Deixa o gato miar (curiosidade não mata a criação)

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

A curiosidade pode até matar o gato, como diz o ditado. Mas, tratando-se de criatividade, ela é uma das principais vitaminas. A curiosidade alimenta o banco de referências do nosso cérebro, a ?biblioteca? onde guardamos as idéias primordiais das quais partimos, sempre que confrontados com a necessidade de resolver problemas.

Antes de criativos, Leonardo da Vinci, Thomas Edison, Albert Einstein, só para citar os exemplos mais fáceis, foram curiosos de mão cheia. Em seus trabalhos, sempre buscaram estabelecer relações mais estreitas entre as diversas ciências conhecidas pelo homem. Os produtos destes criativos, além de promoverem mudanças significativas na vida de todos nós, acabaram por projetá-los ao panteão de gênios da humanidade.

Infelizmente o nosso sistema educacional ainda aborda as disciplinas do conhecimento de forma isolada. Ele não incentiva o aluno a percebê-las além das quatro paredes da sala de aula. Apesar de já existirem iniciativas do gênero, a busca de uma maior interdisciplinaridade ainda está longe do ideal criativo, que inicia no estímulo do espírito de curiosidade em nossos estudantes.

Para fechar a conta, o preconceito acaba matando o gato de vez, se incumbindo de rotular quem percebe as relações entre as disciplinas como nerd, CDF, bicho estranho.

Ser o primeiro da classe não significa, necessariamente, ser um sucesso na vida. Mas enfrentar a vida com uma visão ampliada das diversas conexões existentes entre todos os saberes facilita e muito.

Estudos como o do psicólogo Howard Gardner, que classificou a inteligência humana em sete modelos distintos, buscam, além da compreensão das aptidões de cada um deles, promover relações que potencializem a capacidade humana não só no aprendizado, mas principalmente na aplicação útil, lúcida e produtiva daquilo que se aprende.

Gardner dividiu as inteligências em Verbal, Corporal, Matemática, Intrapessoal, Musical, Espacial e Interpessoal. De todas, a que mais trabalha o senso de oportunidade é a interpessoal, pois ela carrega em si o espírito curioso e a promoção contínua de novas relações entre as demais formas de inteligência.

A inteligência interpessoal e a curiosidade, ao invés de matarem o gato, o alimentam. [Webinsider]

.

Eduardo Zugaib (falecom at eduardozugaib.com.br) é profissional de comunicação, escritor e palestrante motivacional. Sócio-diretor da Z/Training - Treinamento e Desenvolvimento.

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

Mais lidas

6 respostas

  1. Lembro que algumas vezes perguntava aos professores de matemática onde eu aplicaria as fórmulas que eventualmente eles estavam tentando nos ensinar. Só uma única vez uma professora se dignou a me dar algumas respostas. Não por acaso aconteceram duas coisas: tirei boas notas e revi meus sentimentos por essa disciplina.

    A curiosidade é uma força propulsora muito forte, mas é preciso leme.

  2. É realmente a curiosidade é o principio da criatividade,ttrabalho na àrea de vendas e todos os dias tenho que ser curioso para indentificar oportunidades no mercado.e dentro do ponto de venda dos clientes.

    este site é ótimo,parabens!

  3. Os acontecimentos vêem nos demonstrado que os indivíduos capazes de arriscar-se numa disciplina de calcular antecipadamente aos riscos e expor-se à curiosidade,avançar, apesar do medo, tem se destacado numa sociedade iniciante no processo de inovação.
    Fato é que aguçar a inteligência e intranhar-se na diversidade e pluraridade de informações, nos remetem a uma gama de oportunidades e novas searas,permitindo assim aumento da capacidade de desenvolvimento.

  4. Gostei bastante do artigo!

    Sempre fui curioso, principalmente na internet, quem sabe um dia eu ainda não viro um gênio tecnológico, hehehehe.

    Acho que quando acaba a curiosidade a pessoa fica estagnada. Aí é o fim da criatividade e da evolução.

    Parabéns, e abraço!

  5. Realmente, a criatividade é relativa a curiosidade.

    Todos os dias quando chego ao trabalho abro vários website gallery e tento extrair o máximo dessas influências, sendo curioso tento copiar certos Designers, isso me ajuda a alimentar minha biblioteca cerebral.

    Deixo isso como uma dica, e vamos mudar o ditado:

    A curiosidade matou um gato, e fez de Einstein um gênio

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *