A internet finge

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É esse mundo sem fronteiras, em que as distâncias derretem, as geográficas, de língua, de idade, de raça, esse mundo imediato em que as relações se estabelecem sem pudores nem vergonhas, esse mundo sem privacidade nem propriedade, esse mundo sem limites, da consagração, da comunhão, é esse mundo que vivemos.

Nessa sociedade wiki, a informação flui e a dúvida derrete, a estranheza dá lugar à simples diferença, a maioria dá o tom da verdade e a mentira perde as calças, nessa sociedade o conhecimento vence o dogma e o ópio, nessa sociedade que fizemos.

Mas por que, então? Por que as velhas mágoas, as velhas disputas, as velhas identidades mortíferas? Por que branco versus não-branco, rico versus sujo, pobre versus parasita? Porque, fingimos.

Este mundo livre, esta sociedade informada e a Internet, não resolveram o tato, o faro, o químico. Só existe relacionamento entre seres de carne se existe troca de energia, de líquidos, bafo, humores, carícias, afagos, aconchegos e tapas, e beijos.

Sem toque, o preconceito persiste. [Webinsider]

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Fernand Alphen (@Alphen) é publicitário. Mantém o Fernand Alphen's Blog.

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