Contratar: por que não tentar outra abordagem?

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Estes últimos tempos tenho me empenhado em desenvolver o departamento em que trabalho no intuito de produzir inovação sempre aliada à estratégia.

(Falando nisso, já pensaram no significado da palavra inovação? Ela pode ser tanto novidade quanto uma renovação, não acham? Sempre fui da linha de pensamento que a roda já está inventada, o que podemos e temos que fazer é reinventá-la, renová-la!)

As grandes oportunidades estão aí. Você já pensou, por exemplo, um processo seletivo feito pela internet?

Não apenas na fase de recrutamento, mais comum hoje, mas recrutamento, seleção dos currículos, apresentação do briefing, os comandos e divulgação dos projetos por parte dos participantes.

É no mínimo inovador, não? Pois é, isso foi feito. Quer saber o resultado?

  • Mais de 1.947 visitas na página do “Trabalhe Conosco”.
  • 388 inscritos para a vaga.

Quer saber o custo?

  • R$ 0,00

Mas não foi assim tão fácil elaborar e criar toda estratégia. Como se tratava de uma inovação, apostamos em uma estratégia que envolvesse parceria. Sempre bato na tecla da parceria e com esta ação não foi diferente.

Primeiro, parceria e envolvimento com diversos departamentos da empresa. Depois com diversos veículos de comunicação no intuito de viralizar a ação. Os resultados foram diversos tweets divulgando a vaga, publicações em jornais, blogs e sites.

Imagino que estejam curiosos para saber mais a fundo sobre este processo, certo? Para facilitar entendimento, dividi em cinco etapas. Então vamos lá…

1. Bastidores

  • Criação de um e-mail no Gmail;
  • Criação de um perfil no Twitter, canal centralizador de todos os candidatos escolhidos para a fase de criação do projeto;
  • Abertura de uma conta no SlideShare para divulgação do briefing.

2. Início: divulgação da vaga

O escopo da vaga foi divulgado na seção “Trabalhe Conosco” da empresa e daí começou o processo de divulgação e consequentemente da captação dos currículos. Esta etapa contou com divulgação no Twitter, Facebook, Linkedin e Orkut.

3. Escolha dos perfis

Após a análise dos perfis, foram selecionados cerca de 30 currículos para a próxima fase. Neste momento os selecionados foram informados que deveriam seguir o perfil criado no Twitter, pois seria dali que receberiam o briefing e comandos.

4. Divulgação dos comandos

Esta etapa foi realizada em seis dias. Com todos seguindo o perfil no Twitter começaram os comandos.

O primeiro dia foi exclusivo para o disparo de informações sobre a empresa: o site, vídeos institucionais, visão, missão… O objetivo era fazer com que os candidatos conhecessem e entendessem melhor a empresa.

Já no segundo dia foi divulgado o link do briefing, convidando os candidatos a acessarem o Slideshare, que continha as informações necessárias para a criação do projeto.

Este dia também foi separado para tirar dúvidas. Tudo via Twitter!

O terceiro, o quarto e o último dia foram reservados para dicas sobre como os recrutadores esperavam receber os projetos.

Entraram em pauta a divulgação de dados do mercado, tendências como QR Code, vídeos motivacionais, utilização de realidade aumentada e diversos assuntos pertinentes no intuito de conduzir o planejamento dos participantes.

5. Etapa final: entrega dos projetos

Foi marcado dia e horário para a entrega do material. Poderiam entregar antes do prazo, mas se passassem do horário estipulado já estariam automaticamente eliminados!

Para a surpresa foram diversas as formas de entrega. Uns fizeram a apresentação via blog, outros postaram no SlideShare, utilizaram vídeos e outros ainda enviaram por e-mail.

Acho que agora vocês podem perceber que a estratégia criada tinha o objetivo de levar os candidatos a transitar pelas diversas plataformas, utilizar ferramentas e entender como seria sua postura nas redes e mídias sociais.

Neste trajeto muitos foram ficando pelo caminho e desistindo, na verdade formando um filtro natural.

O interessante foi notar que diversos projetos apresentados estavam de acordo com os comandos dados, continham as dicas e ainda com resultados reais, pois conseguiram colocar em prática!

Criaram perfis de seus projetos em diversas redes e mídias sociais e iniciaram campanhas para que os amigos os apoiassem divulgando seus projetos. Também foi interessante notar que as dicas de tendências “tuitadas” foram adotadas em diversos projetos.

Agora vocês podem entender o porquê de começar este artigo indagando o que é inovação. O que era para ser mais um habitual processo seletivo, entre tantos que acontecem diariamente, foi reinventado e renovado.

A pessoa escolhida já entra na companhia de uma forma diferenciada, destacada. Desta forma, classifico esta ação como mais um case de sucesso. [Webinsider]

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Gustavo Zobaran (@gustavozobaran) é Head de Brand Experience (BX) na Youse.

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3 respostas

  1. Legal compartilhar sua experiência conosco Gustavo. Acho sempre válido para os dois lados da discussão.

    Como o Emerson disse acima, também não concordo com o custo zero. Pelo contrário… o tempo investido é precioso. Independente disto ter sido feito por ti pessoalmente ou por terceiros, sempre existe um custo.

    O que não quer dizer que não seja viável e/ou eficaz.

    Só fiquei curioso quanto aos projetos brifados.
    Gostaria de entender melhor a complexidade, objetivo e o nível de envolvimento exigido dos candidatos.

    Lembrando que o programa Aprendiz utiliza de um processo similar, mas voltado à TV, não à web. Transformando isso num reality show 😉

    E devo lembrar que este modelo foi importado do programa “The Apprentice”, do Donald Trump.

    Bom, é isso ae… acho que o mais difícil disso tudo é organizar as idéias, envolver pessoas e contar com elas. E por isso, meus parabéns 😉

  2. Muito boa esta estratégia para recrutamento e seleção de pessoas,só não concordo em “custo zero”!
    Foi muito interessante sua empresa ter aberto esta oportunidade para vocês.Parabéns pela idéia. O sucesso que se obteve desde o planejamento à execução tenho certeza que foi graças ao empenho dos profissionais da sua empresa.
    Showwww

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