Barack Obama é exemplo de político 2.0

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A eleição americana nunca foi tão imprevisível como a atual. Ninguém ainda pode apostar no nome que vencerá as prévias que definem os candidatos oficiais de Democratas e Republicanos. Mas um fato já merece destaque: a competente ?campanha 2.0? realizada pelo pré-candidato Barack Obama.

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Se a eleição fosse online, certamente o senador negro, que tem dado muito trabalho para a ex-primeira dama Hillary Clinton, já estaria eleito.

É bem verdade que nos EUA o uso da internet em campanhas não é nenhuma novidade. Tudo começou por lá. A própria Hillary tem usado bem a web, mas pegou o ritmo quando a campanha de Obama já estava lá na frente. A diferença está no uso de recursos da web 2.0 como faz o time de Obama, o que está muito além de manter um blog no ar. E o timing é perfeito, no momento em que os internautas do mundo inteiro já estão mais escolados com a web e clamam por interatividade.

Para estudar o caso mais de perto, me cadastrei na campanha há quase um ano. A constatação desde o início é que Barack Obama se utiliza da rede com uma desenvoltura que deixaria no chinelo empresas que se acham ?digitalizadas?.

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Desde o início recebo com freqüência e-mails, convites, pedidos de ajuda financeira, vídeos, material de campanha, entre outras tantas mensagens do próprio candidato. Tenho até meu blog de apoio, criado num Dashboard onde qualquer um pode personalizar sua participação em uma série de atividades pró Barack, de eventos a ambientes de discussões segmentados para latinos, crianças, veteranos, entre outros.

Eu juro que até tentei achar algo pra dizer que falta. Sem sucesso. Doação online, site personalizável, loja virtual, dezenas de comunidades segmentadas, espaço para debates online, site mobile, BarackTV e as demais funcionalidades mais comuns ? notícias, newsletters, etc. Check.

obama_003.jpg E se a conversa descambar para o papo do momento – convergência de mídias, integração on/off – lá está a campanha de Barack Obama. E ele demonstrou que está alinhado com a tendência recentemente num de seus comícios (ao vivo, não virtual) no Central Park em Nova York.

No ponto alto do evento, depois de um discurso empolgante, Barack convocou os presentes a se juntarem à campanha. Como? Resumindo a história, gritou em alto e bom som algo como ?peguem seus celulares agora, digitem ?Join? e enviem o SMS para o número X?. Done. Isso foi o bastante para que os presentes se conectassem à campanha através do mais ?íntimo? dos seus aparelhos. E foi também o adeus definitivo às velhinhas voluntárias que recolhem assinaturas no bom e velho papel, ao lado do palanque.

O resultado de tudo isso não poderia ser diferente. Com essa campanha 2.0, Barack Obama conquistou um verdadeiro exército de eleitores jovens, todos empolgados em militar a favor de sua moderna campanha. Não vou entrar no mérito do conteúdo, mas a forma é realmente uma mudança que pode influenciar as próximas campanhas. Dentro e fora dos Estados Unidos.

E no Brasil?

E o Brasil, onde entra nessa? Hoje temos quase 40 milhões de eleitores internautas e o uso só cresce, junto com a participação dos usuários na criação de blogs, envolvimento em comunidade, entre outras atividades online. O Brasil é recordista mundial em tempo médio de conexão, à frente de Japão e dos Estados Unidos. Além do que, temos mais de 120 milhões de celulares ativos que dispõem de, no mínimo, recursos de SMS.

O que falta mudar e o que precisamos pra assistir à campanhas como a de Obama? A resposta na minha opinião é simples: Políticos como Barack Obama. Gente que deixe de lado as velhas idéias e entenda de uma vez por todas que a internet não é apenas complemento de mídia e que campanha online não se resume a um site com a ?foto bem grande? e o disparo de e-mails utilizando bases compradas por aí.

Infelizmente esse ainda é o pensamento da maioria dos políticos brasileiros. E pior, é também o pensamento de alguns profissionais de marketing político que também desconhecem o meio. Como um que antes de perder a última eleição presidencial disse que a ?internet era muito limitada, coisa de classe AB?.

Deve ter esquecido que os mais de 40 milhões de internautas brasileiros com mais de 18 anos têm que votar também, sejam da classe A, B, C ou X. E por isso mesmo, ele deve ter se concentrado apenas nos meios tradicionais. O que algum assessor mais antenado deveria ter lhe contado é que o consumo de TV e outras mídias tradicionais vem perdendo espaço no dia-a-dia das pessoas. E justamente para a internet.

