Não seja um profissional zumbi e se destaque

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O mercado está muito competitivo e cada vez mais profissionais entram na disputa, cada qual com seus valores, conhecimentos, virtudes e defeitos.

Ao mesmo tempo em que temos milhares de trabalhadores iniciando nesse mercado, vemos uma falta de mão de obra qualificada crônica. Até parece uma dissonância, mas não é.

Por diversas vezes participei de projetos com equipes diferentes, seja como consultor, líder ou subordinado. E em quase todas, encontrei pessoas competentes, porém apáticas. Tinham imenso potencial, todavia, pouco contribuíam, eram apenas reativas ao invés de serem proativas.

Conheci pessoas com excelente bagagem e experiência, entretanto, essas não sabiam – ou não queriam – usar suas habilidades em prol do aumento da qualidade do projeto.

Se deseja os melhores pedaços de carne pare de se arrastar!

Todos já assistiram filmes de zumbis. Independente da estética, da história e de como tudo começa, a maioria segue o mesmo padrão: a letargia e a busca pela carne humana. Um bando de mortos-vivos sem rumo, sem vontade, somente com a necessidade básica de se alimentar. Prendem-se à uma rotina repetitiva e sem qualquer perspectiva de mudança.

No mercado temos muitos assim!

Restringem-se ao cumprimento de ordens. Pouco inovam, quase nunca propõem soluções e sequer investem no conhecimento e em diferenciais competitivos. Apegam-se ao osso quando poderiam degustar o filé mignon (aliás, nós humanos, temos filé mignon?).

Esses profissionais se acomodam em suas zonas de conforto e esperam as coisas caírem nos seus colos. É típico deles: chegar mal humorado no trabalho, ficar na negativa, ir tomar um cafezinho na hora de decisões importantes ou até mesmo se tornar um “puxa-saco” e viver encostado em alguém.

Maravilhoso, hein! Enganar a si mesmo! Ter cada novo dia como um fardo…

Ao realizar qualquer tarefa, é importante fazê-la com excelência e se possível ir além, independente de acréscimos no pagamento ou coisa do tipo. É preciso pensar em longo prazo, em construir uma reputação e uma rede profissional de valor, junto aos clientes, parceiros, etc.

Vejo muitas pessoas reclamarem do mercado, dos seus cargos ou áreas de atuação. Então pergunto: como você procura vencer as barreiras e se destacar? Pergunta difícil de responder, mas essencial para ter um panorama, para poder planejar a evolução profissional.

É mais fácil comer bons cérebros quando se valoriza o coletivo

Estamos inseridos em uma sociedade baseada em um modelo econômico um pouco ingrato e muito instável, como podemos ver nos recentes acontecimentos na Grécia, EUA, Portugal… O foco dos negócios é apenas o lucro, o retorno individual.

Eu acredito e invisto em outro modelo, o do ganha-ganha, no qual o foco passa a ser o retorno positivo para todos os envolvidos – clientes, prestadores de serviços, clientes do cliente.

Para isso, procuro parceiros e equipes com esse mesmo perfil. Com os quais posso contar para me ajudar a efetivar boas soluções às necessidades apresentadas. E isso eu chamo de planejamento estratégico da minha carreira.

Vamos juntos nessa? Até mais!

Esse é o primeiro artigo da saga O Profissional Sobrenatural quando meu lado escritor fala mais alto.

Leia mais:

[Webinsider]

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Eduardo Massami Kasse (@edkasse) é escritor, palestrante e analista de conteúdo. Subeditor do Webinsider. Mais em onlineplanets.com.br e eduardokasse.com.br.

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Mais lidas

20 respostas

  1. Na minha visão uma boa parte das empresas estimulam esse habito… As empresas querem pagar menos pelo “melhor” profissional.
    Esquecem que os profissionais que tiverem um estimulo maior seja de aprendizagem ou até mesmo ficanceiro(bons salarios se gastos da maneira correta tb trazem vantagens pra empresa) vao crescer mais e com isso a empresa cresce mais pq quem poem a mao na massa é a massa, mas os poucos que pertencem a cupula do poder só olham para o lucro direto quanto menos gastos com incentivos ao funcionario melhor, nao entregam boas ferramentas para a produçao, nao incentivam o aprendizado e tao pouco pagam salarios a altura de quem corre atras com quase nada pra poder buscar conhecimento de uma maneira decente… Sufocando até mesmo os mais proativos dando um “colete salva vidas” para atravessar um oceano!

