O preço sempre foi um dos pontos mais difíceis na negociação de um projeto web. Na verdade, não só neste tipo de ação, mas em qualquer um que envolva diferentes qualidades. Por exemplo, você pode executar o projeto de uma casa gastando 100 mil reais ou 1 milhão de reais. Tudo reside nas escolhas feitas. Se você escolher utilizar ardósia no assoalho, gastará bem menos que mármore carrara.
Dois alfaiates conseguem produzir um terno, mas a grande diferença entre um que cobra 2 mil e que cobra R$ 500 é a perfeição do caimento que ele terá em você. Quando você for escolher uma empresa para executar um projeto web, possivelmente receberá uma variação no preço final nos orçamentos. Em alguns casos, a diferença é surpreendente.
Por que pagar 20 mil no projeto se posso pagar 10 mil? É exatamente o ponto. Em um primeiro momento você pode até ficar tentado a economizar 10 mil no orçamento. Mas, refletindo melhor, tenho certeza de que você pensaria: ?deve ter alguma coisa errada com o mais barato, a diferença é bem grande”.
E certamente terá, não tenha a menor dúvida. Não existe mágica nisso. Qualidade custa dinheiro. Se você quiser algo de qualidade, que vai te dar menos problemas, trazer mais benefícios, vai ter que pagar mais caro. Em projetos para internet não é diferente. Na verdade é bem mais complicado e conseguir distinguir qual a melhor empresa não é uma tarefa nada fácil.
Detalhes também contam – E contam muito. O entendimento da forma de navegação do usuário é hoje um dos principais problemas para muitas empresas. E várias vezes está relacionado a um projeto mal implementado ou feito às pressas.
Temos uma variedade de navegadores, monitores, processadores e configurações que afetam a forma com que nosso site é visto e navegado.
Por exemplo, imagine que a empresa que você contratou para fazer o seu site coloque um verificador em Javascript no formulário de compra. Quando você testar, tudo vai funcionar perfeitamente. Maravilha! Porém, pode ocorrer do usuário estar com o suporte a Javascript desativado no navegador e, neste caso, o formulário não vai ser validado. Um detalhe simples, mas que pode causar problemas com seus clientes.
Vamos a um exemplo real, que ocorre em uma das maiores lojas do país de comércio eletrônico. Eu, por exemplo, costumo ir navegando pelo site e clicando nos produtos abrindo novas janelas no navegador, para manter a lista onde estou. Nesta loja, não consigo fazer isso.
O motivo: uma forma diferente de codificação que poderia ter sido feita de outra maneira sem nenhum problema. Ou seja, o problema não é de tecnologia. É de usabilidade. Simplesmente ninguém previu que isso poderia acontecer. Nas lojas concorrentes, não há o mesmo impedimento.
Não significa que a loja irá perder vendas por causa disso. Mas, sem dúvida, deixa um desconforto no usuário que gosta de usar aquele recurso. Atenção aos detalhes: eles podem atrapalhar (e muito!) o seu negócio. [Webinsider]
Fernando Costa
<strong>Fernando Costa</strong> (fcosta@dsone.com.br) é Diretor Executivo da DS|ONE <a href="http://www.dsone.com.br" rel="externo"></a>.
24 respostas
Eu ficaria mais feliz se a web fosse constantemente atualizada, que os usuários usassem browsers recentes (desde que não seja o IE, é claro) e que adotassem as tecnologias que vão vindo.
Mas é claro, é só um sonho.
Será que pra eu construir a minha casa vou ter contrar um Oscar Niemeyer……..
NÃO CONCORDO EM RELAÇÃO A PREÇOS DO SITE;
Pois vivemos num Pais onde nem quem faz as Leis ou Regras as Cumpri… Então se todas as Pessoas e Empresas de Pequeno porte quisessem fazer um site, estaria só na vontade, por isso hoje colocaram no Mercado os Genericos, assim funciona o Mercado e tem que funcionar, se você é um bom Profissional alguém vai pagar seu Preço.
Em primeiro lugar gostaria de parabenizar o autor pelo post e deixar minha opinião sobre o mesmo.
Quem trabalha com web sabe que existe concorrência com agências renomadas e também com o filho do cunhado do primo, que fez um site bonitinho por R$60,00.
Existe também a concorrência sadia entre profissionais capacitados como um de nossos colegas mencionou.
Acho que o foco deste artigo não é a discussão de quem está certo ou errado e sim conscientizar o consumidor que ao nivelar o mercado por baixo teremos um grande problema no futuro.