Para não ser injusto, já vimos alguns avanços por aqui. Já participei de campanhas onde os marqueteiros-chefes concordaram com a maioria das idéias. E davam apoio para tocar pra frente algumas ações, mesmo quando estava estampado na cara deles a desconfiança e o medo da decisão que acabaram de tomar.

Vejam, não estou aqui defendendo uma campanha 100% online. É óbvio que tudo depende do lugar, do público e do candidato. Mas defendo sim que em muitos casos, uma campanha online bem feita pode fazer total diferença e ser o carro chefe das ações de marketing. Pode ser mídia principal e é a única que pode ser participativa como pede uma campanha com conteúdo e propostas de valor. E isso não é coisa dos ?meninos lá da internet? não.

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A realidade é que a cada dia mais pessoas passam a maior parte do dia conectadas, assistem mais vídeos online como os do Youtube, usam mais redes sociais como o Orkut e o Facebook, lêem mais blogs e sites de notícias que revistas de papel. Concorrentes de peso para os nada populares programas políticos obrigatórios na TV.

Fica aí minha contribuição para pensarmos um pouco mais sobre isso. E até a minha torcida para ver o inovador Barack Obama eleito. Quem sabe ele não se torna também o primeiro Presidente 2.0 da história. [Webinsider]

Veja mais:

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<strong>Moriael Paiva</strong> (moriael@talkinteractive.com.br) é publicitário e diretor executivo de criação da <strong><a href="http://www.talkinteractive.com.br" rel="externo">Talk Comunicação Interativa</a></strong>.

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40 respostas

  1. Pingback: Design na Politica – Campanha Barak Obama
  2. O sábio não vence uma luta com armas bélicas, planta o caráter na tirania.
    Era uma vez há muito tempo atrás existia um reino, um reino muito rico muito prospero, onde todos viviam na abundância, só existia fartura o povo só vivia fazendo festas, mas, toda a fartura do reino todo o desperdício só era possível porque esse reino explorava os reinos fracos, vendia ilusões de grandeza e retiravam toda a riqueza dos mais humildes e levavam pra si. E quando os reinos mais fracos não aceitavam se explorados, o reino rico tomava tudo a força e ainda classificavam os como rebeldes, inimigos do reino rico. Muitos combates desleais aconteceram, até que um velho sábio resolveu
    intervir no conflito, não usando violência, mas, sabedoria e enviou ao reino tirano um homem fingindo ser refugiado político porem tinha a missão de ser o embrião de uma nova ordem mundial, uma nova era de paz e respeito mutuo.
    Recebido as instruções do velho sábio, deveria ter um filho, educá-lo ensiná-lo tudo que o velho sábio tinha lhe passado, formá-lo um grande homem com muita sabedoria e amor com todos e fazê-lo virar rei do reino rico, e quando assumir o poder seria um mestre em ética, esse novo rei ensinaria o povo rico a ter respeito mutuo com os outros, ensinaria o povo rico a viver na riqueza material com consciência sem ter a necessidade de oprimir os mais fracos.

  3. Apesar do mundo ter se unido em pensamentos positivos nas eleições para o presidente dos estados unidos da America OBAMA se torna um grãozinho de esperança no universo. o mundo aplaude este momento unico, talveis tenha ate outros presidentes negros, mais nenhum com o sabor de OBAMA. Sim outros viram, não tão preparados (analfabetos), como falam do meu Presidente LULA, que mostrou o que o brasileiro tem. Cristina Kirchner (apenas uma mulher)exemplo de Guereira, asume um pais devastado. e muitos outros HEROES de suas nações.

    Convem lembrar que OBAMA é apenas um homen, não sera em 4 anos que erguera uma grande potencia devastada por pessoas que arrazaram com o seu nome e grandeza dasta nação. O mundo deve lembrar que uma andorinha só, não faz verão. que não só os americanos devem se unir mas o planeta, se tornando um só, em busca do melhor para o MUNDO.

    Parabns OBAMA que sua jornada, seus ideais, suas conquista não se perca no cominho. Que seus principios não seja conrrumpido, seus sonhos destruidos. Esta que vuz fala é apenas mais um grãozinho, mas que vibrou com entusiasmo por esta conquista (como vibreu pelo meu presidente LULA).

