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A cada dia surgem novidades que mudam o comportamento de uso dos meios digitais. Pode ser um novo aparelho, um aplicativo, uma nova rede social. São pequenas revoluções.

Nenhuma dessas novidades, porém, é tão importante quanto o processo que estamos vivendo no Brasil. Estamos passando por uma revolução muito maior, mas que não faz barulho.

Que revolução é essa? O brasileiro está se tornando cada vez mais digital. Não só o da classe A, mas também da B, da C e até parte da D. Para o artigo não ficar enorme, não vou colocar aqui números precisos e fontes dos dados, mas são públicos e podem ser pesquisados com facilidade (abril/2010):

  • Cada vez mais brasileiros acessam a web (cerca de 70 milhões de pessoas)
  • Cada vez mais brasileiros têm celular (cerca de 180 milhões de linhas)
  • Os brasileiros usam cada vez mais os serviços online. Receita Federal e Ministério da Educação estão entre os sites mais acessados
  • Quem diria que os brasileiros seriam por vários meses os maiores usuários de internet do mundo em horas navegadas?
  • Ande de metrô ou trem. Você certamente vai ficar impressionado, como eu fiquei, com a quantidade de gente ouvindo mp3 em seus players ou celulares. De onde eles baixam as músicas? Como fazem a transferência?
  • O brasileiro adora tecnologia. Quem diria, por exemplo, que bluetooth seria um dia argumento de venda para um carro?
  • O e-commerce cresce na casa dos dois dígitos. Os players “populares” já abriram seus canais de e-commerce
  • Os gráficos de acesso dos mídia kits dos portais não trazem mais as classes A e B como as dominantes. Os gráficos de idade também não são tão dominados pelos mais jovens.
  • Mais pessoas estão tendo acesso a canais de informação que nunca utilizaram
  • Mais pessoas estão se tornando formadoras de opinião, influenciadoras ou geradoras de conteúdo

O que tudo isso significa? Além de uma grande revolução, uma boa e uma má notícia para você.

Começando com a má, mais uma vez você terá que aprender muito. Como falar com esse público, que equipamentos e canais ele usa. A que hora do dia e com que linguagem. Não é um simples canal em uma rede social que vai resolver isso: tem muito trabalho de pesquisa e planejamento a ser feito aqui.

A boa notícia é que a revolução digital é um processo que não tem mais volta. Se você investiu nesse meio, tem um futuro promissor pela frente, seja como empresário ou empregado.

Para finalizar, uma dose de realidade: mesmo com uma revolução digital em curso, menos da metade da população brasileira está ligada na internet. Mas o nível atual já nos dá boas esperanças de um futuro com consumidores e sobretudo pessoas mais informadas. [Webinsider]

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Cezar Calligaris (cezar@gmail.com) é consultor de projetos digitais no Reino Unido.

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5 respostas

  1. Olá César, excelente matéria!

    Esses fatos tenho vividio diariamente na empresa, sou Diretora de uma empresa de tecnologia em Software de Educação e no último ano tivemos uma procura grande pelo módulo Web que comunica Pai, Aluno,Escola.
    É realmente um momento muito bom toda essa corrida tecnologica que o nosso país esta passando e os usuários estão acompanhando.

  2. É verdade o que vc falou.

    Sem trocadilhos, não faz tanto barulho como o iPhone (que tem só 1% de penetração) mas que está mudando o Brasil, espero que para melhor.

  3. Excelente post,

    vejo cada vez mais pessoas com mp3 dentro do ônibus a qq hora do dia, antigamente isso a uns 5 anos falava com tios e primos pelo telefone ou pessoalmente, agora a internet vem aproximando mais este convívio, agora colegas de faculdade sempre estão em contato graças ao avanços das mídias, a facilidade de compra pela internet e a popularização da mesma faz com que outro tipo de consumidor surja no mercado.

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