Produtoras já não temem as ferramentas gratuitas

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A economia tradicional possui uma regra não-declarada que diz que preço e qualidade são diretamente proporcionais. Quanto melhor um automóvel, mais caro ele é. Quando maior o valor de um apartamento, melhor a qualidade do imóvel. Seguindo essa lógica, nada do que é dado de graça tem grande valor.

Na internet, essa regra durante muito tempo foi validada pelos players do mercado. Produtoras web, por exemplo, resistiam em utilizar ferramentas gratuitas para seus clientes com receio de diminuir o valor do produto final que estavam oferecendo.

Depois da divulgação da famigerada Web 2.0, a situação mudou um pouco. O mercado parece ter perdido o receio de utilizar ferramentas gratuitas ao perceber que o que importa de fato é a qualidade do produto e não o valor que se paga por ele.

Como negar, por exemplo, a eficácia de uma ferramenta como o Google Analytics? É necessário mesmo desenvolver um CMS próprio para um site quando há tão boas opções open source disponíveis? Quem hoje em dia ainda pensa em ter um servidor próprio para streaming de vídeos depois do advento do YouTube?

Claro que cada caso é um caso e deve ser analisado de acordo com suas peculiaridades. Um internet banking dificilmente vai usar um Joomla para gerenciar seu site, mas já vemos portais feitos em WordPress e campanhas de grandes anunciantes baseadas no YouTube.

Empresas e profissionais não devem ter medo de usar ferramentas gratuitas somente pelo fato de serem de graça. Como tudo na vida, basta pesar os prós e os contras e analisar a situação que trará o melhor custo benefício. [Webinsider]

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Walmar Andrade (walmarandrade @wenetus.com) é jornalista com MBA em Planejamento, Gestão e Marketing Digital, diretor-executivo da Wenetus Interactive e autor do blog FatorW.com.

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19 respostas

  1. É uma tendência, mas ainda tem muita gente que prefere reinventar a roda só pra ter um orçamento mais gordo. Ao invés de procurar a melhor solução pro problema.

    Um dos pontos mais bacanas dessa virada é que essa tendência leva ao desenvolvimento coletivo de novas ferramentas. Imagina se ao invés de criar seus própris CMSs cada produtora participasse do desenvolvimento de uma mesma ferramenta contribuindo com extensões… todos sairíamos ganhando.

  2. Meu caro Walmar Andrade, vc disse:
    …Como negar, por exemplo, a eficácia de uma ferramenta como o Google Analytics? …

    Eficaz? Não sei, mas você LEU O CONTRATO deles?
    QUEM, em sã consciência, que LEU e ENTENDEU o contrato do analytics irá ticar em
    …Sim. Eu concordo com as condições e os termos descritos acima….
    ???

  3. As vezes olhamos de longe e obtemos uma imagem desfocada do que o nosso vizinho possui e não percebemos o que está tão nítido e diante de nossos olhos.

    Meus amigos, estamos postando comentários neste site maravilhoso; aqui mesmo no WebInsider… tenho certeza que foi feito tendo como base
    o WordPress 2.0.

    Isso é Lindo! Parabéns ao Vicente Tardin.

    Também utilizo, hackeando é claro, ferramentas de CMS assim como outras várias aplicações, feitas em PHP e MySQL.

    E, para aumentar o foco e esquentar o frio, citemos o caso LINUX. Este sim é quente. (e FREE)

    🙂

  4. Utilizamos o Joomla para a Extranet da empresa onde trabalho e o utilizo no meu site. A ferramenta é muito eficiente, customizável, e a interface administrativa muito bem desenhada e amigável.

  5. Concordo plenamente que software livre deve ser mais utilizado e que devemos utiliza-lo para fins comerciais sempre que a ferramente estiver bem maturada, pois não podemos correr riscos de pegar um software livre para um CMS por exemplo, que seja bugado a ponto de ter falhas de segurança e o site ser hackeado.
    Na NOIX utilizamos o Joomla 2 anos, desde o lançamento, e até hoje não tivemos problemas com ferramenta, temos inumeros cases de sucesso. Feitos por nós: http://www.casablanca.tur.br, http://www.tempofm.com.br, http://www.blp.com.br, http://www.girassol.com.br, http://www.proximodestino.tur.br todos são sites em Joomla. E além desses ainda existems outros sites como o http://www.porsche.com.br e o site do MEC que são feitos em joomla.

  6. Gostei muito do artigo. Sucinto e direto, provoca frontalmente a penca de CMS que são desenvolvidos por aí, precários (no mau sentido), pouco customizáveis, enfim, podres. Só servem para aumentar o orçamento, metendo a faca em clientes com pouco conhecimento do que compram.

    Viva Joomla e Plone, viva a cultura livre! Abaixo o direito intelectual enxertado pelos parasitas de Guttenberg!

    Ah outra coisa que gostei foi o comentário dizendo que pensou em foto, pensou FlickR. É como se fosse o novo JPEG, né?

  7. Existe Banco de Dados Oracle gratuíto para pequenos projetos. Acredito que no caso de TI o que influência na escolha de um produto mais caro em detrimento de outro melhor e mais barato é a necessidade, desinformação ou hábito.

  8. Certamente as ferramentas gratuitas, principalmente as que possuem código aberto, serão muito mais exploradas e utilizadas.

    O serviço prestado será o foco do mercado. Com soluções personalizadas e adaptadas as reais necessidades dos clientes.

    Abraço!

  9. Eu acho ótimo. Ainda lembro de quando tive que fazer um projeto usando uma ferramenta horrível chamada Publique! Qualquer ferramenta de CMS livre dá de mil a zero nele hoje em dia e é muito mais customizável.

  10. Qualidade e preço são coisas devem ser desassociadas.

    Paga-se muito mais pela marca, pela grife, do que pelo produto em si. Isso não se aplica somente a software ou serviços online, e sim a tudo em nosso cotidiano.

    Tem gente que prefere funcionalide do que status, mas infelizmente ainda tem muita gente que prefere o segundo… basta olhar as vendas de banco de dados Oracle para projetos pequenos e daquela marca de roupas que tem um jacaré.

  11. O mais provável que irá acontecer é que irão existir padrões de tipos de serviços na internet. Como o Walmar disse, pensou em vídeo, pensou YouTube. Foto? Flickr. E assim por diante..
    Usar essas ferramentas como complemento dos websites será algo comum e usual.

    Claro que concorrentes vão surgindo, mas nada como ser o PRIMEIRO.

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