Linux e desktop: é mesmo um casamento em crise?

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Depois dessa, eu, com certeza, posso dar adeus à possibilidade de escrever para o IDG Now. É que dessa vez não deu pra aguentar a “sempistice” de um artigo que eu li. No artigo, Linux no desktop: entenda por que esse casamento não vingou, se diz algumas verdades, algumas meias-verdades, um número razoável de mentiras que levam, por fim, a uma conclusão parcialmente incorreta.

Eu nem mesmo fui o único a discordar do artigo.

É verdade que Linux no desktop não vingou.

O que também não quer dizer que ele nunca vá se tornar um ambiente importante para usuários de desktops.

Mas vamos ao artigo, suas premissas e suas conclusões.

Sistema de código aberto é usado em menos de 1% dos computadores

Será?

Todos os últimos cinco PCs que eu comprei, sem exceção, saíram da fábrica com Windows. A conta, então, apontaria cinco computadores com Windows (dois com Vista, inclusive), certo?

Errado.

Porque todos rodaram Windows apenas por tempo suficiente para fazer um back-up do HD.

Imediatamente após isso, foram reinstalados com Linux. Essa história se repete para quase todos os usuários de Linux – pouquíssimas pessoas compram seus computadores com Linux instalado. A explicação é simples: tente ir à loja da Dell comprar um micro sem Windows. Vai ver que é difícil encontrá-los e que nem todos os modelos são vendidos assim.

Mais fácil é fazer isso por telefone – os atendentes, segundo a minha experiência, são impressionantemente flexíveis quanto à configuração do computador que você quer comprar. Eu já consegui a troca do teclado ABNT por um “normal”. Mesmo assim, nem todos os computadores podem ser comprados sem Windows.

E, comparado aos outros fabricantes de PCs, a Dell é um brilhante farol iluminando o caminho. Eu desafio o leitor a encontrar um bom computador sem Windows em menos de 15 minutos em qualquer loja do ramo. Eu não achei nada na HP e, na Lenovo, eu fui direto no low-end para encontrar uma única opção sem Windows. Contrastando um pouco, na IBM, os desktops mais poderosos não rodam Windows. Mas também não são PCs.

E isso é um outro problema. Como o Linux só vem instalado em micros de baixo desempenho, ele acaba sendo associado ao baixo desempenho deles. Isso porque ele voa mesmo em uma CPU modesta, como os Core Duo ou os Atom que vêm com muitos netbooks.

Aliás, não fosse pelo bundling de Windows em quase qualquer computador x86, o Windows Vista não teria vendido um décimo das cópias que vendeu e estaríamos lendo coisas como “Windows Vista e desktop, entenda porque esse casamento não vingou”. Para a MS, eu sou dois felizes usuários de Vista.

Outro ponto importante aqui é que é praticamente impossível verificar a penetração de mercado de um produto que é gratuito e que pode ser baixado e distribuído livremente. E, uma vez que a maioria deles está disponível em torrents também, nem mesmo o número de downloads podemos conseguir facilmente.

“As interfaces de Linux são ruins e mal acabadas”

Eu preciso começar esse tópico com um aviso: Érico Andrei é meu amigo. Eu respeito a opinião dele sobre um enorme número de coisas, mas, nesse caso, eu preciso discordar publicamente. É verdade que alguns programas típicos são bem complicados. Emacs, meu hoje editor de texto com IDE favorito, é um exemplo. Apesar disso, os atalhos de teclado para tudo, a programabilidade quase ilimitada e tantas outras amenidades fazem dele uma das ferramentas mais poderosas e eu recomendo a todos os que programam e tomam anti-inflamatórios que aprendam a usá-lo. Roda em quase tudo, de Windows CE a zOS. A despeito disso, e, ao contrário dos IDEs que você encontra por aí, a interface dele não se parece com o painel de um ônibus espacial.

painel_controle_windows.jpg

Painel de controle do Windows Vista

Mas voltemos ao problema com a afirmação do Érico: conversando com ele, ele explicou que elas são ruins porque não permitem uma transição suave do Windows para o Linux e que são mal acabadas porque, por default, adotam settings mais conservadores do que o necessário.

Um exemplo que ele mencionou é o do Compiz, que, para ficar ao gosto dele (e ao meu) precisa que seja instalado (via gerenciador de software) um painel de controle extra com as configurações avançadas (o painel padrão tem opções equivalentes a “desligado”, “ligado” e “OMFG.

Eu discordo do “ruim”. Se, para acomodar o “imigrante” vindo do Windows, for necessário replicar sua interface confusa (onde mesmo no painel de controle é que se liga ou desliga o compartilhamento de arquivos na rede?), eu estou fora. Um Gnome típico não é mais confuso do que um Windows ou um OSX para um recém chegado do Windows. Na verdade, por esse aspecto, o Gnome parece bem mais lógico que o OSX.

Mas isso é questão de costume. Eu acho o Gnome lógico porque me acostumei. Usuários de Windows acham o WIndows lógico porque tiveram o “jeito Windows de fazer as coisas” tatuado em seus cérebros.

Eu também discordo do “mal acabadas”. Não tenho nada contra ir ao painel de “Aparência” e escolher uma de três opções para ligar, desligar ou turbinar os embelezamentos da interface. Qualquer um que queira que suas janelas desapareçam em chamas quando fechadas pode muito bem educar-se sobre como fazê-lo (dica – dá pra fazer sem encostar no teclado uma única vez).

Hardware e drivers

Há também, no artigo, a afirmação de Stephen Kleynhans, analista do Gartner Group, de que “Com os outros sistemas, a maioria dos aparelhos são reconhecidos facilmente. Mas, com o Linux, você mesmo tem que procurar pela solução”.

Primeiro, que outros sistemas são esses? BSD? Solaris? Macs imprimem pelo CUPS, assim como quase todos os Unix-likes, logo, dá no mesmo.

Segundo, alguém aí já tentou instalar um PC moderno, com HDs SATA e sem floppy, só com o CD de instalação do XP (também conhecido como “o último Windows bom”)? Alguém já tentou colocar uma placa de vídeo exótica no Mac? A regra é que, com Windows, o hardware que era comum antes do lançamento do sistema funciona, mas o que saiu depois depende de drivers que vêm em CDs do próprio fabricante ou de downloads que o usuário tem que procurar e instalar ele mesmo. Esses drivers serem cheios de “crapware” é outro problema. Algum leitor entende por que cargas d’agua um driver de impressora jato de tinta da HP precisa de 300 megas de programas? E desde quando isso, no Windows, não é ter que procurar pela solução? Alguém aí já resolveu alguma coisa ligando pro suporte da Microsoft (ao qual compradores de licenças OEM – aquelas que vêm com o computador – nem direito tem)? Nunca me aconteceu e, vejam bem, eu usei Windows todos os dias de 1990 a 2002.

Quanto à compatibilidade, eu preciso confessar que eu tenho tomado cuidado para comprar computadores que eu sei que não são incompatíveis com Linux. Meu notebook de trabalho, por exemplo, parece ser virtualmente à prova de Linux e, se dependesse de mim, jamais teria sido comprado.

Eu ando por eventos de software livre e pergunto pras pessoas como foi instalar, o que pegou e coisas assim. Fico alerta para ver a marca e o modelo dos notebooks. Não sou um idiota de achar que a placa de rede esquisita que tinha o logo do Windows 98 na caixa e três contatos a menos no PCI vai funcionar de primeira no Linux. Se você tiver dois neurônios e um mínimo de cuidado, é fácil comprar computadores e periféricos que funcionem perfeitamente com o Linux. Me surpreende que um analista do Gartner não atenda ambas as exigências.

“alguns programas não estão disponíveis para todos os sistemas operacionais”

Não. Não estão mesmo. Se seu negócio são jogos, o Windows é o certo pra você e não se discute. Ou ele ou um Playstation. Ou um Xbox, Ou um Wii. Pra quem usa computador pra coisas sérias, a presença ou ausência de joguinhos não é importante. Se você precisa muito do Photoshop ou do InDesign, você precisa ou de um PC com Windows ou de um Mac (faça-se um favor e compre um Mac nesse caso).

Existem mesmo algumas grandes lacunas no mercado de software para todas as plataformas que não são Windows. Pode ser, por exemplo, que seu programa de controle de estoque não rode sem o Windows. Pode ser que ele não possa ser usado com o Wine (que eu uso para um monte de coisas e que, em muitos casos, funciona muito bem). Até mesmo alguns jogos funcionam.

De qualquer modo, vários programas feitos para rodar em Windows não funcionam. Muita gente prefere desenvolver para Windows porque acredita que o mercado maior compensa o fato dele estar saturado. É verdade: se você pensa em fazer um programa de prateleira para, digamos, video-locadores, vai enfrentar muitos competidores. Folha de pagamento? idem. Mala direta, nem se fala. Uma vez feita a venda, o único método seguro de manter seus usuários fiéis é tornar quase impossível migrar os dados deles para o produto de um competidor.

Por outro lado, um sistema como esses feito para Linux teria o mercado (um mercado menor, verdade) quase que totalmente para si. E, dependendo das necessidades dos seus clientes, seria trivial portar sua aplicação Linux para Solaris, AIX ou qualquer sabor de Unix, livre ou não. Até OSX, se seus usuários não ligarem para uma interface menos Mac do que o habitual.

E ainda, se precisar mesmo rodar com Windows, você pode rodá-lo debaixo do Cygwin.

Ainda assim, o artigo tem razão: até que os programas certos estejam disponíveis no mercado, quem depende de software que só roda em Windows não tem opção e vai continuar usando Windows até se livrar do programa ou até ele ter uma versão mais, digamos, civilizada.

Patentes

Nesse ponto, o artigo realmente descamba para a repetição de um FUD já bem antiguinho.

O risco de usuários finais do Linux serem processados por violação de patentes é virtualmente desprezível. Na pior das hipóteses, se isso realmente preocupa você, há empresas especializadas em vender seguros de responsabilidade civil que cobrem violação de patentes.

A maioria das distribuições de Linux fica do lado seguro e evita distribuir, por exemplo, decoders MP3, no CD de instalação, mas, pelo menos no caso do Ubuntu, o próprio sistema se encarrega de baixar e instalar o decoder certo para o arquivo que você quer ouvir (ou ver) sem que você tenha que quebrar muito a cabeça com isso. Você precisa apenas aceitar um aviso que diz que você está baixando uma coisa que, dependendo das leis do seu país, você pode eventualmente não tem permissão de uso.

Aliás, em se tratando de suporte indolor a codecs, o Linux é imbatível: até formatos obscuros são suportados com total suporte até na interface de usuário. Quer tocar um .flv que você salvou do YouTube? Sem problema. DivX? Idem. Tudo com direito a thumbnails certinhos no desktop. Windows tem isso? Mac tem isso? Até tem, mas você vai ter que pesquisar, baixar e instalar um programa que você não sabe bem de onde veio.

A Microsoft mais de uma vez bateu no peito e disse que o Linux viola alguns milhares de patentes deles. Eu truco. Se tivessem alguma coisa, já teriam mostrado. Não têm e não mostram. Enquanto isso celulares, computadores e equipamentos de rede saem de fábrica com Linux. Se eles tivessem mesmo alguma coisa crível, alguém acredita que eles não teriam usado até agora? Estão esperando o que? Windows 7?

O fato é que, no momento em que ela agir ofensivamente contra os interesses de empresas como IBM, HP, SGI, Intel, Google e outros pesos-pesados da indústria, ela será aniquilada por um exército de advogados brandindo onerosos contratos de licenciamento que ela não terá opção senão assinar se quiser que seus produtos continuem sendo vendidos.

