Foco no usuário: crowdsourcing na comunicação organizacional

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O crowdsourcing propõe que um grupo de pessoas (normalmente mescladas entre amadores – os que amam fazer aquilo, mas não são especialistas, necessariamente – e profissionais) se una e desenvolva ações de maneira coletiva com propósitos que possam ser benéficos para todos. Mas a dúvida sobre a inserção das empresas neste novo momento do poder dos usuários ainda é existente.

Enquanto a maioria das organizações acredita que realizar ações promocionais ou desenvolver um anúncio ou criar o logotipo utilizando a técnica de crowdsourcing já significa ser 100% colaborativa, poucos percebem que isso representa só o início.

O uso do crowdsourcing para a comunicação das empresas pode representar uma grande oportunidade, no que diz respeito ao relacionamento com todos os tipos de públicos que elas estão envolvidas. Como consequência, terá foco no valor que esses usuários possuem e criar laços e proximidade com eles. Ou seja, utilizar das estratégias certas que envolvam e aceitem a inovação aberta e a co-criação, por exemplo.

Essa atuação conjunta é bem explicada por Botsman e Rogers, no livro O que é meu é seu: “O que o sucesso do crowdsourcing mostrou foi que à medida que as pessoas deixam os comportamentos de consumo hiperindividualistas, que passam de uma ‘mentalidade eu’ para uma ‘mentalidade nós’, surge uma dinâmica de empoderamento. Especificamente, redes online reaproximam as pessoas, tornando-as mais dispostas a alavancar a velha regra empírica: os números têm poder”.

Ou seja, as pessoas já estão mudando, já mudaram, mas não significa que as empresas estejam acompanhando o mesmo ritmo.

O crowdsourcing pode ser uma proposta de modelo de negócios e movimentar crescentes que tragam as pessoas para dentro das organizações. Claro que existem desvantagens e dúvidas sobre sua utilização, como a dificuldade de filtrar o que é realmente útil. Jeff Howe (considerado o ‘pai’ do crowdsourcing) lembra da Lei de Sturgeon: 90% de um todo é lixo, ou seja, que uma maior parte não tem importância relevante. A ignorância coletiva e a apropriabilidade do conhecimento são outros empecilhos.

Mas, em contra partida, existem uma série de vantagens como a redução do risco de tomar decisões mal-fundamentadas, ter acesso a um número maior de informações e oferecer ao mercado o que as pessoas têm real interesse.

A aprendizagem sobre isso pode ser descoberta pela prática, conhecendo o seu público e por leituras mesmo. O que é certo é que o crowdsourcing não possui regras. Algumas destas abordagens e diversas indicações bibliográficas estão na minha monografia que desenvolvi a fim de tentar unir a ideia de crowdsourcing com relações públicas. Caso tenha interesse em saber mais sobre o assunto você pode acessar o trabalho completo neste link: http://migre.me/9TGQv. [Webinsider]

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Fernanda Fabian (@fernandaf) é analista de mídias sociais, relações públicas, pesquisadora, curiosa, tecnológica, redatora, insistente, blogueira.

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