Temos vaga. E você, tem experiência?

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Você não sabe o quanto caminhei, pra chegar até aqui…

Este trecho da música A estrada, do Cidade Negra, faz-me lembrar os passos que dei para hoje ser um dos sócios da br4.cgn e o quanto evoluí para que isso acontecesse.

Todas as experiências em empresas, as pessoas que encontrei neste tempo e o conhecimento que trouxe de cada uma. Não me arriscaria a dar conselhos, mas é inegável que, para quem não nasce em berço de ouro, como se diz por aí, o conhecimento é que assume esse valor e abre caminhos.

Por isso, sempre pautei minha trajetória na busca por conhecimento e compartilho esse princípio com todos que me cercam. Como músico também, nunca fujo à comparações da atuação profissional na área de comunicação.

Um exemplo disso é um guitarrista que se dedica a vida toda para aprender muitas técnicas para, em uma única e breve apresentação, demonstrar tudo o que sabe com perfeição e conquistar o reconhecimento. É preciso preparo, coragem, ousadia para alcançar o sucesso.

Um profissional só é capaz de improvisar quando possui repertório suficiente para tanto. Só é possível saber quais as opções e decisões adequadas com segurança, quando se tem conhecimento para isso. Evitar a gambiarra, o jeitinho brasileiro é fugir de riscos desnecessários, para os quais uma empresa séria não está disposta.

O fato é que temos nos deparado com uma realidade um tanto desfigurada do mundo ideal. Agências de comunicação têm demandas sérias e enfrentam a competitividade feroz em um mercado que é mais disputado a cada dia. E essa realidade faz frente ao duro cenário de uma enxurrada de pequenos notáveis, ansiosos por seu lugar ao sol, e que chegam “prontos” para atropelar etapas importantes, porque se crêem aptos a romper quaisquer barreiras rumo ao sucesso, como é o caso da geração Y.

Hoje, leva-se muito tempo para se encontrar bons profissionais. A busca por emprego traz para as agências profissionais pouco preparados, com baixa capacidade de integração para atuar em equipe e expectativa de salário fora da realidade de mercado e de sua própria.

Até pouco tempo, podíamos contar com profissionais multitarefa, prontos para enfrentar crises e contribuir com o crescimento da equipe; hoje mal se consegue profissionais capacitados tão somente para a vaga que se oferece.

Se conhecimento bem aproveitado é vital, porque não o estão adquirindo? Atualmente, a internet está mais do que consolidada como fonte de informação, mas parece que a ideia de 144 caracteres é o suficiente para gerar conteúdo e, principalmente, opinião.

Apesar de anos de caminhada, até hoje participo de fóruns de discussão, palestras, leio artigos, jornais, revistas especializadas, livros, recebo newsletter de assuntos relevantes, tenho sede de conhecimento. E essa geração? O que tem feito para ser melhor na sua área e fazer valer o salário que almeja?

É preciso ir além e as pessoas estão preguiçosas ou esperam que a informação chegue no celular retwittada ou em um aviso no seu mural. Um antigo chefe me disse uma vez: aprenda uma coisa nova e seu dia estará ganho. É o que faço e sempre sugiro que outros façam. Conhecimento nunca é demais e faz diferença para você e em seu dia a dia. E quem tem pressa para chegar ao topo, pode não parecer, mas com disposição e busca por conhecimento, novos aprendizados, essa caminhada torna-se mais responsável e tranqüila.

Assim, você estará sim escalando para chegar onde deseja. E, ao menos aqui, seu espaço estará garantido. Você não sabe o quanto caminhei. É provável que não saiba o quanto você caminhará, mas com certeza saberei, conversando com você, o quanto já caminhou. [Webinsider]
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Guto Martins é CMO do CertBest.

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13 respostas

  1. O texto serve de estímulo para que cada um busque se qualificar cada vez mais.

    Porém, tem o outro lado também, como disse o Roger. As empresas exigem cada vez mais qualificação, mas os salários não acompanham esta evolução.
    Sem querer desmerecer nenhuma profissão, mas é triste ver profissionais graduados na área de TI tendo que trabalhar por um salário menor do que o de um pedreiro ou balconista de loja.

  2. Mais um gestor que não consegue parar de falar de si, enquanto deveria trazer uma informação relevante. Texto clichê e sem conteúdo além da autopromoção

  3. O texto realmente é bem profundo e muito denso.

    Porém a pergunta que não quer calar; “eu tenho a experiência, e vocês tem o salário que eu quero”

  4. Temos os dois lados aqui:
    O bom em que o começamos ver que dentro da “bola da vez” geração Y também há diferenciação e muita entre os indivíduos. E o mal, em que a expectativa da geração Y começa a deixar a desejar e frustra o mercado possivelmente criando uma generalização.
    Acho que essa nova geração se destaca sim por ter mais indivíduos com maior capacidade com as novas tecnologias e inovações de maneira geral. A questão é que esse conceito se generalizou e sempre que há generalização surge um problema, pois o conceito geral é bem mais fácil e cômodo de ser interpretado.
    Resumindo, a coisa não mudou em nada. É claro que pessoas mais jovens terão menos experiência por uma razão natural e sua diferenciação dependerá somente delas e não da data em que nasceu. Resta saber se o mercado conseguirá digerir isso tudo e não se prender ao conceito que essa tal de geração Y não é tudo isso que se esperava.

  5. PARABÉNS, dou aulas de Gestão de Carreira e o que voce expressou é real, os jovens estão querendo TER e esquecem de SER, muitas vezes focado demais com expertise centrada esquecendo de das áreas de relacionamento e social. De outro lado ppoucos nerds legais que tem visão abrangente, flexiveis e com potencial de SER de fato.

  6. Certíssimo!
    Enquanto todo mundo tá assistindo a novela vc. está fazendo o que?
    Lendo um livro? Estudando?

    A questão é: qual o seu diferencial?
    Fazendo a mesma coisas que todos, nunca serás diferente, nem melhor.

  7. Caro amigo Guto, observo que voce confirmou José Saramargo que disse “Os tais 140 caracteres refletem algo que já conhecíamos: a tendência para o monossílabo como forma de comunicação. De degrau em degrau, vamos descendo até o grunhido”. Será que o inchaço de informação não deixa espaço pro conhecimento?
    Abraços;

  8. “Atualmente, a internet está mais do que consolidada como fonte de informação, mas parece que a ideia de 144 caracteres é o suficiente para gerar conteúdo e, principalmente, opinião.”

    Explica o artigo inteiro. Parabéns pela ótima matéria.

  9. Muito bom texto, utilize o tempo livre para aprender algo útil, por exemplo quando tenho um tempo sobrando no trabalho, pesquiso alguma coisa nova, desse jeito fui aos poucos aprendendo a fazer várias coisas.

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