E isso sem nem mesmo pensar no que a Comissão Europeia pensaria de uma hostilidade assim. A MS já recebeu a maior multa da história diretamente das mãos deles.

A MS não vai se atrever a fazer algo tão estúpido enquanto tiver algum produto no mercado.

Quanto à questão geral das patentes, é muito difícil encontrar uma patente de software que seja sólida. A maioria é excessivamente vaga, óbvia ou pode ser anulada por alguma descrição anterior ao pedido. O USPTO (órgão responsável pela emissão de patentes nos EUA) funciona tão mal que a idéia de uma reforma profunda no sistema de patentes deles é considerada necessária mesmo pelos detentores de grandes portfolios e (deu no Slashdot terça) a Suprema Corte dos EUA deve, em breve, apreciar a Bilsky decision, em que uma outra corte menor determinou que patentes devem ser sobre ou uma máquina ou sobre a transformação de matéria física (efetivamente anulando patentes de software). Elas só funcionam porque, muitas vezes, é mais barato pagar a licença do que as custas dos advogados.

Esse demônio não tem dentes. Lamento pelos FUDistas que vivem disso.

A conclusão incorreta

O artigo peca ao concluir que o casamento do Linux com o PC desktop não vingou. Bobagem. Primeiro, porque ninguém tentou esse casamento. Linux é uma ferramenta poderosa e nem todo mundo precisa de ferramentas poderosas. Seria como dizer que motosserras são um fracasso porque não são o produto mais vendido no Wal-Mart.

A história do Linux no desktop também mal começou: é cedo demais para afirmar que “não vingou”. O Windows foi lançado em 85 e não foi antes de 98 que a imensa maioria dos computadores passaram a vir com ele instalado. Demorou uma eternidade antes que ele fosse um sucesso de mercado.

Mas então, por que?

Não há um motivo único que justifique a baixa penetração do Linux no segmento de desktops. Há sim uma combinação de fatores:

  • Inércia: muita gente não sabe nem quer saber que sistema operacional veio no seu micro. Como a Dell, a HP e a Lenovo decidiram que seria Windows, elas usam Windows. A maioria dos que compram Macs, usam MacOS porque a Apple decidiu que assim seria. A grande presença do Internet Explorer 6 é um indício forte de que o usuário mediano de PC nem mesmo faz upgrades regulares, muito menos troca de sistema operacional.
  • Desconhecimento: artigos como esse do IDG não ajudam nada. Continuam batendo em teclas velhas dizendo como o Linux não funciona pro usuário comum, blá blá bla. Minha mãe usa Linux e está feliz da vida com um micro que não pega vírus. Está tão feliz que, volta e meia, me manda um arquivo powerpoint com mensagens edificantes que ela recebeu de alguma amiga. Minha esposa usa MacOS e está feliz da vida. Outro dia, quando o Mac não queria se desligar, eu ensinei ela a abrir o terminal e dizer “sudo shutdown -h now”. Ela adorou o superpoder de realmente mandar no computador.
  • Crapware: quando você compra um micro qualquer com Windows, ele normalmente vem com uma versão capenga do Nero, um anti-vírus que vai se manter atual por três meses e mais um monte de inutilidades bestas que, cedo ou tarde, vão pedir que você faça o upgrade para uma versão “oficial” para você poder continuar usufruindo da sua inutilidade. Os fabricantes do crapware pagam bem pelo espaço e, com isso, o custo do software da máquina vai caindo até ficar negativo. Isso mesmo: colocar um Windows OEM em um PC junto com um monte de crapware muitas vezes engorda a margem de lucro do fabricante. É por isso que PCs nem vem mais com um CD de instalação do Windows: os fabricantes de crapware pagam mais se for complicado pro usuário “tirar o lixo” do sistema. Em um mercado de margens estreitíssimas, essa conduta se tornou um padrão.
  • Costume: isso foi abordado no artigo. O usuário de Windows está acostumado com o Windows. Até aí, nada de surpreendente. Meu amigo Érico afirma que “Quando elas abrem o Linux e os itens de menu não estão no mesmo lugar, elas querem voltar ao Windows”, o que é a mais pura verdade. O usuário típico de Windows não entende de computador, não quer entender e nem mesmo gosta de computador. Gosta de Hotmail e de Orkut. Gosta também de mandar animaçõezinhas no MSN. Há alguns que se acham usuários sofisticados, gostam do Windows ardorosamente e que, sem dúvida, vão se ofender com isso. Azar deles.

E o que podemos fazer?

Eu? Não pretendo mover um dedo.

Até porque, não há nada quebrado aqui que precise mesmo ser consertado. As pessoas usam o que querem. Pouca gente se importa com que sistema está usando. Pouca gente sequer sabe que existe opção. Quem sabe e se importa se dá o trabalho de escolher. Eu me importo e escolhi a melhor opção pra mim.

Eu adoraria que o Linux fosse mais usado. Isso faria com que fosse mais fácil encontrar computadores já configurados com ele (não que eu não raspe e instale tudo do zero como eu sempre fiz minha vida toda), mas, de verdade, eu não ligo tanto assim. Seria mais difícil encontrar hardware completamente à prova de Linux, como meu notebook de trabalho. Mas, como eu disse lá no meio, isso não é um impeditivo pra mim – eu sei que hardware funciona tranquilo e eu tento não comprar errado.

Se por acaso eu comprar e não rodar, eu devolvo. Não rodar Linux é um defeito sério pra mim. Micro que só funciona direito com Windows, pra mim, é micro quebrado.

Com menos usuários de Windows, também teríamos menos spam – a maior parte do spam vem de máquinas invadidas que fazem parte de botnets que, por sua vez, dependem de falhas de segurança do Windows para existir e se propagar.

De novo, isso não é mais, graças a maravilhas como o Spam Assassin e ao Gmail, um problema pra mim. Meus domínios, inclusive, contam com “honey pots”, contas feitas para receber spam. Assim, meu Spam Assassin aprende sozinho. Um problema a menos pra mim.

E ele está bem esperto. Barra mais de 2000 mensagens indesejadas por dia. Deixa passar menos de 1% delas. Volta-e-meia eu vou até a pasta à caça de um falso positivo (que não acontece há muito tempo) e para me divertir com as novas táticas que spammers inventam para tentar driblar meu anti-spam. No Gmail, spam nunca foi problema meu – e esse é todo o ponto de não administrar seu próprio servidor de e-mail.

O meu servidor de e-mail é outro que agradeceria por um mundo com menos Windows. Ele recebe mais de 10 tentativas de invasão por minuto, muito provavelmente vindas dessas mesmas botnets. Há uma, inclusive, que está crescendo a olhos vistos e que já passou de 10 milhões de máquinas. De novo, não é meu problema. Eu só sei disso porque o firewall dele gera logs que são analisados regularmente e porque eu recebo um SMS quando alguma coisa realmente sai do normal.

Se você usa Windows e não liga pra essas coisas, OK. Isso é com você.

Se você que gosta do Office me mandar um arquivo .doc, eu abro com OpenOffice. Você vai conseguir ler quando recebê-lo de volta quando eu devolver. Se não conseguir, pode baixar o OpenOffice (ou o BrOffice, aqui no Brasil) e ler qualquer arquivo que eu criar aqui. Até os em MS Open XML (que de “open”, no fundo, não tem nada) abrem no OpenOffice mais novo.

Se seu site só abrir em IE, eu não visito. Ou, se precisar muito, vou tentar com Epiphany. Ou com Konqueror. Ou com IE rodando debaixo do Wine (dói um pouco, mas é possível) ou, ainda, com o IE 8 no Windows 7 dentro de uma VM (sou beta-tester do Windows 7 e tenho um no meu netbook, dentro de uma VM, claro).

Mas, talvez, o mais importante em não termos mais um SO dominando o mercado seria trazermos de volta a diversidade a esse segmento.

Programas seriam escritos para padrões. Padrões seriam abertos, para que qualquer um pudesse seguí-los ou implementá-los. E esses padrões seriam genéricos o bastante para que fossem implementados de formas diferentes.

Ganhariam – e muito – os fabricantes de software, que não dependeriam mais da boa vontade de uma única empresa que, mais de uma vez, destruiu mercados inteiros quando decidiu competir neles.

Essa portabilidade entre sistemas existe: o mesmo programa que roda no Linux pode rodar no OpenSolaris, no BSD e no MacOS. Todos os quatro são profundamente diferentes um do outro, mas, ainda assim, muitos programas rodam sem problemas bastando serem recompilados. E eles nem ligam muito se o processador é x86, MIPS, SPARC, PA ou PowerPC, se é de 32 bits ou 64.

O bash que eu rodo no meu iMac (com PowerPC rodando OSX) é o mesmo que eu rodo no meu netbook (x86 rodando Linux) e na minha Sun Blade 1000 (SPARC rodando Solaris). Livres de barreiras entre plataformas, estaríamos finalmente tirando o pé no freio que o Windows e o x86 têm representado há mais de uma década.

Não é possível (na verdade é – é apenas indesejável) que o OSX, Windows, Linux ou Solaris sejam o ponto máximo da evolução dos sistemas operacionais. Para quem já viu (ou leu sobre) Plan 9 ou qualquer um das dezenas de sistemas operacionais que foram desenvolvidos nos anos 70, 80 e 90, mais um Windows ou mais um Unix são muito chatos. Se daqui a 20 anos eu ainda estiver usando um descendente do Unix da AT&T em um x86, eu vou ficar muito desapontado.

Afinal, já não era hora de termos algo diferente? [Webinsider]

.

Ricardo Bánffy (ricardo@dieblinkenlights.com) é engenheiro, desenvolvedor, palestrante e consultor.

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104 respostas

  1. Pingback: Linux no Desktop | Softwares
  2. Excelente artigo, :).

    Bom, no meu ver, o Linux, ainda é pouco usado devido a compatibilidade de programas e drivers, pq por mais q se fale que tem driver pra maioria dos dispositivos sempre ira faltar um, e como a M$ domina o mercado, os drivers (na maioria das vezes) são e serão feitos para Windows, deixando o Linux de lado.

    Mas penso, q o Linux tem muito potencial e muito a crescer, tenho esperança de que ele um dia dominará o mercado e os usuários.

  3. Alguns esquecem simplesmente de que Linux não é Windows e vice-versa…
    Da minha experiência posso afirmar de que hoje se usa muito mais linux do que há 3 anos atrás, as pessoas continuam acomodadas ao se está bom não mexe, fui educado a falar português não preciso aprender outras linguas, etc…
    Até á um mês atrás, meu enteado usava o M$ XP e necessitei dar uma limpa no micro pois estava bem infetado, sem ele saber formatei e instalei o gOS 3, coloquei uns links na area de trabalho do Openoffice, aMSN e Firefox, mudei os icones e mudei o nome dos links para que desse a impressão que todos eram os concorrentes da M$, alterei a tela de abertura e coloquei o logo do windows… falei pro moleque que era o Windows 7 e ele tá usando até hj sem saber que é Linux… 😀

  4. Ótimas observações Ricardo,

    O pior de tudo é que li sim o link, assim como você 🙂 Meu erro foi não ter expressado precisamente sobre o tópico do DTL: Identify and remove barriers that ISVs face in porting to and developing on Linux.
    Vejamos se entendi, acredito que possas me ajudar: isto indica que a LF reconhece a existência de restrição por parte das software-house. Ao grosso modo pensaram O que podemos fazer para ter mais desenvolvedores desktop para linux?. Correto? Se sim, então – por mais inércia que tenha os profissionais – sabem que algo deve ser feito. Simplificado? Normalizado? Divulgado?

    No mais concordo 100% no que falas sobre os desenvolvedores, principalmente sobre os pregadores de botões.
    Desculpa qquer coisa e parabéns pela coluna de QI elevado. Abraço

  5. Mas, claro, o artigo falava principalmente de usuários domésticos. Empresas são, como eu comentei, outro problema bem diferente.

    A propósito, onde eu trabalho, o share passa de 10%.

  6. Vanius,

    Um dos principais motivos para a não adoção do Linux em mais desktops corporativos é a inércia, tanto de empresas, mas muito mais de profissionais que estão muito satisfeitos com suas certificações MC* e não querem aprender nada diferente, nem mesmo se isso representar um aumento na qualidade do próprio trabalho dele. Vencê-la não é trivial.

    Na página do grupo são listados os 5 objetivos principais. Se você tivesse lido, saberia. Não vou repetí-los aqui porque acho que todos aqui são anglófonos competentes (o bom de ter uma coluna aqui é que podemos mirar em QIs mais altos que a mediana).

    Há motivos reais para corporações não adotarem Linux aos montes. Por exemplo, todos aqueles programas feitos em VB teriam que ser re-escritos uma vez que não existe VB para Linux (tem, mas não tem os controles .OCX que o pessoal gosta de usar e que compensam um pouco a debilidade da linguagem). Fora isso, desenvolvedores Unix (e os de Linux entram nesse segmento) ganham melhor (porquê são mesmo melhor preprarados quando comparados ao desenvolvedor Windows típico) e isso implicaria em contratar profissionais mais caros e tratá-los melhor (porque, se não fizer isso, eles se demitem mesmo), o que custa mais caro. A transição de um desenvolvedor do Windows para Unix-likes raramente é simples – vai desde aprender a viver sem o Visual Studio a perder o medo (e aprender a usar) a linha de comando e coisas como sed, awk, grep, bison. Sem contar que vai precisar escolher a melhor linguagem para o trabalho e a lista de linguagens e frameworks disponíveis em qualquer Linux daria uns dois ou três artigos como esse.

    Outra razão importante é que muitas empresas já fizeram a burrada de fazer suas aplicações web internas só rodarem em IE. Elas merecem o destino que escolheram.

    Mais uma são as ferramentas de administração centralizadas. É surpreendentemente simples administrar uma centena de desktops Linux com um mínimo de trabalho. De novo, você vai precisar de cérebros e não de clicadores-de-botão. O problema é que os clicadores são mais baratos. O DLG está trabalhando nisso (é um dos 5 itens) e há ferramentas legais. Antes de comprar a ferramenta da MS, dê uma ligada pra Red Hat, pra Novell e pra Canonical que eles vão querer bater um papo com você.

    E talvez a última coisa quebrada de que eu me lembro agora (é sábado de carnaval) é a falta de suporte ao Linux de vários fornecedores de programas vitais, como, por exemplo, da SAP. Nem todos são como a Oracle que tem todos os produtos dignos de nota rodando em Linux desde sempre.

  7. Falem o que quiser, tenho instalado linux em máquinas de usuários leigos, posso afirmar com toda certeza do mundo que nenhum deles voltou a usar windows. motivos! rapidez, segurança, facilidade(que dizem não existir no linux). sem contar que não precisam se preocupar com os virus diários que infestam nosso querido(Arghhh!!!) windows.
    Condenar é fácil, fazer a diferença é o que conta, e o linux com certeza o faz.

  8. linuxers xiitas são carentes!
    e fedem tbm!

    eu uso qualuqer sistema operacional q seja atual, seja ele linux, win ou mac…

    isso não passa de conhecimento!

  9. Tiago (#90)

    Eu sou um usuário de OSX há vários anos e não consigo concordar com as suas afirmações. Gostaria de ouvir que aspectos da interface do Gnome foram inspirados no OSX.

    Quanto a ser melhor ou não, tudo depende do uso que você dá. Eu gosto demais de poder usar skins e temas, coisa que o OSX não me deixa fazer sem utilitários de terceiros (o que é compreensível, já que a filosofia de projeto dele é não se preocupe: a Apple sabe o que é bom pra você. Isso funciona bem no meu iPod, mas meu computador é um pouco mais flexível e eu quero explorar essa característica dele.

    O X não é estúpido. Você apenas não o entendeu. Ele pode ter um monte de pequenos problemas (foi desenvolvido nos anos 80 como um sucessor do W) e faz vários truques que o OSX não é capaz de fazer. Um deles, que eu uso muito, é de rodar uma aplicação em um computador (tipicamente um servidor sem nem mesmo placa de vídeo) com a GUI em outra máquina. Já instalei muitos Oracles assim. Outra coisa: implementação capenga que a Apple embute no OSX também não ajuda a ter uma boa impressão.

    Quanto a alguns programas não terem versão para Mac, sinta-se à vontade de resolver o problema. Se você não sabe programar, pague alguém para resolvê-lo. Se não quiser nem resolvê-lo nem pagar para alguém fazê-lo, pare de reclamar.

  10. A MS deixa a pirataria rolar porque quer. Gostaria muito de ver esse controle sendo arrochado, ao ponto do programa pirata não funcionar. Aí todos os que apóiam o ruindows teriam duas opções: tirar o escorpião do bolso e pagar pelo SO ou meter o rabinho entre as pernas e começa a usar o Linux (e depois de um tempo falar até que é legalzinho mesmo)…

  11. O artigo foi bom, ninguém discute. Mas tenho que alertar que da mesma forma o IDGNow falou levianamente do Linux, voê falou do Mac OS X.

    1) MAC x GNOME: não, o gnome não é melhor que a interface do Mac. Sim, o Gnoem é fortemente inspirado no Mac, mas não é melhor.

    2) OS nos computadores Apple: assim como vc só compra computadores Apple com Mac OS X, vc só compra Mac OS X e só roda (de forma legal) em computadores Apple. É uma situação bem diferente das Dell e HPs da vida.

    3) Usuário Mac primam pela qualidade da intereface sim porque ela é a melhor que existe. O problema de muitos softwares livre é que eles não possuem versão para Mac. Na verdade á uma recompilação para Mac. Como o Mac vem com um servidor X para compatibilidade, os software rodam dentro de uma janelinha do X como se estivessem virtualizados. Dois exemplo disso é o Gimp e o OpenOffice. No caso do OpenOffice, existe o projeto Neo que portou de fato o OOo para Mac, e não rodando naquela janela estúpida do X.

    Bom, eu uso linux desde 2000, Gnome a uns 5 anos e Mac a uns 6 messes, além do windows desde 1997. Acredito que tenho competência para fazer observações acima quanto aos seus comentários sobre o OSX.

  12. Olá,

    Excelente o post. Uma respota a altura para o artigo da IDG Now. Mas me permita duas observações:

    1 – Já foi dito acima, mas vou repetir, nem linux ,nem nenhum outro sistema operacional é imune a vírus. O pessoal do MacOS se achavam imunes a vírus, semana passada já surgiram notícias dos primeiros ataques para essa plataforma. É o preço por já terem crescido tanto. Se o linux crescer a esse ponto também será vítima, por mais bem escrito que seja, ou boas ferramentas que tenha.

    Por outro lado, mais plataformas dividindo o mercado, dificultaria muito a vida desses criadores de vírus, que teriam que se desdobrar para criar vírus multi-plataformas.

    2 – Mais uma vez não foi citado uma das razões que considero fundamental para o linux ainda dar passos tão curtos para consquistar os desktops:

    Má fama!

    Convenhamos.. O linux se tornou um SO utilizável por qq. mortal de uns quatro anos para cá. Quem tentou usar o linux antes disso (e não foram poucos) tinham bastante motivos para acha-lo ruim. Eu mesmo detestava, passava mais tempo brigando para ele funcionar de acordo, do que usando as ferramentas de trabalho. E se você reclamasse ouviu algo do tipo É de graça, queria o que ?. Acabava que eu desistia e voltava para Windows.

    Linux e código-aberto ficou associado a coisa mal-feita, interfaces ruins e difíceis de usar. Ao contrário do Mac que associou sua marca a alta-qualidade (mesmo que isso tivesse um belo custo $$$), interfaces lindas e fáceis de usar. De fato, só o preço é que o impediu de crescer ainda mais.

    Recentemente as coisas mudaram, os progressos no linux tem sido dados aos saltos. Eu já acho ele muito mais agradável de usar no dia a dia que o windows. Ferramentos como o OpenOffice tem melhorado bastante e temos o famoso exemplo do FireFox. Porém não é essa a imagem que as pessoas ainda tem sobre o linux, ou da maioria das ferramentas de código-aberto.

    Associar computadores capengas ao linux, como tem sido feito por aqui então, ajuda menos ainda a mudar essa imagem. Fica a impressão que o linux é um SO tão ultrapassado que roda até nesses tipos de máquinas.

    Acredito, contudo, que essa idéia sobre ele vá mudar conforme mais e mais pessoas forem testemunhando as qualidades dele, mas levará tempo….

    []s

  13. Eu não li nenhum comentário anterior, vou comentar no escuro, portanto.

    Acho que tem muito acho em todo esse meio de FUDS e comentários futebolísticos voltados ao mundo eletrônico, já que todo brasileiro é técnico de futebol e CIO de uma multinacional.

    Gostei do artigo por responder com experiências e (não com muitos) achismos.

    Vou deixar minha colaboração de experiência, utilizando um gancho do texto.

    Desconhecimento: artigos como esse do IDG não ajudam nada. Continuam batendo em teclas velhas dizendo como o Linux não funciona pro usuário comum, blá blá bla. Minha mãe usa Linux e está feliz da vida com um micro que não pega vírus. Está tão feliz que, volta e meia, me manda um arquivo powerpoint com mensagens edificantes que ela recebeu de alguma amiga. Minha esposa usa MacOS e está feliz da vida. Outro dia, quando o Mac não queria se desligar, eu ensinei ela a abrir o terminal e dizer ?sudo shutdown -h now?. Ela adorou o superpoder de realmente mandar no computador.

    Minha mãe e meu pai usam linux. Minha mãe faz curso de informática para a 3º idade (em windows) e usa Linux no meu desktop, meu pai está se aperfeiçoandoem informática, usa Windows no trabalho e Linux no meu desktop. O problema é que eles tem um notebook disponível com Windows, mas insistem em usar o Linux no meu desktop.

    Detalhe, sobre a aparência, minha mãe pediu pra voltar o tema original do Ubuntu porque ela não gostou do Dust (escuro).

    Quanto a mim, uso Windows no trabalho e Linux (ubuntu 8.04 LTS) em casa, simplesmente porque não brinco no computador e ele me poupa tempo de configuração, recursos da máquina e problemas de segurança, não esquecendo de um montão de dinheiro e a conciência tranquila de não usar software pirata.

  14. Gostei muito do seu post. Foi feito em uma ótima hora, li o post da IDG Now e não concordei. Estou usando Linux no meu desktop a 4 meses e não estou sentindo falta de absolutamente nada que tinha no win. Como você disse, quem quer jogar tem que suar win mesmo.

    Então parabéns pelo post. Gostei muito..

