A disputa pela segurança das informações e o usuário

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O mundo passa por uma evolução, da era de informação para a era da segurança da informação. E uma nova pergunta se encontra em muitos meios de comunicação: – As companhias e governos ao redor do mundo estão preparados para estes novos desafios?

A maioria das pessoas que utiliza a internet frequentemente já teve algum tipo de experiência relacionada à segurança da informação. Todos estão cada vez mais cientes sobre os riscos que a internet pode trazer no dia a dia e os impactos na privacidade. Nos últimos 15 anos, as companhias estiveram focadas em criar e popularizar este sistema de informação de uso massivo, sem pensar sobre os riscos futuros.

O crescimento do uso da internet ajudou a popularizar a informação, deixá-la a um clique, na comodidade dos lares. Em paralelo, também nasceram usuários diferenciados com conhecimentos avançados sobre informática, os chamados hackers.

Um “novo” participante entra na equação, depois das notícias de vários casos comprometendo a segurança de empresas como Sony, Amazon, Mastercard, Visa, Paypal, além de órgãos governamentais ao redor do mundo. São grupos dentro do underground da internet com fins políticos/ativistas que dizem ser a voz do povo. São grupos descentralizados de pessoas com interesses comuns e contra a censura.

Estes grupos passaram a ter um papel muito importante, pois apontam falhas de vulnerabilidades nos sites considerados mais seguros do mundo e têm como missão lutar por causas que eles consideram justas para o povo, baseadas em liberdade de expressão. Entre os grupos mais conhecidos, temos o Anonymous e o LulzSec.

É importante que as empresas e governos estejam cientes da capacidade e potencial destes grupos, pois além desses, há os grupos cibernéticos com fins maliciosos ou prejudiciais. Mecanismos de segurança básicos precisam ser otimizados e controles de segurança precisam ser aplicados em todas as camadas dentro do fluxo da informação digital.

O caso dos EUA deu um exemplo de como deve ser priorizado o tema segurança. Criou-se um exército cibernético com mais de 30 mil soldados disponíveis para atuar frente a qualquer eventualidade.

É importante, além de se implementar mecanismos de segurança automatizados, fundamental para melhorar controles, também contar com pessoas devidamente capacitadas para monitorar o tráfego da informação em tempo real, com a experiência suficiente para atuar rapidamente frente a qualquer tentativa de ataque. A lógica humana é algo que as máquinas ainda não conseguem simular e sem embargo é uma ferramenta comum para burlar mecanismos de segurança.

Certamente a Internet abriu uma porta para se criar melhores ferramentas, sites e sistemas mais seguros, ajudando a melhorar a transparência dos governos e mitigar problemas de corrupção.

Mas não podemos esquecer: as pessoas têm direito à privacidade dos seus dados.

Estes grupos de ativistas e as grandes companhias/governos certamente deram o início a uma guerra, com a qual esperamos que os beneficiados dos resultados sejam sempre os usuários finais. [Webinsider]

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Juan Antonio Duran é Especialista em Segurança da Site Blindado S.A.

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Uma resposta

  1. Privacidade na internet está cada dia mais difícil, as empresas querem obter o maior número de informações de seus cliente. O problema é como elas tratam as informações.

    Já existem empresas que vendem dados de cliente, um absurdo! Até quando vale a pena fazer compras pela internet e ter seus dados abertos para o mundo?

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