A força do vídeo interativo na publicidade online

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A banda larga avança no país com alta velocidade (a um ritmo de 90% de crescimento ao ano) e projeções mostram que sua expansão será significativamente grande em 2006. Afinal, Copa do Mundo e eleições são dois eventos que vão atrair a atenção do público, ávido por notícias de primeira hora, em tempo real.

O avanço da internet rápida no Brasil viabilizará também a difusão de uma forma de comunicar e vender ainda pouco explorada. Os vídeos interativos surgem como uma das principais formas de envolvimento do consumidor. Difíceis de ver com acesso discado à internet, os vídeos interativos rodam com perfeição em banda larga.

Mas o que evolui com o vídeo interativo? Vou listar a revolução.

1. Consumer in control. Inaugura–se uma nova forma de abordagem e envolvimento do consumidor, chamada, no exterior, de “consumer in control mode”. O vídeo interativo transfere o controle do modo de assistir para as mãos do consumidor. Não se assiste apenas, participa–se da mensagem.

Os vídeos interativos feitos para a internet são, de modo geral, formas de proporcionar uma experiência lúdica, ativa e personalizada com o público. São verdadeiros convites à intervenção do público. Não têm nada a ver com a experiência estática de assistir tevê. O consumidor define as formas com que interagirá, em que momento e, dependendo da peça criada, define até o conteúdo. O vídeo interativo oferece as ferramentas para o consumidor criar o filme de uma marca. E que ainda o envie a seus amigos, multiplicando o alcance da mensagem.

2. Mensagem direcionada. A possibilidade de falar em mídia online com um público certo, bem específico, faz com que a entrega da mensagem seja muito mais relevante. Vou criar um comercial interativo com a linguagem e os anseios daquele grupo específico, sei quem ele é e o que ele quer. Minha mensagem será a mais relevante possível, com chances muito maiores de retorno. Teremos não mais um único comercial de massa, veiculado para todos, disperso, mas vários comerciais interativos, próprios para cada público. Estamos na era da chamada pulverização do público.

3. Métrica do envolvimento. As formas de mensuração de comerciais interativos são muito mais completas que a de outros meios. O conceito numérico de quantas pessoas assistiram a determinado comercial é hoje um dado não tão relevante. Isso porque é possível medir, em mídia online, a qualidade de envolvimento que o consumidor teve com um comercial. É possível saber não apenas quantos consumidores assistiram a um comercial, mas conhecer dados ainda mais relevantes: por quanto tempo e de que forma os consumidores interagiram com a mensagem veiculada, qual trecho ou área do anúncio foi a mais clicada.

Com resultados imediatos e aprofundados sobre o retorno, é possível testar com facilidade a eficácia de uma campanha e, se ela não tiver o desempenho esperado, efetuar uma correção de rumos. Ferramenta extremamente útil para tempos em que clientes exigem, acima de tudo, racionalização das verbas.

4. Mais persuasivo. Um comercial com vídeo interativo para internet é também muito mais informativo. Pode remeter a hotsites, sites de empresas, ter menus extras etc., fornecendo elementos de persuasão mais consistentes. Seu conteúdo pode também aprofundar a experiência de uso de determinado produto, estabelecendo mesmo simulações. O consumidor “experimenta” a novidade na tela, como se estivesse na loja.

Além disso, o vídeo interativo oferece a possibilidade de compra online, imediata. O consumidor viu, “experimentou”, gostou e pode comprar no ato. A internet consegue aproveitar, de maneira online, como nenhum outro meio, a disposição de compra despertada de forma também online. Desejar significa, em mídia digital, conseguir na hora. Não precisa haver intervalos entre o querer e o ter. Isso aumenta de forma acentuada a possibilidade de vendas.

5. Comercial “fair play”. As tecnologias atuais de inserção de comerciais interativos eliminaram o efeito negativo da intromissão sobre o conteúdo à pop–ups. Os comerciais interativos são exibidos apenas nos intervalos das páginas clicadas, para respeitar a qualidade de navegação do internauta. Acabou a era da publicidade sem lei, desrespeitosa, a das famosas janelinhas saltando a todo o momento sobre o conteúdo exibido. Também existe agora a tecnologia chamada “pre–roll”, disponível em portais com conteúdo de vídeo, que permite a exibição de vídeos interativos enquanto uma página carrega o conteúdo. Não há mais intromissão da mensagem publicitária.

6. Economia. Como se isso tudo não fosse o bastante para um “test drive” num vídeo interativo na internet, ainda entra na conta a questão financeira. Veicular na internet é ainda muito mais barato do que na tevê, numa proporção de 100 para 1. Por isso que, por onde ando, vou levando o estandarte do vídeo interativo como um mestre–sala do terceiro milênio. Não é só em fevereiro que tem Carnaval. [Webinsider]


<strong>Roberto Eckersdorff</strong> (roberto@aunica.com) é CEO da <strong><a href="http://www.aunica.com/" rel="externo">Unica</a></strong>.

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2 respostas

  1. Acho que indiferente de gostar ou não, esta é a realidade independe de você gostar ou não. Não é questão de moda, mas de uma tecnologia util e evolutiva. Cabe a cada um querer evoluir ou não.

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