  15. Nome: Ricardo
    Atividade: Encrenqueiro

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk…

    @Pablo, eu espero que você esteja usando uma versão atual do Ubuntu (8,04, 8,10), porque essas coisas que você falou são do tempo do 5.10 e anteriores. Hoje, com exceção daquele hardware pentelho à prova de pinguins, tudo funciona de primeira, de som e rede até o monitor e o vídeo (o meu monitor tem uma falha no DDC que impede que o sistema detecte corretamente as resoluções, mas é um caso raro, e eu sei me virar). A interface é equivalente. Não vejo dificuldade nenhuma em ter um menu no topo da tela e um gerenciador de pacotes com milhares de programas a um clique de serem instalados. Minha mãe usa. Minha namorada adora. Claro, instalar programas de terceiros (fora dos repositórios) ainda é coisa pra quem sabe, mas a maioria das pessoas não precisa fazer isso, e quem precisar, pode encontrar ajuda nos fóruns. Na prática, é o mesmo que instalar um Windows do zero. A dita facilidade em se usar Windows vem do fato de ele já vir pré-instalado em 98% das máquinas vendidas. Eu nunca vi alguém que instalasse do zero sem dificuldades ou sem pedir ajuda. No fundo, é a mesma coisa, só mudam os paradigmas.

  16. Ricardo,
    pra complementar poderia fazer uma breve comparação, hoje em tempos de crise financeira e eventuais conflitos bloqueando os acessos ao petróleo, os carrões americanos estão se aposentando, pois bebem muito combustível. Os Japoneses com seus carros econômicos e com ótimo potência, estão dominando os EUA. No mundo do software/hardware, as empresas também vão chegar em um momento que terão que reduzir gastos sem correr riscos em seus sistemas e parque de instalaçoes, e com certeza poderão optar pelo Linux. Assim como já fazem os governos estaduais em alguns estados como RS e PR, que eu conheço, fora os outros que não sei.
    Viva a liberdade de escolha e principalmente a economia em tempos de crise.

    Um abraço.

  17. Parabéns Ricardo, pela sinceridade , baseado em seus quase 20 anos de trabalho/uso da informática. Estou neste segmento hà um pouco mais de tempo, más quando o Windows (ou melhor o DOS com janelas) iniciou, também tinha um monte de problemas que o Linux tem hoje. Como falta de drives que não rodava em tal placa , etc. Então acredito SIM que o Linux poderá dominar e quem sabe ultrapassar o número de licenças (dinheiro por poucos recursos em muito hardware) em breve. Este breve pra mim, seria de uns 3 anos hà frente. A matéria que você estava comentando e colocando-a no seu devido lugar, não tem nada de crise entre desktop e linux. No meu entender, a MS já esta sentindo que vai literalmente cair do cavalo e a matéria deve ter sido paga (com o dinheiro das licenças do Windows ou Ruindows como alguns colegas chamam, que me perdoem os aficcionados pelo Bill Gates). Outro fator muito positivo na questão do Linux, é a participação dos operários/colaboradores de todo o mundo, com destaque, porque não, dos brasileiros, nós que temos uma das maiores capacidades e criatividades na área de TI. Quem sabe não sairá daqui mesmo do Brasil mais um grande rival ao Windows, um linux made in Brazil. Seria e poderá ser fantástico. Já posso até indicar um nome para a versão Linux brasileira, seria uma homenagem hà Carmem Miranda e seu sucesso Pra você gostar de mim, Carmem Linux. Fica a dica.

    Um abraço e vamos trabalhar para que tenhamos investimentos em salas de aula e não em licenças do Windows. Muito obrigado pelo espaço.

  18. Obrigado a todos pela atenção, apoio, ótimas respostas e dicas. Eu sempre aprendo muito lendo os comentários.

    Eu acho que preciso esclarecer algumas coisas. O moderador pode me corrigir se eu falar alguma bobagem.

    1) Eu não modero. Isso é um trabalho que o moderador faz e, a julgar pela ausência de spam, eu julgo que o faz muito bem.

    2) Os posts não são reprovados por discordância. Nunca. Dado o volume, pode ser que demorem um pouco. O moderador precisa dormir.

    3) Os posts que você posta aparecem para você imediatamente, mas para os outros só aparecem quando são aprovados.

    4) A ordem dos posts é sempre cronológica. Por isso a numeração pode variar se um post mais antigo for aprovado depois. Não se assustem com isso. Nunca vi um post aprovado ser deletado depois (até tem uns repetidos andando aí por cima)

    —===—

    Marcelo e outros que acham que tocar MP3 no Ubuntu é difícil: não é. Quando você clica em um arquivo (pode ser áudio ou vídeo, o Totem (media player) pede ao pedaço que caça o codec certo que localize e instale um codec apropriado. Ele então dá um aviso de que nem todos os codecs podem ser usados em todos os países (EUA são particularmente retrógrado nesse aspecto) e pede a confirmação do usuário antes de fazer qualquer coisa. Simples assim. Do ponto de vista do usuário, são dois cliques extras. E isso para ter suporte total a coisas que o Windows detesta, como Flash Video.

    Pablo: Ninguém se importa com o ano do Linux no desktop exceto a mídia sensacionalista e a Microsoft. Nós preferimos trabalhar.

    Natã: Linux serve para um monte de coisas além de desenvolvimento de software (embora seja imbatível nisso). Um amigo meu fazia 3D (na Lucasfilm de Cingapura, veja bem) com Linux. Linux já é mais versátil do que Windows hoje e não tem um décimo das vulnerabilidades. Enquanto eu escrevo, o vírus Conficker está montando a maior botnet da história, com computadores Windows. Esse fato fala por si sobre a insegurança do Windows. Conectados 24×7 à internet por links de banda larguíssima há um enorme número de máquinas Linux e a inexistência de uma botnet feita com eles é mais um prego no caixão dessa historinha de que se o Linux fosse mais popular seria vulnerável. Bobagem.

    Marcelo (#63): Não estou nem aí pros usuários tecno-analfabetos que se julgam tecno-letrados – quero distância deles e prefiro que eles fiquem longe do Linux para evitar que falem mais de como se machucaram com as coisas que não entendem. E, pra ser bem sincero, eles também deviam ficar longe do Windows – botnets e spam são culpa desses.

    Respondo mais quando der.

  19. @George: ano de transicao? Ouco isso faz anos e anos.

    ano_do_linux = ano_atual + 1

    É sempre assim. Nem com o vista, que foi fraco, o lisux ganhou mercado. Pessoal nao quer nem de graca, nao adianta. infelizmente.

    []s

  20. @Lernaean Hydra: uso ubuntu desde o 7.10…que eu acho que foi a 1a versao voltada pra usuarios que nao sejam perder seu final de semana instalado programas simples e hardwares plug-and-play. Minha primeira tentativa de usar lisux foi muito tempo atras, quando o instalador ainda perguntava a frequencia horizontal e vertical do meu monitor 🙂 Ve se pode! Depois de bootar em windows e achar isso, logicamente que nao funcionava…eu ganhava no maximo 2 telas de codigos hexa. Falo com conhecimento de causa. Atualmente tenho rodando no vaio ubuntu 8.x, XP e Windows 7. No desktop, XP e WServer 2008.

    Reconheco a importancia de lisux nos servidores. São fundamentais, mas o lisux tem que comer muito feijao pra virar um OS decente desktop, infelizmente. Enquanto os nerds punheteiros nao tiverem em mente que o usuario eh o que importa, vao continuar assim, desenvolvendo uns pros outros, e recebendo elogios entre sim. Nao é a toa que ocupa menos de 2% do mercado desktop.

    ano_do_linux = ano_atual + 1 (sempre eh assim…)

    []s

  21. Opa ele apreceu auehauehauheauheuaheuahe
    Mas andei lendo os comentários, que vieram depois e que na real, o usuário do Windows não quer mudar, porém em todos os meus clientes os quais eu presto serviço de manutenção pedem para deixar o Linux como segunda opção após eu arrumar e acredite só, apenas um de mais de 40, após dar pau no Windows quis que eu reinstala-se o Windows os outros começaram a mexer e claro apanharam no incio pra aprender que pra abrir o Open Office tem que clica em Aplicativos>Escitório>Texto.

    Claro, eu infelizmente estou a 3 meses sem concertar pc, pois o Linux leva anos pra dar pau se der! A exemplo aqui de casa meu irmão choro, mas hoje em dia ele usa e tem orgulho quando alguem fala ta com virus, ai ele fala me da aqui que num interessa auehauheauhe.

    Isso aew abraço a todos!

  22. Na prática o que tenho visto e instalado em empresas de médio e médio porte, são muitos desktops com Linux, seja Ubuntu, Mandriva, Kurumin e Famelix, as empresas estão satisfeitas e não querem utilizar outro SO. Inclusive os usuários me solicitam os CD´s de instalação para que possam instalar em suas residencias.

    Nesta empresas nas quais instalei Linux nos desktop, os diretores e gerente de TI estão mais aliviados quanto as reclamações de usuários relativas a parada de máquina ou travamentos, mas no inicio foi trabalhoso a adesão do usuário final para utilizar Linux depois só foi Lua de Mel e continua até os dias atuais.

    Quanto a interface gráfica Linux voce pode escolher Gnome, KDE, Xfce, WindowMaker e outras, qual a opção que tem e outro SO ?

    Acredito que este tipo de reportagem influencia negativamente as grandes empresas e multinacionais a adotarem Linux nos desktops.

  23. Uso quase que exclusivamente (na empresa ainda estou preso ao Windows) o Ubuntu e posso garantir que o Ubuntu oferece muito mais recursos que qualquer versão do Windows e a interface atual está mais amigável. Quem pesquisar sobre as inovações que a Microsoft vai lançar no Windows 7 verá que a maioria já existe nas distribuições Linux. Quem já se adaptou a Ubuntu, Fedora, Debian etc, não troca o Linux por Windows.

  24. Sem dúvida um ótimo artigo!

    Estamos em um período de transição, onde o dominante (ou deveria dizer forçado) Windows está finalmente perdendo lugar para novos SOs. E estes novos SOs estão evoluindo em uma velocidade incrivelmente rápida, e isso por 2 motivos que a Microsoft jamais terá:

    1o – código aberto, todos podem ver, usar e reaproveitar seu código. Desta forma qualquer pessoa com conhecimentos da área pode contribuir, o que nos leva ao 2o – exército descentralizado de programadores, que apesar da distância se comunicam e colaboram entre si para um bem maior e comum a todos.

    Comecei com linux como obrigação devido a faculdade, depois como opção e agora é essencial para mim. Ainda tenho o Windows instalado na minha máquina, acessível a partir do GRUB juntamente com o Fedora e o Ubuntu. Ele ainda é indispensável para pequenas coisas, como jogar nas horas vagas do trabalho. Mas nada muito além.

    E viva o software livre e de código aberto!!

  25. hahahaha

    Mas pq deletou meu comentário?

    Se sentiu ofendido só pq tem gente que não concorda com vc?

    Lamentável…

    Digo e repito: Artigo troll alimentado por um monte de fanboy que se acham superiores só pq usam linux.

  26. Fazendo papel de pateta Pablo…
    Se doeu pq se acha um usuario avançado e ficou com o ego ferido. Azar o seu.
    Tenta ofender usuarios linux com um trocadilho tao besta tao qual o que uma criança faria.
    Patetico.

  27. Cara, parabéns pela matéria.

    Cada SO realmente tem o seu ponto forte e o seu ponto fraco. O primeiro pacote de sistema operacional que comprei na minha vida foi um Conectiva, se não me engano a versão 3.0, na virada de 1997/98. Tinha voltado a morar em Remanso depois de passar alguns anos em Salvador-BA e montado uma escola de informática.

    Aqui ainda não tinha Internet e eu já tinha experimentado esta maravilha em Salvador (fui dos primeiros clientes da já inexistente E-net – provedor de internet de Salvador). Como todos que entravam na escola estavam ouvindo falar muito da tal da internet, todos queriam saber como funcionava, principalmente como se enviava um e-mail. Isso era impossível por aqui, até porque nem telefone era possível conseguir para acessar uma internet de outra localidade, poucas pessoas possuiam telefone naquela época e os custos eram altíssimos.

