Rumores sobre um lançamento do Windows 12 por volta de setembro. As exigências para instalar o Windows 12 no seu computador seriam as mesmas do Windows 11.
A instalação do Windows 11 deu dor de cabeça a muita gente, porque não se esperava a exigência de requisitos de hardware, entre outros fatores. Em parte, seria compreensível a necessidade de se conseguir uma maior segurança no sistema operacional, mas se o bom sendo tivesse prevalecido, a Microsoft deveria deixar ao critério do consumidor querer ou não usar o sistema com a segurança proposta, quer dizer, o usuário final ficaria responsável pelo seu sistema operacional instalado.
Se tivessem feito isso, não apareceriam dezenas de fórmulas para enganar o instalador do Windows 11, quando, nestas circunstâncias, será o usuário final que vai assumir o risco de qualquer maneira!
Dias atrás, começaram os tradicionais rumores do lançamento este ano da atualização 25H2, quer dizer, do segundo semestre deste ano, quando setembro vier… Esta tem sido uma prática rotineira, quando alguém, parecendo ser um “insider” da Microsoft resolve vazar segredos da companhia.
A atualização, neste caso, seria uma mega modificação do sistema, ou então, a simples substituição da mesma pelo Windows 12.
Para variar, as exigências de atualização continuam draconianas. Os pre´-requisitos mínimos seriam:
1 – Sistema operacional Windows 11 previamente instalado
2 – Velocidade de CPU de pelo menos 1 Gigahertz
3 – Processador de 64 bits com um mínimo de 2 núcleos operacionais.
4 – Banco de memória de 4 a 8 GB de RAM
3 – SSD ou equivalente de 64 GB ou mais
4 – Trusted Platform Module (TPM) 2.0
5 – Suporte a Secure Boot na placa-mãe
6 – Placa gráfica com suporte a Direct X versão 12
E ainda especula-se que seria exigido uma placa-mãe dotada de um microprocessador NPU (Neural Processing Unit), uma espécie de coprocessador para acelerar algoritmos de inteligência artificial. O NPU estaria embarcado em CPUs mais modernas, e tal exigência, que implica em modificações do hardware seria, em princípio, opcional.
A maioria das placas gráficas dá suporte ao Direct X 12. Quando o usuário estiver em dúvida, basta rodar a ferramenta de diagnóstico do Direct X: no terminal (ou do Powershhell) do Windows digita-se “dxdiag” e a ferramenta vai rodar, como mostrado abaixo.
Reparem que muita coisa exigida para o Windows 11 não mudou. Além disso, qualquer computador mais recente dever ser preferencialmente já equipado para rodar o Windows com segurança e rapidez. Assim, é aconselhável instalar um banco de pelo menos 16 GB de RAM. Montando um SSD para o sistema ou para arquivos é sempre mais negócio usar uma unidade de pelo 1 Terabyte de memória. Da mesma forma que é insensato rodar um sistema operacional de grande porte e recursos com uma CPU de apenas 2 núcleos de processamento.
Um notebook vendido hoje no comércio instalado de fábrica e rodando o Windows 11, já está preparado para o Windows 12 ou para a atualização 25H2. Acho, portanto, que não existam barreiras a serem transpostas de novo.
Por outro lado, se o Windows 12 de fato for lançado, é bem provável que os Youtubers se lancem de novo na formulação ou proposição de novas ferramentas para contornar a censura da Microsoft.
Quanto a mim, eu sigo o velho conselho britânico que eu aprendi ao longo dos anis, de esperar para ver. Atualmente, o Windows 11 já está entupido de recursos de inteligência artificial, mas elas dependem de uma conexão decente com a Internet. Um avanço nesse recurso é muito mais difícil ser conseguido sem um banco de dados gigantesco, praticamente inviável se usado off-line.
E quanto à segurança, são vários os dispositivos e programas para se conseguir uma razoável proteção, desde roteadores, placas-mães, filtros nos navegadores, etc., tornando as invasões bem menos perigosas. Claro que ninguém está livre de ser invadido, mas os atuais esquemas de proteção já dão uma tranquilidade para a maioria dos casos. E, assim, não vai ser um novo Windows quem aumentará os níveis de proteção, basta manter o Windows 11 ou o 12 devidamente atualizados. [Webinsider]
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Gary Kildall, pioneiro esquecido dos sistemas operacionais de disco
Paulo Roberto Elias
Paulo Roberto Elias é professor e pesquisador em ciências da saúde, Mestre em Ciência (M.Sc.) pelo Departamento de Bioquímica, do Instituto de Química da UFRJ, e Ph.D. em Bioquímica, pela Cardiff University, no Reino Unido.