    Que Deus te abençoe e a vossa familia. Sônia

  4. ?UMA NOVA ESPERANÇA?

    Nasce uma nova esperança,
    Acontecimentos revelam um futuro promissor
    A humanidade do mundo pede paz e deposita confiança…
    Não pensem que toda repercussão lançada pela vitória de Obama,
    Tem haver somente com a população americana, tem haver com o resto do mundo!
    Nunca os aplausos de eleitores felizes e esperançosos soaram tão forte no mundo,
    O escândalo avisa:
    – Chega de guerras, pobrezas, desgraças, tristezas, são tantas as infelicidades que descritas não caberiam neste contexto.
    Mas, os fatos estão ai, não temos como negar, são fatos reais, não são ilusões ou visões que a mente humana, produz…
    São sementes plantadas há muitos anos, que agora aflora, para despertar ao mundo a realidade da vida.

    A esperança por solução foi lançada!
    Será que a expectativa de toda a população americana será realizada?
    Por que de novo a humanidade ?veste branco? simbolizando o retorno de um governo real,
    Um governo que trate as pessoas como gente,
    Um governo que priorize cuidado, em suas decisões,
    Um governo que tenha tratamento digno de um representante da nação.

    A nação do mundo deposita fé em um só homem,
    Um simples mortal como todos nós, por incrível que pareça…
    Que possa trazer solução para um mundo tão decadente, horrível e assombroso.
    Um mundo onde governos anteriores fizeram das guerras seu plano de governo, Não se importando pro sofrimento ocorrido, onde tantas pessoas inocentes foram feridas, onde famílias foram desfeitas pelo abuso de poder…, isso é um absurdo e a história não nos deixa mentir…

    A bandeira branca ?tem significado de paz e esperança?, a fé foi depositada, lançaram a vitória como esperança de vida, comparado ao que possui o homem ?forma comum, criada de um molde imperfeito?.

    ?De nada vale o sonho se não houver esperança, de nada vale acreditarmos se não houver a crença?.

    O Copyright c 2008 Antonio Carlos Santos

  5. Como profissional de marketing político, tendo a primeira formação em sociologia e pós em marketing político e também em gestão de assessoria em comunicação, vejo que a campanha de Obama superou todas as minhas expectativas.

    A imagem de um negro preparado para ser o presidente do império americano é no mínimo uma contradição para o perfil sociológico do eleitor dos EUA. Prevendo essa dificuldade de quebrar a lógica daquele país de um poder branco e macho, os profissionais de marketing da campanha de Obama procuraram segmentar a criação de identidade em diferentes peças para cada segmento. Trabalha-se a emoção em vários vídeos no Youtube sem perder de vista os argumentos racionais sobre economia, mudanças na relação política internacional, etc. Sem sobra de dúvida é a campanha mais moderna de todos os tempos.
    Chega dar inveja santa do quanto ainda somos atrasados.

    Recentemente fui exonerado da assessoria de comunicação de um deputado federal capixaba porque estava trabalhando o marketing político dele através do orkut, vídeos no youtube, e-mails, etc. Ele me disse que internet é para bichas e desocupados e que não interessava as mentiras dos eleitores virtuais e orkuteiros. Certamente a bancada federal capixaba não contará com esse deputado depois de 2010.

    A tendência é a de ganhar espaço no mercado político brasileiro os visionários, a exemplo de Obama, que está quebrando uma lógica centenária que sempre dominou os EUA, através da tecnologia e da interatividade pela internet. Nós marketeiros do Brasil estamos dando os primeiros passos neste sentido. Difícil é convencer a velha política do tapinha nas costas que o jeito de fazer campanha mudou.

  6. Vivemos num mundo bem distante da realidade,tudo é novo vindo do Tio Sam.Deverímos se preocupar mais com os nossos candidatos. Aqui sim nesse Pais Tupiniquim, cada um querendo roer o osso do povo que não tem nem o que comer. Vota no Gabeira esse sequestrador de Consul Americano( 1968 , em Santa Tereza – RJ). É disso que esse povo descamisado gosta. Lá nos EUA eles tem tecnologia de Ponta fornecida pelos ET do Arizona ( Angar 18/ 1948 )para usar nas campanhas.Aqui é na mão grande mesmo, é só ver os grandes ocupam um tempo enorme na TV, enquanto outro falam penas alguns ..segundos..é por aí afinal é Democracia= Bagunça generalizada..que Deus tenha piedade de nós…

  7. Parabens pelo blog.
    Não deixa duvida a ninguém que se Deus fosse negro, Obama já teria ganho. Mas como Deus é branco, vai ganhar, mas vai ser complicado.