Existem centenas de cursos de informática formando milhares de webdesigners que mal sabem utilizar as ferramentas ao final do curso.
Existem propostas fraudulentas na internet como tenha seu site com desenvolvimento profissional grátis, pague apenas a anuidade de hopedagem. Se quiser alterar alguma coisa no site pague mais um pouco. (Sites não mencionados por ética caso queira verificar a veracidade faça uma pesquisa no google digitando site grátis).
Falta transparência não só em projetos para internet mas em qualquer atividade comercial.
Ex: Comprar um computador top de linha por 4.000,00 ou o mesmo computador por 2.000,00?
Temos uma diferença enorme de preços que provavelmente nos sugere que alguma coisa de errado existe.
Os comerciais na TV que nos oferecem milagres e quase ao final nos mostram um texto minúsculo para ler em 5 segundos(Impossível).
Conclusão: Deve existir sim a concorrência de preços, desde que a mesma não seja desleal.
Qualidade vale dinheiro sim. E quem projeta um site com o custo muito baixo certamente não contabilizou as horas de programação, banco de dados, diferencial perante a concorrência, usabilidade, padrões web e mais impostos, salário da equipe envolvida e mais impostos. Ou simplesmente torna o cliente um refém de atualizações que na realidade são erros de projeto.
Os erros no comentário acima foram propositais né?
Torço para que seja, pois dificilmente encontrará profissionais que consigam satisfazer suas necessidades em um projeto para vendas.
amigos li e reli todos os comentarios de todos os colegas e uma coisa devo concordar muintas vezes preco alto em um progeto nao significa coerencia em um site de qualidade digo isto por esperiencia proria.
tenho um site a mais de um ano e estou pesquisando ha muinto tempo varios progetos para que eu possa fazer um novo site bem mais ferramentoso mas tenho encontrado muintas dificulidades em obter referencias de empresas que prestam servicos no nosso mercados.
tem muintas empresas mas poucas tem referencia de um bom ou otimo progeto executado com qualidade.
confeco a todos voces ainda nao encontrei uma empresa,profissional que eu possa analizar e fechar um progeto simplese mas com qualidade que tambem e preco.
mas digo a voce ja quebrei a cara em executar progetos caros e nao me resultar se quer em 99,98% de qualidade de um bom site se vendas que e o meu caso…
Fernando, não precisamos banir os sites em flash por causa do botão voltar. O Flash já tem recursos para captar o voltar do navegador há um bom tempo. Basta implementar!! 🙂
Quanto ao pessoal que defende a idéia de deixar o cliente provar do pior (o barateiro, sem qualificação, etc) para saber como é, não concordo com isso. 90% dos clientes avaliam um site (por exemplo) utilizando duas medidas básicas: BONITO ou FEIO. É claro, com pequenas variações como BONITINHO ou FEINHO 🙂 E sendo estética algo EXTREMAMENTE subjetivo (quem ama o feio, bonito lhe parece), temos um profissional de fundo de quintal, produzindo um projeto por 1/10 do valor dos concorrentes, de péssima qualidade, mas que o cliente Amou as partes que piscam no site e achou que realmente valeu a pena o investimento.
E pronto. Cliente feliz, projeto de péssima qualidade. E a web segue seu rumo no Brasil.
O autor foi muito feliz quando lembra que qualidade custa dinheiro. Quando coloco preço num projeto web levo em conta a qualidade que pretendo oferecer. Se meu cliente prefere optar pelos serviços de um outro que cobra 1/10 deixo-o ir. Ele tem que experimentar o que não presta para dar valor à qualidade. Por outro lado, o desenvolvedor que cobra muito aquém do que devería, terá muita dificuldade para se manter financeiramente, pois como não há mágica, ele despenderá muito tempo para cumprir com o prometido que lhe dará um retorno muito baixo.
Em qualquer tipo de prestação de serviços, o prestador de serviços coloca em seu preço a sua qualidade. Não adianta falar que a empresa que cobra 10.000 de um mesmo site com a mesma estrutura de uma empresa que cobra 3.000 vai ser igual.
As grandes empresa ou empresas que prezam pela qualidade sabem quanto ela custa.
Um outro fator importante e não abordado é a estrutura. Quando de contrata uma empresa, com escritório sede, funcionários registrados, atendimento profissional, acho que deve-se agregar valor ao projeto.
