As redações brasileiras estão passando por um processo de reciclagem em suas estruturas físicas, e o jornalista, formador de opinião e produtor de notícias e informações está na mira dessas mudanças. Em 2012, mais de 1.200 jornalistas foram demitidos, tendo como motivos reestruturações e cortes orçamentários. Quem ficou para realizar a produção diária de conteúdos está sobrecarregado de trabalho e precisa continuar a produzir (às vezes até em dobro) boas reportagens. Assim, como conseguir espaço na imprensa?
No furacão da globalização, está a necessidade de mais rapidez no fornecimento de informação. Com ele surgiram novas mídias e variados canais tecnológicos – criando “novas realidades” no formato de trabalho dos formadores de opinião brasileiros. O tempo para apurar uma reportagem ficou mais curto e a necessidade de receber auxílio de bons assessores de imprensa torna-se fator importante nas relações atuais com empresas e seus porta-vozes.
Se hoje boa parte dos conteúdos que são produzidos para portais de internet, revistas, jornais, emissoras de rádios e de TVs saem de sugestões das assessorias, qual é a forma mais ética e natural de conseguir a atenção dos jornalistas das redações?
O assessor de imprensa tem valor para os colegas das redações brasileiras, conforme mostram dados da pesquisa “Fala Jornalista”, realizada em parceria entre o portal Comunique-se e a empresa de auditoria independente Deloitte, em agosto de 2012. Foram entrevistados (por e-mail) 711 jornalistas, de variadas redações – com o objetivo de descobrir a visão deles a respeito de temas que envolvem o dia a dia profissional, os seus mercados de trabalhos e a perspectiva sobre a sociedade em geral.
Ao responderem sobre “meios mais utilizados para obter informações”, ficou clara a importância das assessorias de imprensa no processo intermediário à produção de conteúdos noticiosos. Para 59% dos editores, os releases são, hoje, o principal meio informativo do que acontece nas empresas. Em seguida, os fatos são conseguidos por meio de entrevistas por telefone (54%), entrevistas pessoais (46%), por e-mail (28%), mídias sociais (21%) e coletivas presenciais (18%). Para repórteres, produtores, pauteiros e chefes de produção, o texto das assessorias representa o segundo lugar para 54%, antecedida pela entrevista por telefone (71%) – que, geralmente, acontece após buscar contatos em sua rede de relacionamentos.
2013: o que interessa às redações jornalísticas?
O que importa às redações continua a ser a informação de interesse comum às massas, necessitando de mais qualidade e consistência. Observe que bons profissionais costumam ocupar os melhores espaços na imprensa porque compartilham seus conhecimentos com a sociedade, falam de erros e acertos e estão à disposição para ajudar os jornalistas sobre temas complexos. São especialistas, docentes, empresários, executivos e personagens interessantes para ilustrar os exemplos do que é defendido na reportagem que conseguem exposições positivas junto aos formadores de opinião, agregando valores às suas marcas. Uma troca mais do que justa.
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Thiago Ermano
Thiago Ermano é jornalista da Anunciattho Comunicação, especializada em comunicação corporativa para startups.
Uma resposta
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