    Tentei de todas as formas conseguir montar um sistema parecido (uma intranet) no Windows, mas quando conseguia um programa era demo e logo, logo bloqueava.

    Comprei o Conectiva 3.0 (comprei porque quis, diga-se de passagem, porque pderia ter conseguido de outra forma se pagar nada) e bastou um simples contato telefônico e consegui botar pra funcionar um servidor de e-mail, um servidor irc (lembram do irc?) e criei uma página bem simples e isto se tornou a grande novidade nos cursos de informática da cidade. Por isso tenho um grande carinho pelo Linux.

    Não importa se não pega vírus é porque poucos usam (não acredito nisso). Desde esta época uso Linux e até hoje não sei o que é vírus neste sistema. Depois do Conectiva eu usei o Kurumin e atualmente tenho usado as diversas versões do Ubuntu (Ubuntu, Kubuntu e UbuntuStudio). Uso uma versão modificada do Ubuntu com o Cairo-Dock que acho espetacular, sem falar no Kubuntu e seus plasmoides (só diz que o linux é feio quem não os conhece).

    Sou também usuário do Windows desde as suas primeiras versões (saí do MS-DOS 6.2 para o Windows). E digo: só continuo usando o Windows por motivos profissionais que fogem à minha vontade. E sou daqueles que acreditam estamos caminhando para um mundo onde o que menos importa é o nome ou o tipo do
    SO e sim se ele é capaz de realizar tarefas pela Internet. E neste ponto o Linux, no momento, é muito mais seguro para fazê-lo.

    Grande abraço.

  28. @Pablo, e você é outro sempista. Direciono a sugestão de usar o Ubuntu a você. Novamente, linha de comando é secundária — sabe o significado disso? Quer dizer que ela é opcional. Distribuições como o Ubuntu não precisam de um terminal aberto e centenas de comandos. Basta apontar e clicar. Quem gosta de linha de comando não usa Ubuntu, Fedora ou distribuições do gênero, usa Slackware, Gentoo, Arch Linux…

    Ninguém aqui disse que o Windows é SÓ para jogos, disse que ele, até o momento, é o mais adequado pra isso num PC. Não distorça as coisas. Eu sei que o seu orgulho deve estar ferido, mas não faça leitura seletiva, é feio e acaba com a sua argumentação. Como o Ricardo disse no texto, Há alguns que se acham usuários sofisticados, gostam do Windows ardorosamente e que, sem dúvida, vão se ofender com isso. Azar deles

    Mais uma coisa: quem apaga os posts aqui não é o Bánffy, é a moderação do Webinsider (eu acho). E, se por um lado o Bánffy é fanboy de Linux, você é fanboy de Windows. Vou recomendar você como um especialista em tecnologia para o IDGNow. Eles vão adorar.

  29. Discussão mais velha. Linux é para desenvolvedores e windows é para usuário, isso é uma realidade.

    Vejo esses computadores com incentivo do governo virem instalados com o linux e a primeira coisa que se faz é formatá-lo e instalar o MSwindows e porque acontece isso? O windows é fácil de usar, é bonito, coisa que o linux não é, permite um número enorme de aplicativos interessantes.

    Seria bom que o linux chegasse a ter a versatilidade de uso que o windows tem, mas, seria vulnerável como o windows, daria pau como o windows e por ai vai.

    Desktop por desktop, o mac é bem mais interessante, porém, é pouco comercializado no Brasil e os preços não são nada convidativos. De uma coisa eu sei, no dia que um pc aceitar o sistema operacional OS a Microsoft terá uma queda feia e o linux, bom, continuará sendo um sistema para desenvolvedores.

  30. Que xiitismo sem nexo…

    Tabalho com Linux e utilizo Linux no meu notebook.

    Falando como usuário doméstico, pra MIM é fácil instalar e desistalar aplicativos, alterar o sistema de acordo com a minha vontade e etc, etc…

    Mas nessa história, eu e vc somos exceções!

    Para os usuários analfabetos (que são a grande maioria) é, no mínimo estranho, ter que entrar no Gerenciador de Pacotes para instalar um programa. Pior ainda ao saber que, para desabilitar/habilitar o touchpad do seu notebook, ele tem que instalar o gsynaptics (se estiver usando o gnome), se logar como root e adicionar algumas linhas no xorg.conf…

    Daí vc quer que este mesmo usuário saiba escolher o hardware que vai comprar, para não ter problemas de compatibilidade com o linux?!?!?

    Vc só pode tá de sacanagem…

    Na moral, artigo troll alimentado por um monte de fanboys que acham que, só pq usam linux, são seres superiores…

  31. Parabéns pela Réplica. Talvez pudesse haver algum reparo sobre sua colocação sobre as tão mal-fadadas estatísticas…
    Em relação à IDG, realmente fiquei pasmo com o que foi publicado… Nunca vi tamanho desconhecimento sobre o objeto da matéria, no caso o Linux.
    Gostaria de saber que interesses moveram essa reportagem da IDG.
    As afirmações e conclusões são vexatórias. Os critérios de definição sobre as interfaces do Linux então, dignos de pena.
    Jornalismo barato. Digno de matéria para o Observatório da Imprensa.

    Abraço

  32. Eu acho engraçado por um lado fanáticos de Linux a defender a sua dama

    Apenas usuários avançados usam linux sem problemas.

    Peça para seus pais escutarem MP3 no Ubuntu por exemplo…

    Diga a alguém que terá que digitar make no console para instalar algo…

    é dificil aceitar a realidade do brasil… mas é a verdade.

    Linux ainda tem MUITO o que crescer….

  33. Como neófito e usuário do LINUX, fico muito feliz com apologistas como o Ricardo que com seriedade e propriedade esclarece e desmente àqueles que por algum motivo tenta aniquilar o avanço do Linux, bem como do Software Livre.
    Eu não sei o que seria de mim sem o Linux; no dia a dia eu resolvo problemas nos computadores dos clientes que usam o Windows, usando ferramentas linux, mas pessoalmente só uso o Linux para tudo. Stoq, Firefox, Amsn, OpenOffice, BrOffice, Kopete, K3b, Gnome, Kde, etc………..

    A minha máquina é um servidor de internet, com Firewall, Proxi Transparent, Dhcp, servidor dns, etc…..

    Tudo isto devo aos iluminados que desde muito tempo trabalham em pró de um mundo livre e melhor para todos.

    Valeu Ricardo Bánffy!

  34. Parabéns pela excelente forma com que expôs sua opinião. Também fiquei admirado (ok, nem tanto) com o que o IDG publicou.

    Obrigado por colocar as cartas na mesa.
    A comunidade, agradece.
    []s

  35. Finalmente um artigo interessante sobre Linux para ser lido…

    Parabéns!

    A analogia com a motoserra do Wal-Mart foi muito boa!

  36. Perfeito.

    IMHO o Linux atende muito bem o tipo de usuario que sabe um pouco mais do que o normal e algumas distribuições como o UBUNTU atendem os usuarios comuns acostumados com o windows. Agora o conceito Desktop como um todo me parece perder força: a busca por palavras chave e tags ja se estabeleceu na internet – movimento que eu ainda espero no Desktop.

    Por exemplo, eu quero aplicar uma tag P0RN em algumas fotos, quero colocar uma estrela naquele mp3 ou adicionar meta-dados sem precisar de um programa especifico (pois não quero abrir mão do fluxbox, por exemplo). Se bobear é fazer um apt-get que hoje mesmo eu consigo.

  37. blza de artigo. Sou advogado e uso linux instalado num vaio. Há 02 anos uso o danado, e roda que é uma beleza. Estou muito satisfeito.

  38. O usuário típico de Windows não entende de computador, não quer entender e nem mesmo gosta de computador. Gosta de Hotmail e de Orkut. Gosta também de mandar animaçõezinhas no MSN. As Lan Houses são a prova máxima desse argumento.Bom post.

  39. Respondendo ao IAI, de fato sou gamer de final de semana, jogo sem problemas no linux. Jogos como Quake3(Id Software maravilhosa portou todos os jogos para Linux), Unreal Tournament 2003(Epic Games tambem nativamente).

    Inclusive fiz um comentário em meu blog sobre as empresas estarem começando a portar games para Linux, surpresa?

    Não, realidade.

  40. ps: nao apague novamente meu post. Que atitude mais anti-ética. Não quer discutir o assunto? Só quer fãs de linux te elogiando?

    – ?Micro que só funciona direito com Windows, pra mim, é micro quebrado.?. -> Voce devolveria meu vaio SZ-650n entao, porque ate hoje o reconhecimento de digital nao da nem sinal de vida. Uma pena, eh um recurso muito util;

    – ?Não. Não estão mesmo. Se seu negócio são jogos, o Windows é o certo pra você e não se discute. Ou ele ou um Playstation. Ou um Xbox, Ou um Wii. Pra quem usa computador pra coisas sérias, a presença ou ausência de joguinhos não é importante.? -> Patético. Qual o problema de uma pessoa usar o micro pra coisas sérias no micro de casa e gostar também de jogar algumas coisas diferentes de jogos da decada de 90? Nao entendi a colocacao! Voce desmereceu um jogador eventual?

    ?Se você precisa muito do Photoshop ou do InDesign, você precisa ou de um PC com Windows ou de um Mac (faça-se um favor e compre um Mac nesse caso).? -> ódio..ódio e mais ódio. Depois que mac virou intel isso eh meio besteira.

    ?O usuário típico de Windows não entende de computador, não quer entender e nem mesmo gosta de computador. Gosta de Hotmail e de Orkut. Gosta também de mandar animaçõezinhas no MSN. Há alguns que se acham usuários sofisticados, gostam do Windows ardorosamente e que, sem dúvida, vão se ofender com isso. Azar deles?.

    Para que generalizar assim? Patético. Bom, resumindo, voce teve a chance de escrever um ?artigo? imparcial e cai no campo do xiitismo.

    Voce esquece que a entidade mais importante envolvida nessa história toda é o usuário.

    @Lernaean Hydra: voce esta dizendo entao que um usuario lisux..digo linux sobrevive sem shell? Voce é um piadista.

  41. – Micro que só funciona direito com Windows, pra mim, é micro quebrado.. -> Voce devolveria meu vaio SZ-650n entao, porque ate hoje o reconhecimento de digital nao da nem sinal de vida. Uma pena, eh um recurso muito util;

    – Não. Não estão mesmo. Se seu negócio são jogos, o Windows é o certo pra você e não se discute. Ou ele ou um Playstation. Ou um Xbox, Ou um Wii. Pra quem usa computador pra coisas sérias, a presença ou ausência de joguinhos não é importante. -> Patético. Qual o problema de uma pessoa usar o micro pra coisas sérias no micro de casa e gostar também de jogar algumas coisas diferentes de jogos da decada de 90? Nao entendi a colocacao! Voce desmereceu um jogador eventual?

    Se você precisa muito do Photoshop ou do InDesign, você precisa ou de um PC com Windows ou de um Mac (faça-se um favor e compre um Mac nesse caso). -> ódio..ódio e mais ódio. Depois que mac virou intel isso eh meio besteira.

    O usuário típico de Windows não entende de computador, não quer entender e nem mesmo gosta de computador. Gosta de Hotmail e de Orkut. Gosta também de mandar animaçõezinhas no MSN. Há alguns que se acham usuários sofisticados, gostam do Windows ardorosamente e que, sem dúvida, vão se ofender com isso. Azar deles.

