Descentralização no e-commerce, força na classe C

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

A 20ª edição do relatório WebShoppers, apresentado no último dia 18 de agosto pela consultoria de comércio eletrônico E-Bit em parceria com a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, trouxe o balanço do primeiro semestre de 2009 de vendas pela internet e informações valiosas sobre o comportamento do consumidor brasileiro na web.

As principais conclusões do estudo foram que, em relação ao mesmo período no ano passado, o e-commerce teve:

Faturamento maior

Apesar dos impactos da crise também sofridos na internet, o comércio eletrônico nacional apresentou um crescimento de 27%, atingindo a cifra de R$ 4,8 Bi, e 5% de incremento no ticket médio da compra, atingindo a marca de R$ 323,00.

Isso é atribuído principalmente ao aumento da compra de produtos de maior valor devido à forte redução do IPI na categoria de eletrodomésticos;

Mais gente comprando

Cresceu em 32% o número de internautas que realizaram a primeira compra online, chegando a 15,2 milhões de usuários, ou seja, cerca de 22% do total de usuários do país. 86% dos consumidores online estão satisfeitos com os serviços prestados, índice recorde desde a primeira edição do estudo.

Mais competição

Houve aumento da competição entre os varejistas e diluição de 4,6 pontos de participação no share entre os 10 líderes do segmento, o que pode ser um reflexo da estréia da loja online das Casas Bahia, em fevereiro deste ano.

O elo das conclusões desse estudo é a crescente representatividade da classe C que, em 2008, atingiu 42% do total da população do país e que, somente no primeiro semestre desse ano, compreendeu 60% do total de usuários que realizou a primeira compra pela internet.

Facilidades como melhores condições de parcelamento no cartão de crédito e isenção de taxas de juros, atreladas à redução do IPI e aumento de incentivos governamentais para acelerar a inclusão digital no país, abriram as portas do comércio eletrônico para a classe C, fato que a convida a participar cada vez mais ativamente deste cenário, provocando crescimentos iminentes. [Webinsider]

.

<strong>Pattrisce Vasconcelos</strong> (pattrisce@hi-midia.com) é analista de contas de varejo da <strong><a href="http://www.hi-midia.com" rel="externo">Hi-Midia</a></strong>.

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

Mais lidas

4 respostas

  1. Olá,Maurício.

    Obrigada pelo seu feedback.

    Você tem razão, realmente os sistemas caseiros possuem menos infra-estrutura para lidar com invasões e roubo de informações e isso acaba impactando em uma menor confiança do consumidor na realização de compras online.

    Porém, entendo que, se por um lado os consumidores devem implementar sistemas de segurança caseiros, cabe aos grandes varejistas aumentar a confiança do consumidor através da inovação e maior disposição de informações nos seus sites no momento da compra, ainda que parte das invasões não seja ocasionada por brechas em seus sistemas, para precaver e instruir melhor os usuários, que, conforme dados do Webshoppers, em muitos casos, estão comprando na Internet pela primeira vez.

    Att,

    Pattrisce Vasconcelos

  2. Olá Lúcio,

    Bom dia.

    Muito Obrigada pelos seus comentários.

    Concordo com você em relação aos riscos, realmente os sistemas de segurança ainda podem melhorar no Varejo.

    Mas segundo dados da pesquisa Fradar,da FNazca, 60% dos internautas já consultam os sites de varejistas online antes de comprar nas lojas físicas e 58% consideram opinião de amigos na hora de efetuar uma compra, o que demonstra um aumento da confiança do consumidor no E-commerce brasileiro.

    Certamente,o aumento da concorrência forçará o desenvolvimentos de mecanismos para melhorar não só a segurança no ato da compra, mas a usabilidade dos sites, cada vez mais.

    Abrs!
    Pattrisce

  3. O maior entrave à disseminação do uso do e-commerce é a flata de segurança não nos sites propriamente ditos, mas nos sistemas caseiros onde o incauto ao abrir uma única mensagem maliciosa (e há dessas em enorme profusão)poderar ter grandes dors de cabeça com roubo de dados de cc, senhas, etc.

  4. As vendas em varejo pelo e-commerce realmente. O artigo está bem fundamentado. Mas continua com risco de fraudes e muita gente ainda não se sente à vontade para colocar os seus dados e cartão de crédito nos sites. Os Bancos que são alvos constantes desses invasores, em suas internet bankings, criam constantementes mudanças e dificuldades protetoras para evitar a exposição de dados pessoais e senhas. Por outro lado, não sabemos de investimentos iguais nas lojas de varejo. Até quando iremos nos expor? Ou terminará como as vendas de 25 anos,já no passado.

    Parabéns pelo artigo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *