Dicas e boas práticas para o planejamento de uma equipe de UX

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Se você já pôde experimentar, gerir ou mesmo atuar em uma equipe grande de UX, que atende diferentes áreas ou produtos, certamente em algum momento você já deve ter se perguntado:

  • Como os profissionais de UX podem ser organizados na hierarquia empresarial?
  • A equipe deveria ser generalizada ou especializada?
  • Como garantir que todos vão andar no mesmo caminho?
  • Como dar “voz” à equipe de UX?

O sucesso de uma equipe de UX depende de sua estratégia e de como está fortalecida. Para isso, é necessário uma estrutura sólida, unificada e consistente.

Este artigo fala sobre algumas formas estruturais de uma equipe de UX, e aborda todas as questões expostas, de modo a auxiliar e guiar para um planejamento organizacional de longo prazo.

Como os profissionais de UX podem ser organizados na hierarquia empresarial?

Os profissionais de UX podem estar estruturados de forma centralizada, descentralizada e matricial.

Centralizada, a equipe de UX está agrupada por suas funções. Nesta estrutura, os profissionais estão geograficamente próximos e respondendo a uma mesma gestão. Desta forma, a troca de conhecimento, a construção colaborativa e a consistência da comunicação é facilitada. Além disto, ter um líder que responde pela experiência do usuário, auxilia na defesa dos projetos.

Há também a descentralizada, na qual cada profissional de UX está alocado por unidade de negócio. Aqui temos maior influência e maior envolvimento com os tomadores de decisão e com desenvolvedores. É recomendada em produtos com temas complexos, pois permite uma maior imersão no contexto.

Já na matricial, a organização é feita tanto pela função, quanto pela unidade de negócio; fazendo com que o reporte de responsabilidade seja feito a ambos.

A equipe deveria ser generalizada ou especializada?

É claro que isto vai depender da quantidade de recursos e dos projetos envolvidos, mas também nada impede que a equipe tenha um perfil híbrido que possa assumir características de generalizada e especializada de acordo com a necessidade. Vendo o que consiste cada uma delas:

Generalizada. Esta formação de equipe é caracterizada por profissionais com habilidades específicas, que somadas resultam na experiência do usuário. Por exemplo: Designer Visual & de Interação, Pesquisador & Desenvolvedor de Conteúdo, Gerente de Produto & Projeto. Utilize quando os projetos são longos, há processos maduros e o volume de trabalho entre os profissionais, é equilibrado.

Especializada. O time é multidisciplinar e liderado por um profissional de UX. Nele cada um é especializado em UX e realiza as mais diferentes funções relacionadas à experiência do usuário: pesquisa com usuário, estratégia de conteúdo, arquitetura da informação, design de interação, prototipação.

Como garantir que todos vão andar no mesmo caminho?

Assim como toda organização, uma equipe de UX precisa de uma visão, um objetivo que os une como equipe e princípios que guiam sua atuação. Como por exemplo, o eBay (em 2006):

Visão. Colaborar por toda a organização para projetar experiências de alta qualidade para o usuário.

Seus princípios. Suportar (suportar a visão e objetivos da marca eBay e suas unidades de negócio), Liderar (liderar a definição de experiência do usuário, ganhar o usuário, e direcionar facilidade de uso), Educar (promover o valor de uma boa experiência do usuário, por toda as diferentes organizações da companhia) e Influenciar (compartilhar os insights que modelam as estratégias de negócio).

Como dar “voz” à equipe de UX?

Numericamente menor e com um já conhecido histórico de “incompreensão” sobre suas atividades e funções, a equipe de UX precisa constantemente se fazer ser ouvida. Algumas dicas rápidas para isto:

  1. Tenha a certeza que os profissionais não estão hierarquicamente estruturados em uma equipe “multipropósito” não focada em UX;
  2. O líder desta equipe precisa ter um cargo efetivo de gestão no mesmo nível que outros líderes;
  3. Desenvolva fortes relacionamentos com desenvolvedores e a alta-gestão;
  4. Apresente seus projetos em formas de fatos e não emoções: traduza-os em números e em benefícios;
  5. Produza demos para que as pessoas vejam do que você está falando;
  6. Adapte seu discurso ao público que você está se dirigindo, mostre aquilo que mais importa para quem você está falando.

Para tomar as decisões no planejamento organizacional, avalie o contexto no qual está inserido: considere quais são os direcionadores da organização, como é o processo, o que guia as tomadas de decisão e quem potencialmente as faz.

Por fim, estabeleça métricas para avaliação do desempenho estrutural, e acompanhe-as periodicamente.

E se tudo isso aqui é novo e você está buscando montar uma nova equipe, ainda é válido! Só comece devagar, projete para que as mudanças aconteçam de maneira incremental.

E, sucesso! [Webinsider]

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Ana Paula Batista - Experimentadora de carteirinha. Curiosa, adora testar coisas novas e observar as pessoas. Atua desde 2000 "nessa tal de internet", e ama tanto isso, que não sabe dizer onde termina seu trabalho e começa sua paixão. Site: http://yesuxcan.com/

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