasse) é escritor, palestrante e analista de conteúdo. Subeditor do Webinsider. Mais em onlineplanets.com.br e eduardokasse.com.br.