O que mudou na escolha de produtos e serviços

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Quem nunca se viu em meio à difícil missão de decidir qual marca de produto adquirir no momento da compra? O cenário e o questionamento sãos os mesmos do passado, a diferença é que a cada ano o próprio consumidor ganha mais poder de influência sobre as outras pessoas.

O bom e velho boca a boca agora conta com aliados poderosos, como páginas de relacionamento e blogs. Se antes a opinião de um vizinho bastava para garantir a credibilidade de um produto, hoje, através das redes sociais, o mesmo personagem consegue expor suas impressões e dicas para mais de 64 milhões de brasileiros.

De acordo com pesquisa divulgada no início de dezembro pela F/Nazca, metade dos internautas ativos ? com mais de 16 anos – afirma que informações postadas na web afetam diretamente a decisão por adquirir ou não produtos e serviços.

Realizado com o apoio operacional do Datafolha, o levantamento também mostrou que 55% dos entrevistados já incluíram algum conteúdo na rede e 51% citam a busca de dados como principal motivo da navegação. Além disso, 26% já expuseram sua opinião e 20% fizeram reclamação online relativas a bens de consumo.

O boca a boca na Internet também ganha força graças ao perfil de navegação no Brasil: 87% dos internautas acessam a web pelo menos uma vez por semana e 38% todos os dias, assiduidade que deverá cada vez mais se refletir nas vendas.

Nos Estados Unidos, as análises de produtos têm impacto ainda maior na decisão de compra dos norte-americanos, segundo estudo da Deloitte & Touche. Mais de 60% dos consumidores buscam a opinião de outros na internet e 82% deste universo de usuários foram diretamente influenciados pelas análises no momento da compra.

O fenômeno do chamado consumo colaborativo não é novidade. A diferença é que com a quebra de barreiras geográficas proporcionada pelos meios online, o consumidor conquistou o posto de principal propagandista de marcas e tendências, tendo ainda a característica de impulsionar críticas, positivas ou negativas, em fração de segundos.

A opinião expressa na internet não só apoia a decisão dos compradores como também vem se tornando forte aliada das empresas. A partir dessa realidade, cresce a preocupação dos fabricantes em manter a qualidade no atendimento às exigências de seu público alvo. Os recursos disponíveis na rede podem destruir toda uma estratégia de imagem. Por isso, as corporações estão mais atentas à forma como a comunicação com os consumidores é feita e elas próprias vêm se valendo do meio online.

Diferente da última década, quando cabia em grande parte aos profissionais da publicidade garantir credibilidade a uma marca, na era das mídias sociais todos têm sua parcela de contribuição na composição da propaganda. O usuário agora é um porta-voz ativo, cada vez mais consciente do seu poder. Quem se sair melhor na avaliação dos internautas poderá ser alçado ao posto de campeão de vendas de 2009. [Webinsider]

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<strong>Moriael Paiva</strong> (moriael@talkinteractive.com.br) é publicitário e diretor executivo de criação da <strong><a href="http://www.talkinteractive.com.br" rel="externo">Talk Comunicação Interativa</a></strong>.

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2 respostas

  1. Excelente artigo. Eu costumo comprar produtos na Amazon e só realizo a compra após ler os reviews e opiniões dos demais compradores. Empresas inteligentes devem incentivar seus consumidores a externalizar sua opinião sobre os produtos e serviços, sejam positivas, o que dará mais credibilidade, ou negativas, o que fornecerá subsídios para aperfeiçoamento e melhorias.

    Abraço,

    Luciano Ayres
    http://blog.lucianoayres.com.br

  2. E mesmo com todas essas estatísticas favoráveis, pouquíssimas lojas online brasileiras estimulam os consumidores a falarem dos produtos, e as que o fazem colocam essas opiniões lá no rodapé das páginas. Estão perdendo oportunidades de negócio.

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