Um passeio pelas ruas no sul da China

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Esta é minha segunda vinda à China. A primeira foi há exatos dez anos. No momento, estou em Guangzhou, cidade ao sul do país, visitando uma grande feira multisetorial. Pela localização, esta região sempre foi muito aberta ao mundo. Mesmo sob o controle do Partido Comunista, a abertura econômica já data de mais de 20 anos.

Só posso concordar com o comentário que o Presidente Lula fez na sua vinda ao país no ano passado – sim, a China é um grande shopping de oportunidades. Não apenas como um grande mercado para empresas brasileiras, que aliás, tirando os grandes exportadores de commodities, estão chegando com a festa já em andamento, mas no sentido literal da palavra.

Estive em uma espécie de shopping de tecnologia (um dos muitos da cidade), onde dá para se perder com tamanha quantidade de marcas locais de eletroeletrônicos. Só de celulares eram no mínimo dez fabricantes locais. Entre eles a Lenovo, considerada a Sony da China e que recentemente comprou a divisão de PCs da IBM.

Quem gosta de player portátil de MP3 se sentiria no paraíso, pois são mais de 20 fabricantes locais, foras as multinacionais, principalmente japonesas e coreanas.

Junto com os celulares (são 300 milhões de usuários!), esses players são mesmo a “grande praga” da tecnologia. Estão por todo lado: nos bolsos e pendurados nos pescoços dos consumidores chineses, tocando não apenas música, mas também trechos de programas e cursos em áudio. Aparentemente a pirataria de música aqui se alastra com muito mais forca através desses gadgets do que por CDs.

Cartões pré–pagos e inteligentes. Ainda no dia–a–dia, a tecnologia também se faz bastante presente em áreas como meios de pagamento. Não com cartões de crédito, que ainda têm baixa adoção, mas por cartões pré–pagos. No transporte público, parecidos com os usados em São Paulo, esses cartões são aceitos nos ônibus, metrô, alguns táxis, lojas de conveniência e alguns estabelecimentos comerciais. Já na telefonia, tirando os pré–pagos para celulares que também são padrão no Brasil, já é bastante comum encontrar nas grandes cidades cartões para telefonia IP – que utilizo para ligar para o Brasil.

Porém, a grande iniciativa na área de cartões inteligentes é a substituição dos RGs convencionais. Desenvolvido por um consórcio de empresas, universidades e instituições chinesas, a iniciativa começou no ano passado e espera emitir mais de 1 bilhão de smart–Ids até 2008.

Apesar de já ser um grande mercado, a China ainda está em processo de abertura ao mundo, ainda mais depois da sua adesão à Organização Mundial do Comércio no ano passado. Mas em termos de tecnologia, pelo que se vê, essa transição está em passos acelerados. [Webinsider]

<strong>In Hsieh</strong> (in@uol.com.br) foi fabricado no Brasil com peças chinesas.

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