O maior problema hoje em dia, são designers que fazem o site em casa e se dizem empresas. Não quer dizer que fazer o site em casa ele vá ficar ruim, pode até ficar melhor que muito site de muita empresa. Mas a questão é que quem tem uma empresa sbae quanto custa e quanto custou para ter a mesma aberta!
Preço, em prestação de serviços quer dizer qualidade sim.. NA MAIORIA DAS VEZES.
Fernando, existe uma outra coisa a famosa cultura imbecil e o comodismo das empresas [típico de brasileiro mesmo…risos] em achar que pagando serviços de T.I./propaganda mais baratos não importando com a qualidade significa economia, por achar que tudo é a mesma coisa… afinal para eles o importante é funcionar e estar na internet… bom… pasmem ! Ainda existem criaturas que pensam assim…risos
Ao apresentarmos uma proposta [valores] de website de pequenas/medias empresas, ainda lidamos com aquela infame observação feita por diretores/gerentes (amadores na minha opinião): Conheço um cara que mexe com isso (aff…) e me cobra 10x mais barato… se tudo é a mesma coisa, por que o seu está mais caro…? ; ou na pior das hipóteses: Meu sobrinho faz a mesma coisa muito mais rápido usando o tal estudio ponto nete (aff…) e sai muito mais barato; e também o famoso leilão de projetos neh… e outras situações estranhas que acontecem por aí…
Bom… já vi também projetos caros de websites resultarem em fiascos, projetos que prometiam muito, e até tinham um escopo interessante, principalmente, alegando que ao usar a framework ponto nete [risos] seria mais robusto para o cliente… os projetos foram geridos e desenvolvidos por empresas que não usam tecnologia open source, que têm como empregados um monte de analistas de banca de jornal [risos] que sabem operar ferramentas e criar formulários arrastando objetos…[risos] e estas criaturas se acham desenvolvedores neh… ok… sei que isso eh outro assunto… Mas, na maioria das vezes, muitos projetos saem caros por isso, em todos os sentidos…
Sai caro sim… as criaturas não conseguem entender as necessidades do cliente, e ignoram os usuários clientes dos seus próprios clientes, se preocupam mais em mostrar que sabem usar a tal ferramenta ponto nete risos… como se isso fosse uma modinha..risos por isso sai caro… muito caro…
Não que a tal ferramenta ponto nete que gera cadastros seja tão ruim assim… risos… mas… convenhamos que uso de coisas fáceis demais induzem ao comodismo e aliena… além de proliferar no mercado micreiros e empresas mal preparadas para a nova economia que estamos vivendo… Esta tal proliferação resulta em concorrentes que sempre estarão competindo com você, oferecendo soluções a valores desproporcionais e até incoerentes…. […]
Enfim, acho que o famoso barato que sai caro é relativo, e também uma questão de cultura e postura daqueles que desenvolvem soluções para internet e daqueles que contratam os serviços…
Para mim o grande problema não é a empresa que cobra 10.000 ou a outra que cobra 3.000 por exemplo, a variação de preços é uma lógica de concorrência de mercado e existe em qualquer produto ou serviço e isso é benéfico para o cliente mas também para a concorrência sadia entre empresas. As 2 empresas embora com preços distintos têm a sua fatia de mercado e as 2 podem perfeitamente ter a mesma qualidade, não significando que o mais caro tenha mais qualidade que a de preço mais acessível.
Para mim o grande problema é a concorrência desleal de muitos ditos profissionais de TI que não têm a mínima qualificação técnica nem profissional para exercer qualquer tipo de função dentro dessa área, mas a informática hoje em dia está ao alcance de qualquer um e é muito simples pegar num editor de web, colocar um texto, arrastar 2 imagens e já se auto-denominar webdesigner e começar a vender seus serviços por meia duzia de tostões, tornando essa concorrência completamente desleal para quem trabalha com seriedade e profissionalismo, penso que era sobre esses profissionais que nosso amigo Fernando estava falando.
Conheço e já trabalhei em outros mercados internacionais e onde alguém que deseja fazer um projecto de TI se preocupa minimamente em verificar a qualidade da empresa ou profissional que vai executar o serviço, aqui no Brasil, pelo menos no mercado onde estou inserido (BA) vejo muito pouca preocupação com essa pesquisa, aqui 1º e acima de tudo o preço… e tendo esses sanguessugas livres disputando o mercado sem qualquer tipo de qualificação para exercer a profissão e colocando os preços lá em baixo (bastando fazer uns trocados para a cervejinha do fds…), o profissional que trabalha com competência e profissionalismo passa por maus momentos e dificuldades, porque quando leva um orçamento para um cliente cobrando o valor justo de seu trabalho, sempre terá um cara que cobrará 1/10 ou até menos do valor do trabalho real.
