Colegas de UX, vamos sair do wireframe e partir para o mundo

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Estava lendo o livro “Oscar Wilde para Inquietos” de Allan Percy, quando me deparei com uma passagem que me incitou a escrever:

“Meus próprios problemas sempre me entediam mortalmente. Prefiro os dos outros”.

Pensei: “Sem dúvidas, este trecho condiz com a minha rotina e momento como profissional de UX… Então, bora escrever sobre o assunto!”.

Após observar o comportamento dos meus colegas de profissão, notei algumas semelhanças em termos de personalidade, onde todos se revelaram muito dinâmicos, ansiosos, produtivos e INQUIETOS. Pessoas que, assim como eu, são tão viciadas em buscar soluções para os “problemas” dos outros (em função da carreira), que podem cegar para a resolução das próprias dificuldades e perdas que esta atitude pode gerar no âmbito profissional.

Mas por que isto acontece?

Seja no trabalho ou na vida pessoal (por esporte), estamos frequentemente canalizando boa parte dos nossos “superpoderes” de designer da experiência do usuário para identificar e qualificar a experiência alheia a fim de aperfeiçoá-la. Entretanto, este “hábito” geralmente resulta no desprezo ou simplesmente na negação do fato de que todos os dias, vivenciamos dezenas de situações repletas de obstáculos e dificuldades que merecem ser trabalhadas, tanto para o nosso próprio benefício e desenvolvimento quanto para os de outrem.

Sendo assim, perdemos diariamente oportunidades valiosas de empreender em nossas carreiras, uma vez que também somos usuários de tecnologia mas com o potencial de transformar a realidade à nossa volta.

Se temos o know-how, ferramentas e recursos que nos conferem este poder transformador, por que não retirar também de nossas próprias experiências de uso, o insumo necessário para a criação de novos produtos e serviços?

Percebam, cada vez mais o UX tem assumido papéis de liderança e caráter estratégico dentro das empresas e seus projetos e isso se deve não só à sua habilidade natural em criar soluções e encontrar saídas mas também na capacidade de mapear e otimizar processos. Alguém duvida que o UX pode estar dando pitacos ou até mesmo interferindo diretamente na governança corporativa? rs

As agências e demais empresas para as quais prestamos serviços não acompanharão as nossas necessidades de expansão e ciclos de mutação. E é por conta deste idealismo e desta inquietude transformadora que acredito no UX como empreendedor nato, com inclinação ao visionário.

E com este cenário, tenha certeza que muito em breve, deixaremos de ser meros empregados para nos tornarmos grandes empregadores, criadores de tendências, experiências e oportunidades de mercado norteadas pela eficácia, eficiência e satisfação de nossos usuários! [Webinsider]

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Danielle Moscatelli (@danimoscatelli) é UX Planner, consultora em Ergonomia de Softwares e Sistemas Web e mantém o site www.danimoscatelli.wordpress.com.

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