  2. Ótimo texto. Para mim, hoje, o mais difícil não é lidar com zumbis, mas reconhecer que “vivo” como um deles e que é preciso mudar. As pessoas ao meu redor não ajudam – são tão ou mais zumbis do que eu – e a empresa também não ajuda; tudo parece conspirar para que a gente continue no mesmo lugar, fazendo sempre as mesmas coisas. É uma luta diária, difícil, mas tenho que encará-la, pois é o meu futuro que está em jogo.

  3. Pingback: » Proteja-se dos vampiros do ambiente profissional Webinsider
  4. Um dos problemas destes ‘zumbis’ é que eles não estão felizes em já ser os zumbis, eles querem levar outros a ser também. O famoso caso onde ‘se um zumbi te morder ou arranhar, você vira um deles’ isso também ocorre no mundo corporativo. Manter a postura e ética em um mundo cheio de zumbis e competitividade é bem difícil, mais eu tento. Parabéns pelo texto/artigo.

  5. Muito oportuna as ideias de Eduardo Kasse, pois alem das histórias que vivemos no Brasil e a violência que acabamos de ver na Noruega, precisamos cada vez mais mudar também a “selva corporativa”.
    Não só dos empresários e executivos mas dos “gestores” que buscam modelos e cópias daqueles que querem sòmente se aproveitar do talento alheio e não dividir nada. Realmente o momento é de olhar o próximo, a internet veio para formar redes e redes devem envolver pessoas que buscam formar comunidades, grupos, times, não só indivíduos.
    Bom artigo/post Kasse. Parabéns!

  6. Muito bom o artigo, parabéns.
    O que mais se vê hoje em dia são os profissionais zumbis. Estou lutando pra não ficar na mesmice! Evoluir SEMPRE…

  7. Conheço muitos profissionais zubis, vivo me deparando com eles e essa falta de proatividade é estranha mais acredito que ela se originou da idéia de que ser dono do próprio negócio é que é bom, os zumbis não pensam como empreendedores e nunca vão saber se não esturdar o significado de ser epreendedor empregado e olha dependendo do setor ainda é o melhor investimento. Ah os zumbis gostam de um vidão…

  8. Alisson e Rodrigo, obrigado pelos comentários! Realmente há algumas coisas estranhas no mercado, mas sempre devemos manter nossas posturas, ética e profissionalismo.

    Esse é o diferencial: buscar a qualidade e a excelência!

    Prosperidade para todos!

  9. Boa questão Alisson, entendo seu ponto de vista, mas penso que o importante é manter a atitude pró ativa e o “querer fazer mais”… encontrar barreiras (sejam chefes ou clientes que não deixaram ir além ou pra quem não conseguimos vender a ideia, ou sejam as próprias dificuldades inerentes ao projeto) não justifica assumir a postura de “zumbi” dali pra frente.

    Penso de forma parecida… resumindo, independente do que queira fazer, faça da melhor maneira possível. Expandir limites, é isso que nos torna “grandes”.

  10. Olá,

    Muito bom o artigo e gostaria de provocar uma reflexão aqui baseado no teu artigo:

    “no qual o foco passa a ser o retorno positivo para todos os envolvidos – clientes, prestadores de serviços, clientes do cliente.”

    Por ter uma postura pró-ativa, muitas vezes em minha carreira, me deparei com situações com que o próprio cliente, ou chefe de projeto que participei acabava por ser um freio criativo no processo, mesmo que as propostas fossem oferecidas sem onus algum, justamente nessa tentativa de se ir além daquilo que está sendo pago.

    É aí, como é que fica? Talvez o mais óbvio é ir até onde o cliente, chefe “deixa”. Contudo é nos casos (é ja vivenciei isso) que o ir além seria muito útil para o projeto, por exemplo?

    Grande abraço,

  11. Parece óbvio. E é. E é exatamente isso o mais difícil de perceber, compreender e incorporar. Não é fácil. Não é difícil. É a nossa postura. Abraço.

  12. Muito bom o seu post, exatamente o que eu penso.

    O que eu mais vejo por aí, são pessoas que reclamam da vida, dos seus salários, de onde estão, etc. e não fazem NADA para mudar.

    A vida se torna um ciclo vicioso.

    Tem gente que ainda me pergunta o porque de eu trabalhar/estudar todo dia até tarde e se eu tento explicar, é como falar com a parede.

    Acho que o principal obstáculo desse pessoal que não evolui é si mesmo, pois quem QUER, consegue.