    Cumprimentos

    Hernani

  8. Acho que este seu material foi excelente, primeiro participou e depois pode dar seu parecer atravéz de fatos, sucessos. e dá-lhe Obama

  9. Observo pelo texto que a tecnologia está sendo usada de forma a garantir ao candidato um aproveitamento estrutural de sua campanha, percebo que o autor do texto em questão fala com conhecimento da importância tecnologica nos dias atuais.
    Diante da leitura e da reflexão que a mesma me proporcionou penso na realidade brasileira, onde muitos dos nossos alunos ainda vêem a tecnologia como uma forma de diversão, e, não como instrumento que pode auxilia-los no aprendizado e na sua formação.
    Ao autor do texto parabenizo, pois ele(o texto), se tornou fonte de estudo tanto para a disciplina que leciono como para refletir com os alunos a importância da internet quando usada com seriedade e objetivos valiosos.

  10. Creio que o Obama é para o povo um representante legítimo, sendo assim já caiu na graça do povo, é negro, veio de uma familia pobre e tem uma história brilhante de vida. E mais apareceu como o lado mais fraco da política americana e o povo gosta de ajudar quem parece ser o mais fraco, sendo assim virou um herói para jovens e velhos.
    Quanto ao uso da internet esta sendo um golpe de mestre porem nada subistitui o contato com o povo pelas rua aquele cara-a-cara.
    Moriael Paiva quero te parabenizar por esse artigo é de grande valor para nós que estamos iniciando uma caminhada política.
    para terminar o mendingo estava certo ao me dizer: a política é algo serio de mais para se deixar com os político.

  11. doravante america e mundo deverao parar e reconhecer o merito,a capacidade e o empreendedorismo do novo dinoussauro politico que é hoje obama.
    quer queiram quer nao pra nos os africanos so o facto de ele ter chegado a candidato democrata para as presidencias de novembro proximo significa um ganho enorme e sem medo de errar esta a um passo de-se cumprir com o que sonhou marthin luther king I`ve a dream.
    força mano obama estamos contigo

  12. Moriael Paiva, Antes quero te parabenizar pela reflexão profunda, sobre como Barack Obama tem conduzido a sua campanha pela WEB. acho estrondoso e altamente inteligente a forma como Obama usa a internet para ganhar terreno sobre a sua opositora Hillary.

    ele tem se aproveitado de todos os recursos que existe ao seu dispor e ao seu redor para fazer uma boa campanha, pena é que o racismo está a pesar muito na sua campanha.

    mas Obama passou a ser exemplo para muitos jovens que sonham um dia ser Presidente aqui em Angola e no mundo a fora.

    O uso da internet em campanhas apesar de não ser nenhuma novidade nos EUA, Obama está a usa-la de forma diferente.

    parabens OBAMA

  13. Grato pelo excelente artigo. Pelas colocações dos internautas percebe-se que um bom nível de debate ocorreria também aqui entre nós. Lamentável, mas não temos debate … rigorosamente sobre coisa alguma. A eleição é lá, no coração do Império e o candidato é muito bom. O uso da tecnologia alarga o campo de percepção disso e a condução tanto técnica como política se dá com muita competência. Lá, um negro com nome islâmico que diz que Ahmadinejad é nome de interlocutor e ameaça emplacar, força a dissipação da concentração a impedir um replay tipo Mississipi em chamas, e aí se entende como entra a polemização com o pastor Jeremiah Wright citando Louis Fahrakan, pois as quedas de Luther King e Malcom X foram suficientes para entender a modelagem das circunstâncias.

