Acampamento de férias wi-fi, imagina…

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Acampamentos são experiências interessantes, cheias de novos eventos, novas amizades, novas experiências. Quem já esteve em um pode confirmar, principalmente quando ocorre em uma área própria para isso, com alguma estrutura disponível – chuveiros, energia elétrica e afins – aos visitantes.

Propriedades rurais que servem como camping zones podem ser um nicho de mercado com potencial e pouco explorado. Adicionar tecnologias de comunicação para para oferecer um diferencial atrativo a novos visitantes talvez seja uma boa iniciativa.

A rede americana de café expresso Starbucks foi uma das primeiras a oferecer o serviço de conexão à internet via wi–fi para seus clientes. O indivíduo entra na loja, abre seu laptop (palmtop, handheld ou dispositivo que o valha) e sem qualquer esforço navega tranqüilamente pela internet, enquanto saboreia seu café e avalia pesquisas de mercado.

Por que não integrar um serviço como esses a propriedades rurais e campestres, aos camping zones?

Imagine um sítio (fazenda, chácara, propriedade rural ou campestre) com 20 cabanas–quiosques, feitas de madeira, com aspecto provinciano–colonial, energia elétrica, banheiro e cozinha próprios. Uma estrutura principal administrativa (um escritório da gerência, por exemplo) poderia prover uma conexão de banda larga (de 2 a 5 Mbps) e transmiti–la para qualquer dispositivo que estivesse apto a recebê–la, dentro da área da propriedade. Na entrada, cada novo visitante, ao se registrar, receberia um nome de usuário e senha que serviria para acessar o sinal, transmitido por wi–fi da estrutura principal.

Para melhor visualizar a idéia, vamos chamar este pequeno projeto de Wi–Camp. A gerência (ou a administração) poderia ainda optar por manter uma intranet para seus residentes temporários, onde os serviços disponíveis, os banheiros comunitários (abertos), um mapa detalhado e interativo do local, a localização dos quiosques comerciais, os pontos de observação mais interessantes e uma agenda de eventos poderiam estar disponíveis facilmente para qualquer um com um laptop.

O usuário está dentro da cabana ou da barraca, abre o computador, pluga sua câmera digital, acessa a intranet para utilizar um recurso no qual ele poderá retransmitir as imagens para um endereço de internet onde, de fora do acampamento, qualquer um pode acompanhar o que se passa naquele lugar, sob a ótica de cada um dos usuários que optar por enviar um vídeo ou um streaming em tempo real.

Como num fórum, o usuário externo poderia acessar uma lista de campeiros do Wi–Camp que estivessem transmitindo naquele momento, ou uma lista de vídeos postados no site (a administração poderia até oferecer assinatura paga para quem quisesse ter acesso aos vídeos, por exemplo).

Com um investimento um pouco maior, cada visitante poderia receber uma pulseira (ou um colar, anel, plaquinha identificadora, adesivo) contendo um smartchip. Imagine que um dos serviços disponibilizados pela empresa poderia ser o de localização de usuários, dentro da propriedade (ei, onde está o meu amigo, que saiu há meia hora e ainda não chegou?).

No perfil criado por cada usuário, ou em um software de mensagens instantâneas, na intranet, existiria a opção de se estar ou não “localizável”. Num evento com muitas pessoas, é certo que uma opção dessas seria bastante interessante. Para a administração, a localização de cada um de seus clientes seria totalmente aberta, independente das escolhas de cada usuário. Sendo assim, a gerência teria total liberdade para localizar seus clientes, estando apta até a realizar pesquisas e levantar dados sobre o consumo de cada um com mais facilidade. Cada caixa registradora de um dos quiosques, cada um dos banheiros externos, os palcos e possíveis piscinas estariam interligados com a administração, fornecendo dados em tempo real sobre os fundos disponíveis, as taxas e preferências de consumo, as informações sobre os estoques, etc.

Enfim, em cidades onde o hábito de acampar é disseminado entre a população, talvez os Wi–Camps sejam bem aceitos. De uma forma ou de outra, é uma idéia que merece alguma atenção e maturação, para o mercado de eco–entretenimento. [Webinsider]

<strong>Giuliano Valverde da Silva</strong> (andarilhodossonhos@gmail.com) é escritor e mantém o blog <a href="http://http://www.slicedego.blogspot.com/" rel="externo">Sliced Ego</a>.

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