Demência ou longevidade? Não deveria ser difícil escolher

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São as nossas ações diárias, relacionamentos e ambientes que impactam significativamente na nossa saúde física e mental a longo prazo.

São as nossas ações diárias, relacionamentos e ambientes que impactam significativamente na nossa saúde física e mental a longo prazo.

 

Navegando entre a onda da “longevidade com qualidade” e o aumento de números de casos de demência no mundo, tenho visto muita matéria e artigo sendo derramado pelas mídias por aí. Um bom tanto de marketing do terror, um pouco de pesquisas direcionadas para ‘solucionar’ a questão e temos a receita certa para quem cria um grande monstro e vende a solução a preço de ouro no mesmo pacote.

Viver sem demência é possível

Envelhecer é inevitável, mas demência não é parte intrínseca desse processo. Sabemos que manter a mente saudável enquanto avançamos na idade é imprescindível, pois longevidade sem qualidade mental é impensável! Mas tão certo como o dia segue a noite, uma vida longa e saudável, livre de demência, não só é factível, como está ao alcance de qualquer pessoa¹. Melhor dizendo, qualquer pessoa que esteja focada na gerência da PRÓPRIA VIDA (vida é igual a saúde, anote isso!).

Demência: monstro real ou faz de conta?

A demência é uma condição que afeta a memória, a atenção e outras funções cognitivas, mas não é uma consequência inevitável da idade avançada. Isso é, velhice não é igual a ficar com algum tipo de demência, haja visto que muitos idosos não apresentam perdas significativas das funções da mente com o avançar da idade.

Pode parecer clichê, mas ao adotar hábitos benéficos ao nosso corpo, podemos não apenas prevenir o envelhecimento precoce, mas também melhorar a qualidade de vida e reduzir o risco de demência. Afinal de contas, não são ETs que colocam as doenças nas pessoas, senão o que elas mesmas, conscientemente ou não, geram de impactos negativos ao organismo durante décadas da vida. Diversos estudos mostraram que, mais do que as tão temíveis predisposições genéticas, são nossas ações diárias, relacionamentos e ambientes que impactam significativamente na nossa saúde física e mental a longo prazo.

Tudo eu que resolvo?

É sim, porque muitos fatores que contribuem para o risco de demência estão sob nosso total controle reverter. Quer exemplos? Dormir mal, excesso de exposição ao sol, fumar e consumir bebidas alcoólicas, dietas pobres de maneira geral, desidratação e sedentarismo, por exemplo. Tudo coisa do seu dia a dia.

Quer solução? Beba líquidos sem açúcares, faça qualquer atividade que não seja revirar as nádegas da esquerda para direita, desista dos ultraprocessados e ‘junkies’, não fique igual lagarto esquecido no sol de meio dia às 16h, largue cigarro e álcool… [bem, eu incluiria mais 4 ou 5 itens, mas deixo para outro artigo].

Bem, agora até parece (mais ou menos) fácil de resolver, né? E é mesmo, uai! Basta que você realmente se comprometa consigo e aja em seu próprio favor, a fim de promover para si uma longevidade saudável e evitar a demência na velhice.

Decida-se a agir A PARTIR DE AGORA, não espere que remédios de laboratório surjam para te salvar lá no futuro… quando for tarde demais para reverter.

E por falar nisso, quantos litros de água você bebeu hoje?

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[1]  Artigo publicado em 2017 e revisto em 2020, que já foi citado mais de 6mil vezes: Dementia prevention, intervention, and care: 2020 report of the Lancet Commissionhttps://doi.org/10.1016/S0140-6736(20)30367-6

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Ansiedade: 5 segredos contra o mal do século

Simone Pereira é educadora, terapeuta, analista sensorial e fusqueira.

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