    Para que generalizar assim? Patético. Bom, resumindo, voce teve a chance de escrever um artigo imparcial e cai no campo do xiitismo.

    Voce esquece que a entidade mais importante envolvida nessa história toda é o usuário.

  42. Não. Não estão mesmo. Se seu negócio são jogos, o Windows é o certo pra você e não se discute.

    Engano seu meu irmão, interatividade de jogos é bem maior do que você pode imaginar, aposto que vc vive de sites e sistemas(…) e virou fan-boy de linux, da mesma forma q esse tipo de proficional faz…

    ja virou sua religião!
    fez sua cabeça!

  43. Opa! Artigo PERFEITO!
    É isso mesmo: cada OS tem coisas boas e coisas ruins… dizer que Linux não vingou nos PCs é balela. Ele está vingando, é um processo.
    Não tenho nem o que mais comentar, todos os pontos foram tocados com perfeição!

    []s!

  44. Caraca, o cara pega uma pesquisa com mais de 180 milhões de acessos e a transforma em 5 maquinas que vieram com Windows, em uma estatística séria.

    O seu artigo só demonstra que usuários do LINUX não conseguem absorver criticas e seu ego é grande demais para que simplesmente leiam as criticas e revejam a forma como conduzem o Linux em desktops para tentar agradar mais, os 99% usuários que NÃO usam (dados da Net aplication diz ter 0,88% de usuários no mundo).

    O seu artigo não é todo ruim, tem coisa verdadeiras, mas, senti que o que realmente quis foi meter o pau no windows/microsoft, mais uma vez um usuário LINUX, poderia ter apenas falado bem e defender a sí de forma concisa, sem precisar desmerecer outros sistemas.

    Sabedoria é mostrar suas qualidades que sempre serão maiores que mostrar os defeitos dos outros, afinal, se é preciso falar mais dos defeitos do windows do que das qualidades do Linux, ja mostra o quanto errado estão tratando o seu próprio sistema operacional.

  45. Realmente ficou perfeita sua réplica.
    Ainda não aconteceu nenhum casamento estão na azaração a muito tempo e devem ficar assim ainda muitoooooo tempo.
    Parabéns.

  46. Ótimo artigo.
    Se o IDG Now! está tentando fazer um jornalismo crítico, independente e pluralista com esse tipo de matéria estão indo pelo caminho errado.

  47. Belíssimo artigo.

    Lembrou todos os fatos importantes que marcaram a história do Linux até hoje.

    O terrorismo gerado pela SCO – financiada pela Microsoft – ainda tem ecoado… Inacreditável!

    Uso o Ubuntu desde 5.04. Meu Desktop de casa está na versão 7.10 ainda. Meu desktop do trabalho já está na versão 8.10. E cada vez melhor…

    Penso igual a você quanto aos produtos feitos exclusivamente para Windows. Para mim também é um defeito. Por exemplo, comprei um HD externo que funcionava belezinha no Windows, mas cheguei em casa, coloquei no MacOS e depois no meu Linux e nada. Tentei devolver e o caso foi pior (pois, para o vendedor, funcionava), tive de passar pra frente.

    A comunidade precisava ser lembrada.

    [ ]s

  48. @Daniel Campos, não fale do que não conhece. Linha de comando é secundária no Linux desde 2003. Peça um CD do Ubuntu (sim, eles mandam de graça: http://shipit.ubuntu.com) e experimente. Você não é obrigado a usá-lo, mas pelo menos vai saber do que está falando.

    @Pedro Marques, da próxima vez, consulte especialistas que não se prostituam para a Microsoft.

    @BIN, uma frase para você: Melhor calar e deixar os outros achando que você é um idiota do que abrir a boca e não deixar nenhuma dúvida.

  49. Há muito tempo, quando a Sun publicava uma revista chamada Server/Workstation, um personagem fictício chamado Mr. Protocol citava que: Quem não conhece *NIX (Unix, Xenix, e variantes) está condenado a reinventá-lo pobremente.

    Apesar dos muitos anos e de ainda utilizar várias gerações de Windows, tenho visto esta citação mais certa e precisa, a cada dia.

    Nada a manifestar contra o uso que faço do Windows, mas muito a favor do Linux, que trouxe alento a minha vida computacional.

    Parabéns pela réplica.

  50. 1- Se você compra um Mac pra não usar o OS X você é um idiota, gastou grana da licensa atoa, compra um Dell se for pra usar Windows.

    2- Inércia? Não querer ou NÃO PRECISAR aprender a usar um sistema operacional diferente é burrice? Eu não ligo meu computador pra ver o S.O. rodar ou ficar configurando a máquina, quero rodar meus programas sem nem lembrar que o S.O. existe.

    Minha liberdade é decidir o que é melhor pra mim, se isso for comprar um licensa Windows ou um Mac e achar o Linux horrível, é uma liberdade que eu tenho.

  51. Excelente artigo, como sempre né Bánffy!

    Eu outro dia postei acho que até aqui mesmo. Uso linux como único SO desde 2000, hoje quando pego uma máquina com windows, seja vista, xp ou mesmo o 7 (tb sou beta, rodando sob vbox) a sensação que eu tenho é que o windows é ultrapassado, anacrônico e lento, muito lento.

    Enfim, quem quiser usar windows que pague e use. Quem não quiser pagar mas quiser usar, que sofra as consequências disso. Quem quiser usar linux, use bastante e aproveite a liberdade que uma escolha inteligente proporciona.

  52. Essa aki eu mandei pro MSN do meu grande amigo Ricardo.mas acho q eu vou colar essa aqui no artigo…

    Sinceramente ? 1 a cada 10 usuarios de internet usam MacOs…isso aconteceu a pouquissimo tempo….Pelo tempo que o Linux anda tentando ser alguma coisa..nao faz sentido o mac ter 10x o share do Linux.O proprio Balmer disse que não teme o Linux e que o foco dele em reunioes de concorrencia sempre é o Mac Os.

  53. Eu acredito que o que faz o Linux ter pouco mercado é a falta de preocupação com o usuário final (que vem melhorando muito). Eu sei que todos envolvidos com o mundo Linux gostaria que as pessoas entendessem melhor seu PC, mas a verdade é que ninguém tem interesse nesse tipo de coisa.

    As pessoas querem usar os programas e não se importam como eles funcionam ou se eles são pirateados ou não.

    Além disso, há uma enorme quantidade de programas par Windows e poucos para Linux. Para isso basta entrar no Baixaki e ver a quantidade de programas diferentes para fazer a mesma coisa existentes para Windows. 90% deles são porcaria e servem para algo inútil, mas o usuário comum adora fazer isso. E isso é o máximo que ele faz, instalar e desinstalar um programa.

    Nem precisam me falar que no Linux é fácil também, existindo inclusive pacotes DEB para instalar com dois cliques e tal, mas nem sempre é assim, às vezes é preciso compilar (e quem trabalhou o dia todo e chega à noite em casa não vai querer aprender a compilar um navegador para visitar seu orkut – exemplo exagerado esse, eu sei).

    Não conheço a fundo muitas distros, então vou falar apenas do Ubuntu: ele realmente é fácil de usar e está melhorando a cada versão, mas precisa melhorar o visual. As pessoas gostam de coisas bonitas, por isso querem ter instalado o Vista (eu mesmo acho o Vista bonito – alguma coisa tinha que salvar nele, né?!). O Ubuntu vem prometendo um novo visual faz tempo, mas até ontem nada. Pode ser uma grande besteira, mas é assim que a M$ faz para convencer as pessoas leigas no assunto a comprar o Vista. Dá pra configurar, mas o que custa vir com um visual elegante por padrão? Seria ótimo se eu mostrasse o site do Ubuntu para alguém e ele disse: é mais binito que o Windows Vista, já seria um passo para conquistar o cidadão. Depois que ele tivesse instalado o sistema, aí eu poderia começar a mostrar a ele o que existe no ubuntu além do visual.

    Acho que estou falando demais. Então, Até!

  54. SÓ UM DETALHE AQUI!!!

    Desculpe-me, mas, quem parece estar levando os leitores a conclusões parcialmente incorretas é você Ricardo!

    Os dados da pesquisa realizada pela Net Applications são coletados de mais de 40 mil sites, dentre eles sites de e-commerce e corporativos. As estatísticas são geradas com base nos acessos realizados à estes sites.

    NÃO ESTAMOS FALANDO DE ESTATÍSTICAS GERADAS EM VENDAS!!! MAS EM ESTATÍSTICAS GERADAS EM USO!!!

    Então, quando você quiser comparar o seu universo de amostra (de 5 computadores) com as estatísticas geradas por 40 mil sites (auditados mensalmente pela Net Applications) deixe bem claro para os seus leitores qual é a diferença entre as metodologia e das amostras de dados.

    Att

  55. Esclarecimento do IDG Now!

    Caro Ricardo e leitores do Webinsider,

    O objetivo da reportagem Linux no desktop: entenda por que esse casamento não vingou é entender por que um sistema operacional gratuito, estável e seguro não consegue conquistar mais usuários? (e isso está escrito no segundo parágrafo do texto). Não falamos que o Linux é pior, mas que suas características mais técnicas, somadas, fazem com que ele seja rejeitado pelo usuário médio, que tem pouco domínio de tecnologia.

    A matéria dá voz para os principais protagonistas do mercado de Linux no Brasil, além de especialistas sobre o assunto, fazendo uma avaliação equilibrada sobre o sistema operacional, mostrando suas vantagens (estabilidade, por exemplo)e fragilidades (ausência de aplicativos, como o próprio Ricardo reconhece), do ponto de vista do usuário comum, que não tem – ou não quer ter – conhecimentos mais aprofundados sobre computadores e tecnologia.

    Na parte final, inclusive, a reportagem afirma que o Linux tem um futuro promissor, principalmente em aparelhos portáteis e em sistemas de cloud computing, onde a dependência do computador é transferida para a nuvem, que será responsável por fornecer os aplicativos necessários aos usuários.

    Aproveito para esclarecer que o IDG Now! tem como norte de sua linha editorial a busca por um jornalismo crítico, independente e pluralista.

    Muito obrigado pela atenção,
    Pedro Marques, editor assistente do IDG Now!

  56. Foi um texto denso, Ricardo, e muito franco. O Linux é sim uma opção real como sistema operacional. Talvez um dos grandes problemas que o Linux ainda apresenta seja a demanda por usuários que não têm preguiça de pensar. Não é um SO do tipo Deu problema, formate e reinstale de novo. Ele exige raciocínio. Aliás, uma característica que existe nos consumidores conscientes.

    Concordo com tudo o que você escreveu, sem ressalvas. Também concordo com o que o Lemos escreveu. Assim que li o artigo deles, achei que haviam interpretado uma pesquisa ligeira (a la supershops e motoserras); na segunda leitura, mais atenta, senti um cheiro de matéria paga.

    Passem a olhar com mais atenção os anunciantes deles. Talvez a resposta apareça nas entrelinhas.

  57. PARABENS, Ricardo Banffy.
    Voce foi muito coeso em seu texto.
    Ha um ano atras comprei um micro na Dell pelo site. Nao consegui tirar o sistema operacional (windows vista).
    Os micros que vendiam no site sem sistema operacional nao me servia pois as configuracoes eram baixas.
    Na nota fiscal vem um valor do vista de 198,00. Tambem nao consegui devolver e nem ter o reembolso. O micro chegou, coloquei o linux debian 4.0, que utilizo normalmente e somente ele. Tenho um pilha de cds que vieream com o micro.
    Ainda dizem que venda casada no Brasil e proibido.