  14. Caros amigos,
    Além de assessor parlamentar de um Deputado Estadual de São Paulo, também pretendo me candidatar a vereador em minha cidade. Tenho grande vontade de utilizar todos os meios possíveis para divulgar idéias e obter a participação dos eleitores, pois não tenho muitos recursos financeiros para competir com os candidatos endinheirados e com os que já possuem mandato, embora eu tenha grande vivência e participação em questões relevantes para nossa cidade, o que me dá condições de discutir e defender posturas com bastante consistência.
    Será que é possível criar um ambiente favorável ao debate e à transparência, com a participação dos eleitores via net ? Como seria isso ? Há alguma indicação de literatura pra eu pesquisar ?
    Como garantir a legitimidade das participações e o direito democrático da livre manifestação ?
    Grato

  15. É isso mesmo, Vicente. Fica todo mundo só elogiando, babando em cima do filhote. É uma levantação de bola pra chute que eu vou te falar.
    É muito deslumbramento pro meu gosto.
    Você foi na goela: candidato cheio de macaquice
    internética e no fundo é o velho lobo de sempre.
    Aliás, somos todos e estamos no fundo da toca.
    Plugado, celularizado, Ipodado, bluetotado e
    cagando de medo lá no fundão.
    Percy

  16. Oi Percy, do comentário acima.

    Muito bom o que você falou.

    Tem duas coisas:

    1. A internet ajuda na comunicação, beleza.
    2. Mas o candidato com discurso moderno representa mesmo uma mudança para alguma coisa que realmente importa?

    []s do

    Vicente Tardin

  17. Já que todo mundo só fez babar no saco, vou meter a colher de pau. Será que toda esta tecnologia vai servir algum dia pra alguma coisa que realmente importe? Que mude a vida das pessoas?
    É muita maquiagem, muito Ipod, hype, webinsider,
    muita gosma, conferindo uma aura de alguma coisa que não existe. Continua tudo a mesma merda, só que bonitinho, cheio de barulhinho… ah eu falo com o mundo…pra dizer o quê? Pra quê?
    O mundo nunca esteve tão ligado,,, em quê?
    Parece é um baita de um fim de feira, isso sim. Xepa à vontade pra todo mundo.

  18. Perfeito seu artigo. Parabéns !
    Infelizmente passará muito para vivenciarmos uma experiêcia como essa. Mesmo em eleições majoritárias e mesmo com candidatos pontocom. Seja pela falta de conhecimento da importância da ferramenta pela grande maioria dos candidatos, dos profissionais de marketing e também por nossa legislação eleitoral. E, ainda, pelo perfil dos nossos eleitores, que ainda precisam ser cativados para ter interesse em uma atuação política. Ana Amelia

  19. Político 2.0 e turbinado com certeza!
    Apenas a frase no canto inferior do seu website já diz tudo Powered by Hope! Isso sem falar no belíssimo layout.
    Ele está por toda a internet, Obama é hype demais.

    AndyMontoya.com

  20. Moriael,

    Mais que um texto excelente, um trabalho de pesquisa que nos ajuda a refletir e nos desperta para o pouco uso que andamos fazendo da tecnologia que está a nossa disposição.

    Valeu!!!

    Márcia

  21. Que surpresa agradável seguir uma velha rotina (separar uma matéria do Webinsider para ler no almoço) e descobrir que quem a escreveu é um velho conhecido. Parabéns pelo ótimo texto!

    Um ponto de reflexão: voto obrigatório X voto facultativo e como isto afeta o interesse político online (logo, o perfil dos visitantes do site do Obama). Abraçar uma idéia por vontade própria faz de você um ativista (com maior interação). A obrigatoriedade facilita a postura de apenas escolher, sem interesse maior. A promoção da mídia política online tem que ser acompanhada de um incentivo cultural, diferenciado, para não ser apenas um santinho em LCD.

    Giovanni.

  22. Excelente artigo, verdadeiramente uma campanha eleitoral séria não pode desprezar a internet e seus recursos.
    As mídias, principalmente no interior do Brasil, em cidades com até 200.000 habitantes, estão limitadas ao rádio (AM), e um ou outro jornal impresso, mas vejo que de longe ainda não são, se é que foram um dia, elementos fomentadores da opinião.
    As campanhas eleitorais devem contemplar ações dirigidas ao público mais jovem, a partir dos 16 anos podemos votar. Pergunto: onde fica a maior parte do tempo estes jovens com idades entre 16 e 20 anos?

  23. O que mais me impressiona na campanha não é o Barack e seu uso de social media, e sim as idéias extremamente sectaristas da senhora Clinton, juro que não a vi, em momento algum, se referir a nação como um todo.