E essa situação leva inclusive muitos profissionais competentes a irem nessa onda de baixar os preços para poderem sobreviver e poderem trabalhar, porque a concorrência é extremamente desleal.
Gilberto, com certeza. O artigo não diz compre o mais caro. Ele diz desconfie do barato.
Em alguns casos, com certeza o carro de 10.000 será perfeito. O que estou dizendo é que na maioria das vezes não é.
Seu ponto levantado no final é perfeito: quem contrata geralmente não sabe quais são estes detalhes.
Esse é o ponto crucial. Neste caso a melhor solução é a confiança. Contrate ou consultor em que você confia ou peça indicação a pessoas que você confia.
Mais uma vez, não estou dizendo que o mais barato é o pior. Só digo que um muito mais barato que todos os outros pode ser perigoso.
Abração e continuem com a polêmica 😉
Fernando,
Seguindo a sua dica, basta escolher o mais caro e a empresa terá certeza de que está escolhendo o melhor. Fica parecendo que o mais barato sempre tem algo errado. Isso não é verdade.
Pode ser que a empresa que cobra mais barato entende melhor as necessidades do cliente. Pode ser que o mais barato consiga atingir o objetivo com menos dinheiro. Pode ser que o custo de produção da que cobra mais barato seja mais baixo.
Acho que é uma boa dica ser atendo aos detalhes na hora de contratar. Isso serve pra qualquer coisa. Mas vejo um problema aí: quem contrata geralmente não sabe quais são estes detalhes.
Mensurar o preço de um produto, bem ou serviço, é sempre uma árdua tarefa. Vide os processos por danos morais.
Mas creio que no mundo do TI em geral (não apenas para sites), seja mais difícil do que o normal fazer essa mensuração, pois geralmente o cliente nada ou pouco sabe sobre a tecnologia que está adquirirndo e todo seu potencial de uso.
Sou um purista. Prefiro gastar horas fazendo um menu animado que se valha de CSS e ECMAScript, do que 5 minutos para fazê-lo em flash. As vantagens? Mais acessibilidade, velocidade, consumo de banda e espaço em disco. O cliente no máximo vê a vantagem da velocidade – meu site será mais rápido de visualizar do que o do meu concorente? Ótimo! – porém não acha que isso faça mais do seu trabalho mais valoroso, pelo contrário, acha que não é mais do que sua obrigação porque a tecnologia constantemente evolui.
Além do mais nada impede (além do tempo e dinheiro) a criação de uma página em (X)HTML puro. Isso também faz parte do pacote premium.
Bom artigo. Creio que destinado mais a clientes que gostam de saber um pouco mais sobre tecnologia do que para quem realmente põe a mão na massa.
[]s
Discordo da visão pessimista do editor deste artigo.
Cobrar caro, não é sinônimo de que ele terá qualidade no projeto.
Hoje 90% das empresas que fazem aplicações e sites sabem que a maioria das pessoas e CIOs vão pensar igual ao Fernando Costa.
O que eles fazem?
Cobram tão caro quanto qualquer outro concorrente para passar a idéia errônea que são capacitados a executar o projeto.
Existe picareta que cobra mais barato para conseguir o maior número de trouxas possível e existem os picaretas que cobram mais caro que os prestadores corretos. Mas neste último caso, enganando um ou dois trouxas eles conseguem o mesmo volume de negócios que os cobram barato conseguiriam em 10 ou 15 projetos.
O importante, que aliás o autor não cita, é: referências.
Quais os projetos que já desenvolveu, que sites mantém, qual sua carteira de clientes e depois ligar para eles e tentar conseguir alguma informação sobre a empresa que se pretende contratar. É o que uma pessoa realmente preocupada com o bom emprego do dinheiro que se pode gastar faz.
Antes de taxar o mais caro como melhor e o mais barato como de qualidade duvidosa, peça referências sobre os dois.
PESQUISE, NÃO APENAS CRIE PRECONCEITO.
Um abraço a todos,
Senão teríamos que banir todos os sites em FLASH, onde o botão voltar também não funciona 😉
acho que você acaba de encontrar a solução principal para os problemas da internet, hehe
Oi Fernando, meu chará.
