Há vagas no mercado de games: como se preparar

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No último ano, o setor de entretenimento digital brasileiro avançou na comparação com anos anteriores. Entre os diversos fatores, podemos citar o título de campeão da categoria ?Desenvolvimento de Games? na Imagine Cup 2008 (competição internacional de tecnologia) e a chegada da Ubisoft com um estúdio de produção (para surpresa de muitos).

Nas faculdades, essa onda foi seguida, veja-se a quantidade de cursos superiores que apareceram com ênfase em cargos na indústria de jogos. Com a chegada da Ubisoft, 20 vagas para contratação foram abertas publicamente no país para o primeiro ano de funcionamento e a empresa recebeu aproximadamente 2.500 currículos. Observa-se que a disputa é acirrada pelas vagas nas grandes produtoras do setor.

Como diferenciar-se entre tantos candidatos e ganhar um cobiçado emprego?

Uma boa formação superior é o início de tudo, independente de qual vaga está em jogo. O domínio da língua inglesa é reconhecidamente obrigatório (no mínimo nível avançado, mas recomenda-se a fluência) e uma terceira língua, por exemplo espanhol, pode definir tudo (ou nada).

Participar de projetos em empresas menores é ótimo para o currículo pois já conta como experiência de mercado. Por isso, realizar um estágio durante a graduação é uma boa opção e existem várias pequenas empresas no setor.

Por fim, e não menos importante, participe de competições com foco em games. Utilizar-se de resultados em torneios em processos seletivos já é comum em várias empresas, principalmente na computação. Neste contexto, é importante comentar sobre a terceira edição do XNA Challenge Brasil, que começou no dia 27 de outubro e já é uma grande competição nacional que serve como seletiva para uma competição maior: a Imagine Cup 2009.

Para os interessados, vale a pena juntar uma equipe e participar do evento. Para mais informações, acesse o site oficial (XNA Challenge).

Vale lembrar que existem mais competições nesta área, como a SBGames e a DreamBuildPlay. Para aqueles interessados em
aventurar-se neste mundo, vale uma visita ao website do Gamux (grupo de desenvolvimento de jogos da Unicamp) para conferir alguns tutoriais simples e games completos para download.

Um aviso para os que forem se aventurar pela primeira vez: o trabalho em grupo para produção de um game não é simples. Manter uma equipe heterogênea alinhada com um objetivo precisa de organização e muita comunicação. [Webinsider]

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<strong>Bruno Melo</strong> (brunoamelo@gmail.com) é graduando em Engenharia de Computação na Unicamp, campeão nacional 2º. XNA Challenge e mentor de projetos do Gamux (grupo de desenvolvimento de jogos) na Unicamp.

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12 respostas

  1. jogo mt game..desafio qualquer um um jogo de arma.
    nunca perdi pra ninguém..e procuro patrocinio…para ter mais desenvolvimento.tel:01988222209

  2. alguém poderia me dizer como que começar do zero nesta área?qual o primeiro passo , fazer cursos?e um garoto que queira iniciar-se nessa área o mais rápido possível(16 anos por exemplo), pegaria um emprego como? de estagiário numa empresa?

  3. ôpa, comentei errado, não levem por desaforo o comentário anterior…na verdade, referi-me à possibilidade que o Bruno Cobbi levantou de construir experiência e tentar criar roteiros para games. A sugestão que deste, Bruno, é valiosa: criar em colaboração e disseminar na rede. Parabéns pelo texto e obrigado, especialmente, pela resposta à pergunta do Cobbi – também sanou algumas dúvidas minhas!

  4. @Bruno Cobbi:

    Bruno, pensei na pergunta e pesquisei com alguns conhecidos (inclusive na internet) para buscar a melhor resposta. E foi difícil =).

    Como dito, não existe uma fórmula mágica, mas algumas ações podem ajudar-lhe a ter mais visibilidade.

    Escrever um roteiro é o primeiro passo. Mas, você precisa consolidá-lo, levá-lo de alguma forma ao conhecimento de outras pessoas.

    Uma idéia é você encontrar um artista interessado em uma parceria. Veja que interessante: você entra com o roteiro (inclusive diálogos) e o artista com os desenhos, e vocês têm uma história em quadrinhos. Crie um blog, divulgue para amigos e dissemine sua publicação.

    Não falo só de quadrinhos. Escreva um roteiro dramático (se for o caso) e trabalhe junto ao artista explicando cenas, explicando expressões faciais que os personagens devam ter, discuta com o artista… trabalhe a comunicação com outras pessoas.

    Se aparecer uma oportunidade de criar um roteiro para um game na faculdade, participe. A experiência de um trabalho em grupo com diferentes competências já vale o esforço. E quando você vê o resultado final, é gratificante.

    Resumindo, busque maneiras de divulgação do seu trabalho. Espero ter ajudado.

  5. Existem casos e casos… alguns entram no mercado com muita experiência, outros sem nenhuma mas com uma boa faculdade no currículo. Nunca existirá a fórmula mágica (caso existisse, eu ganharia dinheiro escrevendo um livro =p ).

    A questão é: existe alguma forma de preparar-se minimamente para um mercado em aquecimento? Sim. Um bom caminho foi este que comentei. Não é garantido, mas este caminho tem bases sólidas que aumentam a chance de sucesso: um bom curso, em uma boa faculdade, e levado a sério, experiência no mercado, experiência em projetos no setor através de competições. Isso vale para o empregado e para o empreendedor.

  6. Muito bom este artigo! Realmente é um setor que vinha se desenvolvendo de forma tímida no país nos últimos anos, com várias pequenas empresas, principalmente de alunos que saiam da universidade e queriam atuar no setor. Entretanto agora parece começar a se desenvolver de uma forma mais acentuada, seja pela oferta de mão de obra especializada quanto pela entrada de players maiores, como foi muito bem colocado pelo Bruno.
    Parabéns pelo artigo.

  7. Quando se fala mercado sim precisa ter uns diplominhas , mais quando se fala em desenvolver uma coisa que seja profissional não é mais importante , que o inglês por exemplo.

    Eu mesmo trabalho com programação de games , já trabalhei em diversos projetos e não ligo a minima para diploma ou o que o mercado diz que é o padrão.

    E sim o que eu sei que está dentro das minhas capacidades de desenvolver , algo que seja inteligente e tenha dentro dele ideias que podem ser complicadas de entender , acho que esse mercado é muito fraco de profissionais , e muitas coisas que vejo da vontade de jogar os do atari.

    Sem avaliar o lado administrativo de empresas que já conheci aqui no Brasil , que são responsaveis por Games internacionais ,que levam no nome Games….

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