  24. Não estou acompanhando (por falta de interesse mesmo) as notícias do tio Sam – tirando a Grande Terça, que era só o que o mundo falava. Porém, o que mais me surpreendeu foi o vídeo Yes We Can, que se desencadeou facilmente no YouTube. Acho que você podia ter concluído seu artigo com chave de ouro colocando o link dele. Aí sim você ia convencer a todos – sem exceção – de que Obama é o futuro presidente 2.0. 😀

  25. Parabéns, Moriael!

    Definitivamente este é um dos textos mais interessantes que já li aqui no webinsider. Também é muito pertinente, já que este ano temos eleições para prefeitoes e vereadores.

    Creio que o uso inteligente e criativo das ferramentas da internet farão toda a diferença nesta campanha, mesmo em regiões com baixa inserção digital, e mesmo para campanhas minoritárias de vereadores.

    Que você continue a escrever bons textos como este e sucesso em sua jornada.

    Abraços,

    Alexandre Gameiro

  26. Como nao podia deixar de ser, parabéns pelo ótimo artigo Moriael.
    Bem, a campanha é indiscutivelmente inovadora, pelo fato de ter metas bem traçadas e uma utilidade prática (recrutar vountarios, arrecadar fundos, ser um canal segmentado, ser um canal direto enter eu e o candidato) e nao somente um espaço para o descarrego de informações.
    Falando agora como designer, vemos um trabalho muito embasado e fortemente atrelado aos valores dos americanos, familia, o paíz com o uso das cores da bandeira, enfim, criou-se uma atmosfera que cativa as pessoas e as motivam a participar, tudo isso sem falar na parte de arquitetura de informação do site e estruturação de conteúdo, que diferente dos demais é muito bem organizada e fácil de interagir.

  27. Seja bem-vindo a Webinsider e ao meu RSS Moriael. O texto realmente ficou sensacional. Tava faltando um resumo de toda essa campanha, bem embasado e com opinião. Que venham os próximos textos! Abraço.

  28. A campanha usando recursos da web2.0, além de trazer a aura de modernidade, é relativamente barata em relação aos meios tradicionais. É uma questão até de sobrevivência os políticos se adequarem a essa nova proposta. Excelente texto!

  29. Moriael, como ja tinha falado, o seu artigo tinha que ser publicado no webinsider. Adorei abrir meu igoogle e ver que ele estava no rss do webinsider.
    Espero que as campanhas políticas nacionais inovem como foi feito nesta do Obama.
    Parabéns.

  30. E aí Moriael, muito boa a tua reflexão.

    Há uns dias vi um post que mostrava o posicionamento de marca do Obama e fiquei impressionado com a forma com que a marca da campanha se aplicava aos vários nichos e segmentos da sociedade aos quais ele se destina.

    Percebi que na web o trabalho era intenso, mas eu não havia acompanhado da forma como tu fizeste, teu relato tem informações relevantes que mostram como eles estão conduzindo seriamente a campanha na web.

    Sobre isso acontecer no Brasil? Sim, sem dúvidas irá acontecer, principalmente nas campanhas majoritárias. Talvez já consigamos ver algumas iniciativas razoáveis nesta eleição de outubro, mas muita coisa ainda será feita aos trancos e barrancos.

    Abraços,

  31. Eu vi esses dias toda essa estrutura virtual da campanha dele e fiquei impressionado. Nos dias das primárias eles disponibilizam os discursos em tempo real, é possível fazer grupos online para arrecadar fundos. Muita coisa.
    Pena que ele é tão moderno nesse aspecto mas tem um discurso demagogo ultrapassado cheio desses we can change, lets bring hope.

  32. Também não vou entrar no mérito do conteúdo da campanha de Obama, que desconheço. Mas eu também já havia me impressionado com a forma que ele está conduzindo sua campanha online.

    No Brasil falta acordar para isso? Falta sim, e muito. Mas quem for jogar a cara de verdade na internet precisa estudar e muito, porque vai ser um prato cheio para a oposição disseminar veneno no próprio site do candidato…

    E do jeito que a política é nojenta no Brasil, consigo ver candidatos pagando uns 50 reais para uns 200 anônimos para entrarem no site/blog do concorrente disseminando essa e essa mentirinha…

    Enfim, internet é isso: dar a cara pra bater.

    Voltando ao Obama: mérito mesmo é esse último parágrafo: se ele for eleito, conseguir usar a estrutura da campanha para assegurar também um madato transparente.

    Parabéns pelo artigo!

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