  13. Eduardo, como sempre, excelente artigo!
    Acho que nos encontramos numa era em que não há mais espaço para mediocridade. Ou todos passamos a nos ver como “mini-empreendedores” em todos os campos da nossa vida, ou vamos ter cada vez mais problemas para preencher as vagas nas empresas. Pois não é necessário empreender apenas quando somos donos do nosso próprio negócio, mas também quando se tem seja lá que cargo: empreender em ser mais eficiente, para mudar a forma com que as coisas são feitas, ter ideias, criar – é o tal do “deixar a sua marca”, e também do “vestir a camisa da empresa”. Quem veste a camisa do que quer que faça nessa vida está sempre procurando fazer melhor, fazer mais, inovar, surpreender e fascinar.
    Obrigada por sempre compartilhar seus pontos de vista tão coerentes!

  14. Sensacional caro Kase, vejo que tem desejos e princípios que vão de encontro aos meus, só nunca consegui expressar-los tão bem quanto o que fez!
    Essa é uma descrição da pessoal, profissional ideal, não consigo entender porque não temos este padrão, e, não só pensar em lucros, “dinheiro se ganha do dia para a noite”. Desenvolver-se evoluir quanto ser humano demora a vida inteira, então vamos começar o quanto antes, e, não ser hum zumbi.

  15. Eduardo,
    gostei muito do post e concordo com o dito acima. E digo ainda mais, o próprio mercado brasileiro acaba tornando os seus profissionais apáticos.
    A falta de valorização e a má remuneração faz com que as pessoas se posicionem num local onde se sintam comôdas e não se sintam arriscadas.
    Fazer aquilo que lhe é mandado com o mínimo de esforço possível e o menor prazo, garante empregos e cargos com os salários meeiros que recebem. Mas a que ponto isso traz a realização profissional que tanto almejamos quando entramos na faculdade e escolhemos fazer aquilo pro resto da vida?
    O segredo talvez seja correr atrás e levantar a bunda da cadeira, buscando se desafiar e meter as mãos na massa, mesmo quando não nos é cobrado tanto. Só assim seremos capazes de impressionar os grandes e mostrar que somos merecedores de maiores salários, maior reconhecimento e valorização.

  16. Agradeço aos Amigos de Jornada pelos comentários e opiniões. Só vamos conseguir aumentar a qualidade da web, do mercado e consequentemente, da vida, se andarmos juntos.

    Hoje vemos uma banalização geral e um excesso de profissionais com conhecimentos superficiais.

    Isso é um perfil muito prejudicial. Portanto, cada um deve usar suas habilidades e puxar o nível para cima.

    Vammos juntos nessa!
    Até mais!

  17. Uma área que está bastante difícil em se trabalhar é a nossa. Web se tornou uma terra de muitos cegos. Basta abrir um programa e conhecer o básico que já são graduados na área. Esta é uma velha discussão.
    Trabalho na área há quase 15 anos e o que me entristece é ver que apesar do grande avanço que a internet fez nestes últimos anos, foram poucos (em relação aos que dizem “trabalhar” na área) que realmente usam o conhecimento para um projeto bacana, bem estruturado, estratégico.

    Deixou- se de trabalhar com aquilo com que tem aptidão ou até mesmo amor para se trabalhar com aquilo que dá “dinheiro”. Nós que estamos na área sabemos que não é bem assim, que é um trabalho árduo e de constante aprendizado.

    Mas nem todos estão comprometidos a fazer o seu melhor. Simplesmente executam a sua sua função e nada mais do que isso. São limitados. E como equipe isso é muito ruim. Lembra do velho ditado: “A união faz a força?”. Pois é.

    Gostei muito do seu artigo pois reflete bastante a nossa realidade. Parabéns!

    Força e paz!

    Evelson Bertholdo Junior

  18. Precisamos sempre nos policiar, quanto ao tempo que dedicamos para cada atividade que fazemos durante o nosso dia. Temos que almejar objetivos traçando ações que nos proporcionem alcançá-las.
    Devemos estar abertos para aprender com o próximo, bem como conseguir contribuir com novas melhorias para o trabalho.

    Gostei muito do seu texto, realmente isso acontece e muito, mas as pessoas precisam começar a se preocupar muito mais com seus deveres e assim construir uma carreira promissora com um bom networking, do que só pensar nos seus direitos e viver patinando no mesmo lugar ou andando de lado sem construir e levar nada em suas vidas.

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