  58. Parabéns pelo post Ricardo, espero que seu amigo do IDG Now tenha humildade de fazer ao menos uma nota na revista se desculpando pelos excessos que cometeu em suas afirmações negligentes e que demonstra o quanto ele esta desatualizado em relação ao nosso linux.

    eu uso XP e Debian e digo, inux é poder, como você mesmo disse se o cara não se importa em formatar o micro dele de 6 em 6 meses que use o windows, se o cara nao se importa em ver o micro ficando lerdo e mais lerdo a cada dia que use windows, se ele GOSTA DE PIRATARIA então que use o windows dele que em mais de 60% no Brasil é pirata simmmm, se o cara adora baixar 300 mega pra ter sua impressora hp reconhecida que use windows

    , sabe como instalo uma hp dessa multifuncionais comnuns no meu debian ou ubuntu? espeto ela na usb vou ate dispositivos e seleciono o driver numa lista e pronto 🙂 windows reconhece tudo sozinho …desde quando ??? tenta colocar sua camera digital pra tu ver … espeta seu celular, pior ainda, liga um bluetooth e nao tenha o cd com o software licenciado pra ver …

    as pessoas deveriam fazer curso de informatica e nao de windows, deveria aprender a usar a tecnologia e nao aprender a usar uma marca, nao sou um devoto nem um fanboy de linux, apenas usei, gostei e não fui preguiçoso para aprender usa lo, ai o cara vem e me diz, a mas windows qualquer um usa, e linux não …

    SÉRIO???? pois então pega um usuario qualquer de windows e fala pra ele mudar a senha de usuario dele pra eu ver … ou pede pra ele configurar a propria conta de email no outlook, kkkkkkkkkkkkkkkk fala sério pessoal, maioria do povo nao sabe usar nem windows nem linux, sabem pegar um pc que um tecnico qualquer formatou e abrir o explorer e digitar la playboy, orkut, e por ai vai, a verdade é bem essa, esse tipo de matéria infame que esse cara escreveu no IDG Now é algo que deveria ter sido dito por um ignorante qualquer, mas alguem que se diz colunista de tecnologia falar tanta bobagem assim deveria perder seu emprego,

    não é mais dificil usar esse ou aquele sistema operacional, tudo depende de como a empresa que fabricou preparou o produto, windows só é o que é porque as pessoas foram condicionadas a usa lo, a MS nem se importa tanto com a pirataria, afinal de um jeito ou de outro ela esta ganhando em muitos casos ela paga para ganhar, voce usa o win piratao em casa, mas dai so vai saber mexer nele mesmo por preguiça e mexer mal ainda, dai a empresa que vc trabalhar vai comprar o win original pra voce usar ..

    entao no final a MS ganhou, melhor dominar as pobres mentes e ganhar um pouco menos do que deixar abrir uma brecha para que as pessoas percebam que o linux e outros sistemas open estao ai e tem força para entrar na briga, só nao tem os milhoes dela pra pagar para que as empresas instalem seus produtos em todos os micro que saem da fabrica.

  59. Se este casamento não vingou, então eu devo ser aqueles que mantém um casamento de aparências. Uso linux como desktop a 5 anos. Por quê não divorciei? Porque ele preenche todos os requisitos que julgo necessário a mim. Confio nele, me sinto seguro, ele é sincero, é leve. O que eu preciso mais para um casamento?

  60. Ricardo Bánffy, desculpa, quero dizer que esta pesquisa precisa de mais dados.


    Crescimento —
    das —
    Plataformas —
    em 2008 — –
    Linux Windows

    ?…………………………………………………………………………..
    ?…………………………………………………………………………..

  61. Cara que texto maravilhoso. Muito bom mesmo.
    Li o texto do IDGnow fiquei super revoltado, mas você me vingou.
    Parabens e viva a liberdade, viva nosso amado OS.

  62. Muito bom, abordou bem o problema do mercado. Eu ainda colocaria o fato que a maioria dos fabricantes de hardware não esta nem ai para disponibilizar drivers que funcionem corretamente no Linux, Eu Sei que isto esta começando a Mudar. Mas o ponto principal que a maioria das pessoas deveria entender e bater palma para o Linux, é que mesmo assim a comunidade de desenvolvedores Linux consegue criar seu próprios drivers sem ajuda do fabricante, aplicando engenharia reversa, e que muito destes drivers são melhores, do que alguns drivers porcos disponibilizados pelo fabricante do hardware, que disponibilizam drivers que tem misteriosamente desempenho inferiores ao mesmo disponibilizado para O Repositório de vírus Rindow$

  63. Muito bom esse texto, longo, mas muito bom!!!!!!
    Realmente tem muito mais gente utilizando linux do que as pesquisas mostram.
    Quando fui comprar meu notebook, ele vinha com o Windows XP. Antes de comprar, pedi que o vendedor rodasse o ubuntu em live-cd para eu ver se tudo iria funcionar, tudo foi reconhecido e comprei o note…e aproveitei para mostrar para o vendedor o sistema LINUX que ele não conhecia e disse que não funcionava, confesso que ele assustou quanto viu o pinguim na minha camiseta de serviço. Acho que as pessoas que só mexem com Windows tem medo de quem mexe com LINUX, porque será??????

    Meu notebook funciona perfeitamente com o Linux, tem uma vm instalada o Windows Xp que nem uso.

  64. Daniel disse:
    ?tudo que o usuário precisa é de um console?

    Desculpe Daniel, mas o que você disse não é verdade. Acredito que você nunca experimentou uma distro user friendly como o Ubuntu.

    Sem mais.

  65. @Daniel Campos,
    Acho que você não assimilou muito bem o exemplo da configuração dos embelezamentos de interface (último parágrafo de As interfaces de Linux são ruins e mal acabadas).

    Foi-se o tempo em que você precisava saber N comandos pra configurar uma coisa simples. A realidade hoje é completamente diferente!!

    Convido você a baixar e testar o Ubuntu. Pegue um dia no final de semana e tente instalá-lo. Depois me diga quantos comandos no console você precisou digitar.

    Com relação ao que dizem sobre o usuário não quer reaprender uma nova interface, discordo completamente e com todas as forças que eu puder empregar.

    Me digam, a interface do XP e Vista são idênticas?? A localização das opções de configuração de ambos são idênticas?? Não!! Mesmo que você configure seu Vista pra ficar com a cara do Windows clássico (cinza quadrado), a disposição dos itens no painel de controle, por exemplo, continuará da mesma maneira que a original do Vista. Conclusão: você tem que reaprender a usar a interface!!

    Acho que esse argumento não serve mais. O defensor de Windows que usá-lo, estará dando um tiro no próprio pé e utilizando ele contra si próprio.


    Bánffy, ótimo artigo!!

  66. Cara parabens pela matéria e tenha certeza que faço de suas palavras as minhas. A M$ faz sempre um jogo sujo para querer dar a volta no SL mais não tem mais como parar a evolução do sistema. E o pior é que quando fazem matérias contra o sistema linux geralmente é por não conhecer o mesmo. Vamos pra frente que la num futuro proximo vamos ver quem se sai bem nessa grande guerra de Sistemas Operacionais.

  67. Interessante como ainda se discute as qualidades do Linux (qual das distros é a melhor?) e consequentes deficiências do Windows
    Uso os dois sistemas.
    O Linux, é sim, para o usuário comum, e eu diria aí, uns 99%, ruim, feio, difícil de usar.
    Começando pela escolha da distribuição:
    Debian, RedHat (Fedora, Mandriva, Slackware, SUSE, Ubuntu, qual?
    O grande problema é esse excesso de distribuições.
    O não ter vírus, worms e outros bichos se deve à qtd pequena de sistemas instalados e, portanto, pouco atrativo para se desenvolver ataques. No MAC é a mesma coisa.
    No momento que o número de usuários (daqueles que clicam em tudo por curiosidade) dos sistemas diferentes compuserem um universo amostral representativo, tenha a certeza que as falhas desses sistemas serão exploradas. E os sistemas têm falhas. Ou não existiriam atualizações de segurança.
    Os sistemas operacionais são vítimas de seus usuários.
    Digamos por exemplo que eu desenvolva um complemento para o Firefox (uso mas não gosto, preferi e usei o Netscape enquanto era Netscape, antes de ser um Firefox de máscara, mas isso é so paixão de adolescente, nem vou entrar no mérito das qualidades ou deficiência desse meu amor juvenil) e este add on seja realmente interessante, bonito, realmente imprescindível para o piloto do mouse, mas que contenha um código bisbilhoteiro durante a navegação.
    O Linux não me pede autorização para instalar o bichinho, não.
    Pronto..
    dancei?
    O Linux caminha para um maior número de sistemas instalados à medida que as distribuições se restrinjam a poucos títulos dominantes (Ubuntu, por exemplo com crescimento acelerado e melhorias na usabilidade).
    Vamos esperar quando for um sistema atrativo pros bisbilhoteiros então saberemos se realmente é o sistema seguro que pregamos hoje.
    Para usuários médios, o windows tb não pega vírus!
    Vc disse que quem quer jogos o windows é melhor, concordo, mas onde o Linux é melhor para o usuário comum?
    Veja bem, não estou defendendo nenhum dos dois, apenas faço uma comparação sem extremismos que o usuário do Linux normalmente usa. Chegando às raias do fanatismo.
    Conheços milhares de usuários de Linux que desprezam seu pares do outro sistema… simplesmente acham-se superiores.
    Pura babaquice.

  68. Muito bom, abordou bem o problema do mercado. Eu ainda colocaria o fato que a maioria dos fabricantes de hardware não esta nem ai para disponibilizar drivers que funcionem corretamente no Linux, ?Eu Sei que isto esta começando a Mudar?. Mas o ponto principal que a maioria das pessoas deveria entender e bater palma para o Linux, é que mesmo assim a comunidade de desenvolvedores Linux consegue criar seu próprios drivers sem ajuda do fabricante, aplicando engenharia reversa, e que muito destes drivers são melhores, do que alguns drivers porcos disponibilizados pelo fabricante do hardware, que disponibilizam drivers que tem misteriosamente desempenho inferiores ao mesmo disponibilizado para ?O Repositório de vírus Rindow$?

  69. Devo discordar na questão das interfaces gráficas para Linux, que ao meu ver é um dos principais motivos para o Linux continuar tendo uma participação pequena no mercado. Os desenvolvedores para Linux ainda estão com uma mentalidade de que tudo que o usuário precisa é de um console, ignorando que a maioria dos usuários comuns não quer decorar comandos de texto para fazer as suas atividades, ainda mais casos em que para fazer uma tarefa é necessário conhecer – literalmente – dúzias de opcodes para o programa funcionar. Por exemplo, notou como há muitas aplicações para linux que – quando – têm uma interface gráfica a mesma não têm 10% da funcionalidade da versão console? Enquanto isso persistir o Linux vai continuar sendo restrito para servidores e curiosos.

  70. Já utilizei windows… agradeço a época dele… mas nos dias atuais uso linux no trabalho e em casa… tenho tudo o que preciso no linux, desde um shell absurdamente superior a windows até as interfaces gráficas que possibilitam os ilimitados ajustes a meu gosto…
    Reconhecimento de drives automaticamente para teclados, videos, som, webcam, redes, impressoras sem necessidade de instalar nada… tenho computadores comuns nada de dell, hp, etc… aqueles bem viralatas… agora se esses computadores de grife foram tão complicado assim de não puderem conter os mais diferentes sistemas operacionais de maneira prática, acho que falta visão de negocios destas empresas…
    No mundo existe os mais diferentes gostos… aproveita o maior numero de gostos quem tiver visão… em uma crise mundial os caras fazendo boquinha… imaginam o que podem acontecer…

  71. Precisa dizer mais alguma coisa ? Parabéns!!
    Uso Linux já a dois anos, depois de anos com o windows.Posso dizer que hoje sou mais feliz com a escolha que fiz.Sistema operacional é questão de escolha pessoal.O engraçado disso é que, dias atrás, a PCWorld também hospedada sob o IDG, fez uma matéria brilhante sobre o Linux e suas facilidades.Será que esta matéria foi feita para ficar de bem com alguém ?
    Vá saber…

  72. Eu acho engraçado por um lado fanáticos de Linux a defender a sua dama, e por outro empresas responsáveis por sites ditos de imprensa especializada em tecnologia a publicarem artigos que claramente tentam derrubar o Linux (software livre) em favor de Window (software comercial).

    Em relação a esses sites, a suspeita que me ocorre é que será que esses sites receberam alguma forma de favorecimento comercial em troca da publicação de um artigo tão tendencioso? Sei lá, sem dar nomes aos protagonistas, talvez algo como vocês escrevem um arquivo bacana a derrubar o Linux e nós aumentamos a verba de publicidade no vosso site, que tal?.

    Sobre os fanáticos do Linux, eu acho uma perda de tempo ficar a combater o Windows pelo lado negativo. Quero dizer, não adianta explicar às pessoas que Windows é mau porque pega virus e spyware. Não só vai parecer que você está tendencioso, como não adianta explicar uma coisa que as pessoas já sabem e se habituaram.

    Para muitos pegar virus, spyware, e ter de reformatar o disco para instalar o Windows de novo é uma coisa normal, como os seres humanos pegarem gripe e tomarem um remédio barato qualquer.

    Eu uso Linux no meu desktop como plataforma principal desde pelo menos 2000. Acho que essa coisa de ter de pegar virus e reinstalar o sistema operacional não é uma coisa normal. Mas eu sou de uma minoria que pensa diferente.

    Em relação ao Linux e software livre em geral, acho que só vão fazer sucesso por motivos naturais. Ao contrário do Windows, não existe uma grande empresa gastando bilhões em marketing porque o Linux em si não é um produto comercial que se vende como o Windows.

    Outros programas livres como o PHP já alcançaram esse nível de sucesso por motivos naturais. Não existe nenhuma grande empresa por trás do PHP para gastar bilhões em marketing. O próprio sucesso da Web foi o motivo natural principal que levou o PHP a ser a linguagem mais popular para programação de aplicações Web.

    Aliás o PHP já chegou a um nível de sucesso que preocupa a Microsoft a ponto de eles agora quererem que a versão de PHP que roda em Windows não tenha desvantagens em relação ao PHP rodando em Linux.

    O empenho da Microsoft é tanto que contrataram desenvolvedores do núcleo de PHP para ajudar a melhorar o PHP em Windows. Inclusivamente desde há 3 anos a Microsoft realiza um evento só com desenvolvedores de PHP em Redmond para os ajudar nessa frente.

    Foi uma virada incrível da Microsoft. No ano passado fui convidado ir lá a Redmond nesse evento para desenvolvedores de PHP. Todo mundo lá estava se perguntando porque a Microsoft está fazendo isso agora. Por isso escrevi um artigo para explicar o que entendi da ideia deles:

    http://www.phpclasses.org/blog/post/85-What-is-Microsoft-up-to-with-PHP.html

    Mas voltando ao Linux, quem deseja que o Linux tenha mais adopção, precisa se focar e aspectos positivos. Ficar meramente dizendo que o Linux é bom porque o Windows é ruim não me parece ser o caminho. Quando muito isso vai agradar os anti-Microsoft, anti-Estados Unidos, anti-capitalismo, anti-Bush, etc.., mas esses são apenas uma minoria.

    Também é preciso entender porque muitos que não usam o Windows, preferem Mac OS X a Linux, apesar dos computadores da Apple serem caros.

    Uma faixa do mercado que notei que o Linux é mais popular é de desenvolvedores de Web. Muitos que usam Linux no servidor Web, acabam por usar mais Linux no desktop. Isto não é uma opinião baseada em nada. As estatísticas deste site para desenvolvedores Web mostram que Linux é ainda mais popular de Mac OS X entre os visitantes do site.

    http://www.phpclasses.org/browse/statistics/statistics.html#user-os

    Notem também a popularidade do Firefox (68%) versus Internet (19%). Os apologistas do Linux deveriam estudar melhor como o Firefox consegui ficar tão popular e tirar algumas lições que se possam aplicar ao marketing do Linux.

    Quanto a mim, o que mais falta para o Linux se popularizar em desktop é a viabilidade comercial que atraiam empresas que invistam no desenvolvimento de todo tipo de aplicativos que falta para Linux.

    Não adianta muito falar que tem OpenOffice e tudo mais para Linux porque falta muita coisa no Linux que para Windows ou Mac a oferta é bem maior e de maior qualidade.

    Só um exemplo, se eu quiser fazer autoria de DVD em Linux, na última vez que olhei os programas para Linux eram muito deficientes. As empresas que vendem esse tipo de programas para Windows e Mac, não se interessam por Linux porque o mercado de usuários dispostos a pagar é ridiculamente pequeno.

    Resumindo, não adianta muito fazer propaganda de Linux se este é deficiente em alguns tipos de aplicações. Terá que haver outra abordagem que atraia empresas que consigam rentabilizar o desenvolvimento de aplicações profissionais em Linux.

  73. O Bánffy pode ser um pouco radicalista, mas quase sempre acerta o alvo. Esqueça a possibilidade de ter spam no Linux como há no Windows; você deve ter pulado a parte onde ele fala do SpamAssassin (leitura seletiva… tsc tsc). O Linux também é hostil a vírus, trojans e pragas em geral. Se você quiser algo mais seguro, mas para isso existe o SELinux, AppArmor e outras ferramentas que reforçam ainda mais a segurança.

    ————————————————–

    Se não lesse o seu blog, nem ficaria sabendo. Eu nem acompanho mais o IDG Now, e vejo que o nível das matérias lá caiu muito. Um artigo estúpido como esse jamais deveria ter sido publicado. Daqui a pouco o IDG vai descer ao nível do Baixaki em informação.

  74. Windows, Linux, Unix, MacOS… Quando vamos parar de discutir isso e não implicar com as escolhas de cada um? Se uso sistema Microsoft isso me faz menos esperto do que um usuário Linux? Se uso MacOS isso me faz mais hype e ligado do que usuários Windows e Linux? Se uso Linux isso me faz parecer um ativista com ideologias políticas de esquerda?

  75. excelente texto!! eu conheço muitos linux users fundamentalistas, e eu até diria que vc se enquadra bem no perfil deles, mas perante as absurdas afirmaçoes do IDGNow, vc fez o peso pro lado certo!
    eu defendo que cada sistema operacional tem suas funcionalidades… criticaria seu texto qd vc fala, por ex:Com menos usuários de Windows, também teríamos menos spam – a maior parte do spam vem de máquinas invadidas que fazem parte de botnets que, por sua vez, dependem de falhas de segurança do Windows para existir e se propagar.
    Critico, pois se um dia tivermos mais usuarios de linux doq de windows.. teremos mais spamm em linux.. e spamm é apenas um caso… é inquestionável que hj é muito mais seguro utilizarmos uma distribuição de linux a usar um windows da vida.. mas esse tópico pode ser batido se um dia tivermos linux como SO lider de mercado… mas enfim… só discordei msm dessa parte! o texto ta excelente!

  76. Nem consigo acreditar no que acabei de ler. vivi o suficiente pra ver alguém com o poder de falar a milhões e ter credibilidade (por causa do IDG) falar a verdade sobre como as coisas são!

    no artigo Linux no desktop: entenda por que esse casamento não vingou foi a maior besteira que já saiu da boca de uma criatura, claro tirando as contra Deus!

    Doia meu coração ver um catador de amendoin(Pedro Marque) falando de teoria da Relatividade.

    O cara nem sabe pra quer serve um Regedit, nem um Executar vai falar de Linux.
    Me pareceu que foi pago pra falar asneiras.

    Parabéns Ricardo, Coração de Leão, Bánffy.

    Se eu tivesse o mesmo poder seu, que é ser editor, falaria até mais!

  77. É muito difícil saber quantos equipamentos rodam Linux. Existe uma grande quantidade que roda lado-a-lado com o windows que veio com o equipamento. No caso do meu notebook, por exemplo, há uma partição de 20GB para o Windows o restante pertence ao Ubuntu.

    Eu creio que existam muito mais pessoas usando Linux em seus computadores do que é divulgado pelas pesquisas, ainda mais se considerarmos os Desktops montados em casa e/ou vendidos no mercado cinza, os computadores que viram terminais LTSP, etc.

    Parabéns por ter abordado o assunto.

  78. Li um outro artigo, aqui mesmo dum cara que prefere Windows. É a velha discussão, ninguém vai conseguir ganhar. Eu tenho o Ubuntu no meu desktop e estou contente. uso ele desde a versão 7.10 e quando os fabricantes começarem a coloca-lo nas máquinas, vai dar trabalho pra MS. Eu não tenho esse negócio de fanatismo comigo. Uso Linux porque gosto de aprender, conhecer coisas novas e etc… O Windows, com o tempo, eu acho, vai ter (aliás já tem), uma cooperação com o pinguim. É a evolução natural das coisas. Assim como quando o FF foi lançado. Agora tem até plugin pro FF. Eu mesmo uso o plugin pra rodar o mídia player. O IE continua na minha máquina ( minhas filhas adoram), não vejo nenhum inconveniente, assim como meu Ubuntu em dual com o XP. Meu HD é de 160.0 giga, botei o Ubuntu em 60.0 e pronto!

  79. A falta de segurança foi o fator principal para mudar para o Linux.
    Em alguns fóruns da web leio posts do tipo: Prefiro usar o Windows com vírus do que o Linux vai ver o cara somente usa o PC para games e se der pau no micro , vai formata e instala seu amado joguinho de novo.
    No meu caso não posso ter esse luxo, se um projeto java que levou meses para desenvolver for para o saco, perco muitos $Windows e $PCs, e claro o prejuízo é somente meu. Não é o cara que criou o malware que vai cobrir isso.

  80. Novo Virus infecta 3,5 Milhões de PC´S

    A firma de segurança F-Secure informou que o vírus Conficker, também conhecido como Downadup, está se espalhando rapidamente e está disponível em cerca de 3,5 milhões de computadores.
    A dificuldade em parar o worm de Windows é que ele tem capacidade de baixar atualizações de nomes de domínio gerados a partir de um algoritmo complexo, o que dificulta a previsão dos lugares em que o vírus está armazenado, explicou o site heise Security.
    O vírus se espalha principalmente por email, mas também está se aproveitando de métodos de transmissão como pendrives trocados entre um computador infectado e outro livre do vírus, compartilhamento de arquivos em redes domésticas e empresariais e também redes sem fio desprotegidas, sendo um risco não apenas para redes corporativas como domésticas.

    http://infodrugs.wordpress.com/category/manutencao/

  81. Sensacional Réplica Ricardo.
    Foi conciso em tudo que falou, e são posturas assim que estava faltando em empresas, Pois o windows só está em várias maquinas porque a microsoft investiu maciçamente nele.
    Vemos empresas hoje como a Canonical e a RedHat engatinhando mas estão crescendo a cada ano e era isso que estava faltando empresas que investissem no Linux.
    Parabéns pelo artigo.

    E viva o Linux e a diversidade.

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