É importante que você entenda que o artigo não foi escrito para você, que provavelmente tem uma empresa de web e conhece a fundo um projeto de internet.
Ele foi escrito para as pessoas que não tem este conhecimento e precisam tomar decisões.
Vamos colocar em um mundo fora do seu usando o exemplo do carro, para que você possa se colocar no lugar deles.
Você vai a uma concessionária e encontra 5 carros. Quatro deles estão entre 20.000 e 24.000, porém tem 1 que custa 10.000. Pergunta: você compraria o de 10.000?
Não digo que as empresas não devem cobrar mais barato. Só digo que quando está muito barato, desconfie.
A propósito, minha empresa, a DSONE, usa software livre na maioria das suas soluções.
Quanto ao botão voltar do navegador, você está certo. Ele foi construído com uma tecnologia que realmente tem este comportamento. Cada caso é um caso. Senão teríamos que banir todos os sites em FLASH, onde o botão voltar também não funciona 😉
Abração e obrigado pelo comentário. O que seria da humanidade sem opiniões adversas.
Este é um típico comentário de um diretor executivo.
Cita exemplos de erros específicos de usabilidade de alguns sites enquanto o próprio site da sua empresa não funciona direito.
Exemplo: clica em algum link, depois clica em outro. Aperta em VOLTAR no seu navegador e fala pra mim o que acontece? Nada.
O sujo falando do mal lavado.
Existem empresas cobrando mais barato? Tem certeza que estas empresas que cobram menos são realmente falhas no desenvolvimento de projetos?
Ou será que tem alguem lá que usa soluções mais baratas como softwares livres, terceirização, VoIP e pessoas realmente capacitadas?
Não é por que a empresa cobra menos que necessariamente o projeto vai ter um errinho de usabilidade que você condena tanto.
Que bom que o artigo gerou comentários 😉
Todos estão corretíssimos. Existe um grave problema no levantamento do que realmente se deseja e do que é efetivamente necessário.
Um projeto de internet é algo difícil de ser mensurado por nós, profissionais deste mercado. Imaginem para uma empresa que não entende (e nem deveria mesmo) muito deste mercado.
Ratifico uma coisa baseado no comentário da Cátia. Do mesmo jeito que o barato sai caro, o caro pode sair muito mais caro. Projetos caros também podem ser problemáticos, visto que o fornecedor pode estar oferecendo muito mais do que a empresa, realmente precisa.
É uma faca de dois gumes
Preço é sempre uma questão em pauta. A discussão sempre está na qualidade, nos pacotes que, muitas vezes não atendem todas as necessidades dos clientes ou que, também, podem estrapolar seus objetivos, tornando-se inconvenientes. O grande drama é que, na maioria dos casos, as empresas não contam com profissionais que saibam avaliar os serviços de desenvolvimento web quando estão procurando e orçando empresas para fazerem o serviços, não tendo condições para analisar o que está sendo proposto, o que é oferecido, quais as vantagens e desvantagens. Assim, acaba sendo comum ouvir falar de resultados negativos com a implantação de sites, intranets, e-commerces, etc, mais por motivos de falta de entendimento entre o prestador de serviços e a empresa, do que pela falta de competência em desenvolver o projeto.
Bullshit.
Se cobra caro é ineficiente.
Viva a economia de mercado!
Da mesma forma que a escolha de um bom profissional é fundamental, a escolha da hospedagem (onde vai manter o seu site no ar) é sem dúvida um grande diferencial pois envolve toda a segurança e facilidade de recursos para que o site esteja sempre no ar em alta velocidade!
Concordo com o artigo, como costumo comentar com meus colegas, site não é pizza. Só gostaria de acrescentar um comentário sobre a parte em que você diz: …Mas, refletindo melhor, tenho certeza de que você pensaria: ?deve ter alguma coisa errada com o mais barato, a diferença é bem grande?. Muitas vezes não é somente uma questão de qualidade, mas do escopo do projeto. Geralmente o cliente não tem um projeto fechado, quem monta é a empresa de internet. Cada empresa monta de um jeito, e quanto mais serviços incluídos, mais caro fica. Então acho que deve-se ter cuidado também com projetos muito mais caros, porque podem estar te vendendo uma coisa que talvez você não precise ou para qual exista uma alternativa mais barata e não necessariamente inferior em qualidade.
É, quase sempre o barato sai caro.
Ótimo artigo!